EP 04

2556 Words
- A noite foi boa?- falei sentando no sofá. - Até foi, você não lembra de nada mesmo? - falou ele. - Não, eu não me lembro - falei e ele sorriu de lado. - Vou tomar um banho - falou saindo. Fiquei ali vendo toda aquele sujeira e peguei uns copos descartáveis que estavam espalhados e coloquei dentro do lixo e peguei os pratos sujo e coloquei na pia peguei a vassoura e o Bruno surgiu pelado. - Ai meu Deus - falei fechando os olhos e ele tapou as coisas com a mão e eu comecei a rir. - O que você tá fazendo aqui?- falou ele sério. - toma - falei jogando uma almofada pra ele. - Obrigado - falou colocando a almofada. - vim entregar o celular do Erick - falei. - Ai ele te colocou pra fazer faxina?- falou ele. - Não, eu quis limpar. O que você está fazendo aqui, assim?- falei e ele me olhou ofendido. - Sai daeeee, eu estou assim porque durmo assim e dormi aqui no quarto de hosedes - falou ele. - Entendi, a noitada foi boa né - falei. - você não lembra? - falou ele. - Não - falei séria. - Não se preocupe vai ter o filme da noitada - falou ele e em seguida riu. - filme?- falei. - Vamos - falou o Erick chegando. - Pra onde?- falei. - Praia - falou ele apontando pra prancha de surf. - vou pra minha casa - falei. - tudo bem então - falou ele. Descemos e ele foi pra praia e eu voltei pra casa. Preciso estudar pro concurso da polícia que vai ter. Fui pra casa e fiquei estudando e meu celular tocou e era o antigo numero do Erick. - Olha eu sei que não é o Erick, inclusive ele já comprou outro celular - falei brava. - Anastásia?- falou a voz. - Sim, e você não vai me assustar me dizendo meu nome ele deve está ai na agenda né - falei. - Não Anastasia, é que eu sei quem você é mesmo - falou a voz e eu desliguei. Filho da p**a!!! Não podia ser ele. Joguei o celular na cama e fui pra varanda me refrescar... Segunda feira era dia de estudar, fui pra faculdade e logo em seguida fui pra Delegacia. - Bom dia - falei quando cheguei e dois caras começaram a rir. Achei estranho mas sai dali. Cheguei na sala do Erick e ele estava conversando com o Bruno mas logo parou quando cheguei. - Que foi?- falei séria. - Nada - falou o Erick. - Estranho, pq quando eu cheguei dois caras riram quando dei bom dia e vocês pararam de falar quando entrei - falei seria. - Relaxa Ana - falou o Bruno. - Vou fazer isso pegando um café pra mim - falei levantando e saindo dali pra ir na cafeteria da Delegacia. Erick Narrando. - Pra quem você mostrou o vídeo?- falei bravo. - Fica calmo - falou o Bruno. - Não Bruno, eu não vou ficar calmo. Quero saber - falei. - Pro max e pro Diogo - falou ele. - Já falei pra não mostrar pra ninguém, vou mostrar a ela e pedir pra ela se demitir. Não quero você expondo ela assim - falei serio. - Que isso, tá xonado?- falou ele. - Que xonado uq - falei encarando ele. - O Delegado está chamando vocês - falou a Ana entrando. Saímos dali e fomos até a sala do Delegado. - Opa - falei entrando com o Bruno. - Duas mortes muito suspeita na operação que ambos fizeram no morro - falou ele jogando o jornal. - Mídia filha da p**a - falei pegando o jornal e vi a minha foto com um fuzil na capa. - Não fizemos nada - falou o Bruno. - Tem certeza?- falou o Delegado. - Temos - falei. - É bom mesmo, não vou mais aliviar vocês, vocês não podem entrar e matar inocentes - falou ele bravo. - Não são inocentes, são pessoas que mais tarde ou mais cedo entrarão no tráfico - falei. - Não estou ouvindo isso - falou ele. - minha opinião - falei. - Seu pai não era polícial corrupto e morreu do mesmo jeito naquela chacina contra policiais, você apóia a morte dele? Foi morto por um pensamento egoísta como o seu - falou o Delegado e eu o encarei. Ele sabia que eu detestava que falassem do meu pai. Sai dali e fui pra minha sala entrei e bati a porta. - UAL - falou a Ana me olhando. - Quer conversar?- falou ela. - Não - falei sem olhar pra ela. - Tem certeza?- falou ela. - Tenho, não quero conversar com ninguém. Muito menos com você - falei serio. - muito menos comigo? Ual essa doeu! É sério eu posso te ajudar - falou ela. - você vai trazer meu pai de volta?- falei. - Não mas eu posso dizer que ele não gostaria de te ver assim - falou ela. - você não sabe o que está falando - falei. - sei sim, você é um policial maravilhoso Erick, não deveria se estressar com tão pouco - falou ela. - Eu, policial maravilhoso? Você não sabe o que diz - falei olhando pra ela que parecia por fé em mim mesmo. Anastasia Narrando - Você tem razão eu não sei o que digo - falei deixando cair uma apostila e ele pegou do chão olhou e me entregou. - Se inscreveu no concurso da Polícia?- falou ele me olhando. - É não que eu vá passar, porque é difícil eu sei. Mas vou tentar - falei o encarando. - Quer ajuda?- falou ele. - Com os estudos?- falei. - É - falou ele. - Não sei - falei. - Não sabe?- falou ele. - É, não sei do tipo que não sei o que você quer com isso, você nem gosta do fato de eu está aqui - falei séria. - Não é nada pessoal - falou ele. - você nem me conhece - falei. - Nem você me conhece - falou ele. - E nem quero - falei. - Nem eu - falou ele me olhando nos olhos. Desviei o olhar e sorri de lado. - Eu aceito sua ajuda - falei. - Então vamos aos estudos - falou ele me olhando. - Você não tem que prender bandidos?- falei. - Agora não -falou ele sentando perto de mim... Estudamos em meio a telefonemas para o Erick. Ele me explicou coisas que eu nem imaginei cair na prova. - Porque você quer ser policial?- falei. - E você? Pq quer ser policial? - falou ele me olhando. - Responder uma pergunta com outra não é inteligente - expliquei. Ele me olhou e eu o encarei. - Meu pai - falamos juntos. - Seu pai?- falei. - Seu pai? - falou ele. - Seu pai num morreu?- falei. - Sim, resolvi ser policial depois que ele foi morto em uma chacina contra policiais aqui no Rio - falou ele. - Nossa! Não sabia - falei. - O que seu pai tem a ver com você querer ser policial?- falou ele me olhando. - Ele me incentiva a seguir meus sonhos - falei. - Entendi - falou ele. - E a sua mãe?- falei. - Morreu quando nasci e como sou filho único sou só eu - falou ele. - Nossa! Mas o Bruno é como um irmão pra você né- falei. - É sim - falou ele. - Entendi - falei. - Os estudos virou conversa - falou ele. - É né - falei rindo. - bom, vou embora agora - falou ele. - também - falei levantando. Os dias seguiram e o Erick me ajudava sempre que podia pra o concurso. - Você tem certeza?- falou o Erick me olhando. - Tenho. Não quero ir nesse racha não - falei seria. - Vai ser legal - falou ele. - Mesmo assim - falei indo em direção ao meu carro. - Não vou insistir - falou ele me olhando. - Obrigada, tenho que estudar - falei entrando no carro. - Quer ajuda?- falou ele me olhando. - Não. Eu vou passar a madrugada estudando para as provas da faculdade - falei olhando no retrovisor enquanto dava ré. - Levo sushi - falou ele e eu freiei o carro e encarei ele. - Como?- falei. - Vou estudar com você - falou ele. - Mas eu vou estudar pra prova da faculdade - falei. - Isso é um não?- falou ele. - Não, tudo bem. Pode ir - falei. - chego às 23:00 - falou ele. Sai dali e ele ficou lá. Não sei o que deu no Erick mas ele está tão prestativo e sem falar que ele é lindo. Erick Narrando. - Carona?- falou o Bruno. - Sobe - falei. - Tudo certo né?- falou ele se referindo ao racha. - Vou pra casa da Ana - falei. - Quê? Tá gostando dela?- falou ele. - Não! Você sabe, estou solteiro e ela é bem gata. Até me esqueci de quando fiquei com ela -falei. - Te lembro com o vídeo - falou ele. - Apaga esse vídeo Bruno - falei. - como?- falou ele. - apaga UE - falei sério. - você tá gostando dela - falou ele. - eu não - falei parando a moto no acostamento e ele desceu. Anastasia narrando - Pensei que não viria - falei abrindo a porta para o Erick. - Falei que vinha - falou ele me olhando. - Pois é, e trouxe pizza - falei. - não achei sushi - falou ele. - a essa hora é complicado mesmo - falei. - E então, o que vamos estudar?- falou ele. - Primeiro vamos estudar o pq de você tá sendo tão legal comigo - falei. - porque você é uma garota bacana - falou ele. - Sabe, eu chava realmente que você me detestava - falei pegando um pedaço de pizza. - Você é mais legal do que aparentava ser - falou ele e eu sorri de lado. - você também - falei eem seguida fui no quarto pegar meus livros. Erick Narrando. A Ana saiu da sala e o celular dela começou a tocar só vi por que estava em frente a mim, ele estava no silencioso. Olhei e vi o nome, Erick Ligando. Como eu ligando? Atendi o celular. - Alô - falei desconfiado. - cadê a Ana?- falou a voz. - quem é?- falei. - É o erick - falou a voz. - quer deixar recado? Ela está no banho- falei mentindo. - não - desligou o cara.- O que você tá fazendo com meu celular?- falou ela. - Te ligaram do meu antigo número - falei. - E o que disseram? - falou ela. - eles sabem seu nome - falei. - olharam na agenda- falou ela. - pode ser mas acho bom você ficar esperta- falei. - relaxa - falou ela me olhando. - impossível- falei. - vamos estudar - falou ela. - vamos - falei puxando ela e dando um beijo ela parou o beijo e me olhou. - não é uma boa ideia- falou. - pq- falei. - tanta coisa- falou ela sentada no meu colo e eu lhe dei um beijo no pescoço e ela me olhou e logo me beijou. Paramos o beijo e a encarei. - Disseram que era eu - falei. - como assim?- falou ela. - quem tava do outro lado da linha disse que era eu - falei. - e?- falou ela me olhando. - E, é a chance que tenho de pegar alguém de lá - falei. - quê? Mas você não sabe se é um bandido ou alguém de bem - falou ela. - Alguém de bem não te liga e usa o meu nome, é óbvio que eles sabem que você é da polícia - falei. - acontece meu amor que eu não sou da policia- falou ela levantando do meu colo. - ainda né - falei puxando ela de volta ao meu colo. - você está muito ousado hoje- falou ela me olhando. - você não se sente nem um pouco atraída por mim?- falei a encarando. - acho melhor a gente estudar - falou ela. - acho melhor a gente ficar junto - falei dando um beijo nela de tirar o fôlego, beijei seu pescoço e senti ela se arrepiar. - como é bom sentir seu cheiro de novo - falei enquanto beijava seu pescoço e ela se afastou e me olhou. - outra vez?- falou ela. - me atrapalhei - falei e ela sorriu. - vem cá - falou ela me puxando em direção ao seu quarto. Entrei lá e era pintado de branco e rosa, com fotos dela por todo canto. - Que quarto lindo - falei. - vai ficar mais - falou ela me olhando. - a é?- falei indo até ela. - É sim, até porque te chamei pra me ajudar a trocar aquele quadro de lugar - falou ela e eu sorri e agarrei. - tá maluco?- falou ela rindo. - não, mas vou ficar - falei beijando ela. Anastásia Narrando. Como pensei!!! Acordei e estava numa cama enrolada nua com o Érick dormindo do lado. Meu Deus! O que eu fiz. Levantei dali peguei uma roupa fui no banheiro tomei um banho e quando voltei ao quarto o Erick estava de cueca e me olhando. - Bom dia?- falei envergonhada. - Bom dia - falou ele piscando o olho pra mim e eu só fiquei ainda mais vermelha. - Eu vou, tomar café, você quer?- falei. - Quero sim, vou tomar um banho e já chego lá - falou ele levantando. - OK - falei e em seguida peguei meu celular e sai dali. Fui pra cozinha e preparei um café da manhã ótimo, logo meu pai me ligou. - Bom dia Anjo - falou ele e eu sorri com o celular no viva-voz tentava fazer o café e falar com ele. - tá feliz?- falei. - deu pra perceber?- falou ele. - sim - falei. - depois explico os detalhes- falou ele e eu sorri. - Seu banheiro é tão rosa - falou o Erick e eu tirei o viva-voz e peguei o celular. - quem está aí Ana? - falou o meu pai preocupado. - relaxa pai- falei. - Tem um rapaz aí, ele dormiu ai? Ana me conte, quero saber tudo - falou o meu pai preocupado. - Está tudo bem!! Não se preocupa- falei seria. - É o Rafael?- falou ele. - Não!!! Não quero saber do rafa ele e vou desligar- falei desligando e o Erick me olhava sentado à mesa. - Panquecas?- falei soltando o celular. - Quem era?- falou ele. - Meu pai- falei. - e o nome dele é Rafael?- falou o Erick. - Não- falei desviando os olhos dos dele. - Então quem é Rafael? - falou ele. - Meu primo - falei séria. - entendi - falou ele. O café foi legal e até conversamos muito inclusive sobre o que aconteceu. No outro di fomos na Praia e finalmente chegou o dia de voltar ao trabalho. Minha relação com o Erick ia muito bem, estávamos nos conhecendo e ele era um cara incrível. Erick Narrando Eu sentia algo pela Ana, ela era especial. Talvez ela me perdoe se eu abrir o jogo com ela ou talvez ela nem olhe mais na minh cara. Mas sinto necessidade de contar a verdade. - Eii- falou o Bruno me tirando dos meus pensamentos. - Oi - falei. - Pensando nela?- falou ele se referindo a Ana. - Não - falei sério. - sei - falou ele. - Erick - falou a Ana entrando na sala. - Oi - falei. - Posso tirar a tarde de folga? Vou no médico, não estou me sentindo bem - falou ela. - Claro! Quer companhia?- falei. - Não!!! Muito Obrigada mas eu prefiro ir só - falou ela e em seguida saiu. - Tomou hein - falou o Bruno. - i****a! - falei batendo nele e ele riu. Ana Narrando. - Acho uma piada o Sr. Me pedir esse exame- falei. - Você tem certeza que não tem chance?- falou o médico me olhando. - Doutor eu transei há três dias com um cara com proteção. Ou seja! Impossível -falei nervosa. - O que posso fazer é passar outro mas não tem pra onde Ana. Você está gravida- falou ele. - Como grávida doutor, de quem? Meu Deus!!!- falei nervosa. - O fato é: você vai ter um filho - falou o médico e eu peguei minha bolsa e sai dali. Comecei a chorar!!! Era impossível aquilo está acontecendo comigo. Como grávida? De quem? Só pode ser erro! Quero ligar pro Erick mas se ele não quiser olhar na minha cara mais? Grávida e não sei quem é o pai. Eu quero morrer!!! Como isso foi acontecer? Como assim? Fui pra casa e comecei a chorar. Erick Narrando. Três dias se passaram e a Ana não deu notícias, LIGO e ela não atende já fui no prédio e o Porteiro diz que não sabe dela. - Para de ligar seu trouxa - falou o Bruno pegando meu celular. - Me dá - falei puxando o celular da mão dele. - Cadê meu amigo que passa o rodo em geral em? Saudades dele - falou o Bruno e logo saiu. Fiquei tentando ligar de novo pra Ana e nada.
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