Thalia
Já sem fôlego, paramos o nosso beijo, encaro ele sorrindo, Stefano tenta me beijar novamente, mas eu não permito.
— Parece que tem alguém bem animadinho aqui. — eu falei com um sorriso de lado, olhando para o volume nas calças dele.
Confesso que o tamanho do documento me deixou bem satisfeita, e a fim de provar.
— Vem comigo até a minha casa? — ele falou no meu ouvido, depois deu uma leve mordida no lóbulo da minha orelha.
Eu senti um frio enorme percorrer a minha espinha e logo depois, o meu corpo inteiro se arrepiou.
— Não tenho mais nada a lhe oferecer Stefan, você já ganhou o seu presente. — falei próximo ao rosto dele.
— Claro que tem. — disse novamente no meu ouvido.
— Não insiste, Stefan. É melhor eu ir. — falei dando as costas para ele.
— Não vá... fica mais um pouco. — disse me puxando pelo braço, grudando os nossos corpos.
— Me solta, Stefan? — pedi séria, ele atendeu ao meu pedido, e se afastou um pouco de mim, levantando suas mãos em forma de rendição.
Procuro a vaca da Emily com o meu olhar por todo canto da balada, mas não à encontro, pego o meu celular para ligar para ela, e vejo uma mensagem da p*****a falando que foi com um boy para um motel, que ótima amiga.
— Ai que m***a! — falei alto, chamando a atenção do, Stefan.
— Aconteceu alguma coisa? — perguntou preocupado.
— A minha amiga me abandonou. — falei fazendo bico.
— Não tem problema, eu cuido de você. — disse malicioso, tentando me roubar um beijo.
— Não da, eu preciso ir, Stefan. — falei me afastando dele.
— Podemos nos encontrar de novo? — deu para perceber o seu nervosismo na sua fala.
— Você me leva em casa, Stefan? — respondi ele com outra pergunta.
Stefano
Fico sem saber o que responder para a Thalia, nem carro eu tenho, como vou levá-la em casa?
— Você não está de carro?
— Eu vim no carro dessa amiga minha.
— Entendi. — falei nervoso.
— Sem problemas Stefan, se você não pode me dar uma simples carona, eu vou chamar um uber. — disse se afastando de mim.
— Não, eu te levo. Vai indo na frente que eu vou me despedir dos meus amigos, e já vou te encontrar.
— Obrigada, Stefan. — falou me dando um beijo na bochecha.
Ela saí, eu vou correndo até o meu amigo Thomas, preciso do carro dele emprestado, a Thalia tem que continuar achando que eu tenho grana.
— Parabéns moleque, que beijão você deu na Thalia. — disse enquanto tocava o meu ombro, dei um sorriso amarelo.
— Cara! Preciso de um favor seu? — falei seriamente.
— Que favor? Pode falar? — perguntou tranquilo.
— A Thalia quer que eu à leve na casa dela. — falei nervoso.
— Chama um Uber. — disse tranquilo.
— Cara! Eu acredito que Thalia está super na minha, se ela descobrir que eu sou um pé rapado vai me botar pra correr. — Thomas me olhou confuso, ainda sem entender, o que eu estava querendo.
— E o que você quer que eu faça? — perguntou confuso.
— Me empresta o seu carro? — falei meio sem jeito.
— Tá falando sério, Stefano? — perguntou me encarando.
— Sério cara, eu nunca mais vou ter outra oportunidade como essa, a Thalia tá na minha porque ela pensa que sou como você. — ele me olhou balançando a cabeça negativamente.
Thomas enfia a mão no bolso da sua calça jeans, e pega a chave do carro.
— Aqui está a chave, mas depois você trás o carro de volta.
— Obrigado meu amigo. Eu só vou levar a Thalia em casa, em duas horas já devo estar de volta. — falei animado.
— Divirta-se meu garoto. — disse com um sorriso no rosto, enquanto tocava o meu ombro.
— Valeu irmão, você tá me quebrando um galhão. — falei dando um abraço nele, depois fui ao encontro da Thalia.
Thalia
Da porta de saída da balada, vejo o Stafano conversando com o amigo gatinho dele, o coitado acha que eu não saquei que ele é um pé rapado, mas eu curti a pegada dele, e vai ser só uma noite mesmo, tenho certeza que nunca mais o verei novamente. Vejo o amigo dele lhe entregar uma chave, com certeza o Stefano vai pegar o carro do amigo emprestado, só para me impressionar, saio rápido antes que ele veja que estou olhando essa cena patética.
— Vamos? — disse com um sorriso enorme no rosto.
— Sim, vamos. — falei tranquila.
Caminhamos até o carro que era um Volvo XC60, falo o meu endereço para o Stefano, e seguimos para o meu apartamento, fomos o caminho todo sem trocar uma palavra.
— Está entregue. — disse me encarando.
— Obrigada, Stefan.
— Eu já falei que o meu nome é Sthefano, e não Stefan. — disse me puxando para perto dele, me dando em seguida um beijo quente.
Essa pegada dele me deixa cheia de fogo, em um movimento rápido subo em cima do seu colo, fico de frente para ele, Stefano sobe o meu vestido, depois acerta um t**a forte no meu bumbum, e começa a beijar o meu pescoço, enquanto eu vou me movimentando em cima do seu mastro, que já está duro feito rocha. Enquanto estamos nesse clima gostoso uma luz de lanterna surge na escuridão da noite, saio rapidamente de cima do Stefano, logo avistamos o guarda do meu condomínio.
Stefano
Enquanto eu e a Thalia estávamos no maior amasso, dentro do carro, um guarda apareceu, ela saiu rápido de cima de mim.
— Boa noite! Tá tudo bem? — falou apontando a lanterna para o nosso rosto.
— Boa noite! Sim, ta tudo bem. — Thalia falou tranquila.
— Boa noite, tá tudo bem. — falei apreensivo.
— Vocês moram aqui? — perguntou apontando para o edifício imenso que a Thalia morava.
— Sim. — ele nos olhou desconfiado.
— É melhor vocês entrarem. — disse com a expressão sério, depois saiu.
— Ufaa... Essa foi por pouco.
— Você ficou com medo? — ela perguntou sorrindo.
— Claro que não.
Caímos na risada.
— Quer subir comigo, Stefan? Acho que vou precisar de ajuda com esse vestido. — ela disse me olhando maliciosa.
— Eu sou um ótimo ajudante, e vou adorar tirar... eu ia dizer, vou adorar te ajudar com o seu vestido. — falei com um sorrisinho de lado.
— Vou precisar muito da sua ajuda, eu não alcanço o zíper. — disse fazendo uma cara s****a.
— Eu posso lhe ajudar sim. — falei mordendo o meu lábio inferior.