Eu não sei o que é f********o há meses, meses desde que a minha maldita secretária começou a trabalhar comigo. Minha mão, coitada, não aguenta mais ficar batendo uma, toda santa noite é a mesma coisa.
Eu fico ali, ouvindo Dominique me passar todos os dias o bendito cronograma dos casos futuros e, como um maldito pervertido que sou, só penso na forma como deveria debruçá-la sobre a minha mesa, afastar as suas pernas e verificar que calcinha estaria usando.
Droga, eu não preciso olhar para baixo para saber que o meu p*u está ereto. Acho que já virou rotina, e olha que tentei, e Deus sabe como, ficar longe dela. Fui atrás de outras mulheres, e nada: o filho da p**a do meu p*u não estava nem aí. Ele quer mesmo a senhorita Ferreira, aquela cujo nome me deixa a ponto de precisar de banho gelado todo dia.
A mulher não sabe, mas conseguiu me deixar de quatro por ela. Não consigo nem assistir filme pornô, mesmo daqueles que faria qualquer homem b*******a punheta bem gostosa. Acho que ela é uma maldita bruxa que me enfeitiçou. Quando saio para alguma balada — e olha que isso é raro de acontecer por ser um homem público —, pego alguma gostosa e ela começa a passar as mãos pelo meu peito e depois desce pelo meu p*u, eu penso: agora, sim, vou ter uma bela bocetinha. Mas o que acontece? Novamente o meu p*u nem se levanta, acabo desistindo e saio da boate louco.
O que eu faço? Desconto nela, e sei que ela não tem culpa — ou melhor, ela tem, sim, por ser tão gostosa! Por fazer me deixar tão dolorido. A vontade é imensa, e Deus sabe como eu fantasio com ela deitada, com as pernas escancaradas em cima da minha mesa, e eu ali, me deleitando com as curvas com que foi bem abençoada, caindo de boca naquela bocetinha suculenta escondida por trás da calcinha.
— Senhor, me ajude! — peço, gemendo, ao sentir a água gelada caindo pelo corpo no chuveiro e desejo do fundo do meu coração que o meu p*u abaixe para poder ir trabalhar.
Sei que se eu não colocar a mão nele e começar a trabalhar, com certeza estarei fodido, então o que eu faço? Bato com vontade mesmo, pensando naqueles peitões em minha boca, e depois o meu p*u neles, fazendo uma bela espanhola daquelas bem gostosas. Ah, como eu gostaria de vê-la gozando ao sentir os meus dedos socando com gosto dentro da bocetinha apetitosa, e depois, ah, sim, antes de ela sentir o meu p*u dentro dela, faria Dominique se ajoelhar no chão e colocaria sua boquinha ao redor dele e foderia bem gostoso. Somente esses pensamentos bastam para que eu possa gozar muito, e foi muito bom.
Droga, estou tão trêmulo, que quando olho novamente para o meu p*u, vendo que ele ainda está meio duro, quase gemo de frustração.
— Seu filho da p**a, pode abaixar, que hoje eu quero chegar naquele bendito fórum sem nenhuma ereção — praticamente imploro para ele.
Desde que Dominique começou trabalhar comigo, tudo virou uma simples tortura, e se é para pagar os meus pecados em vida, gostaria que não fosse dessa forma.
Quando saio finalmente do banheiro, a minha pele está toda enrugada, e meu corpo, bem gelado — quero dizer, quase todo o corpo, porque o p*u não congela nem a p*u.
Acho que vou comprar uma bolsa térmica e deixar no freezer aqui de casa, para quando eu tiver pensamentos nada puros, colocar a bolsa para ver se ele enfim amolece — tenho minhas dúvidas se um dia isso vai acontecer.
Puxo a toalha e passo nos cabelos antes de secar o corpo. Vou ao meu guarda-roupa, nu mesmo, e pego meu terno e o restante das peças. Uma vez arrumado, passo meu perfume Ferrari Black, me olho novamente no espelho, verifico que estou bem, sigo direto para porta de saída. No elevador, me lembro que não tomei café da manhã e que assim que chegar ao fórum, devo pedir café para Dominique.
Vou para o meu carro assim que chego ao estacionamento. Uma das coisas que eu mais gosto é, além de café e mulher gostosa, carro. O meu bebê é um Audi A8 preto, e sinto muito ciúme dele — não é para ter?
Ligo o carro e saio logo, pois não quero me atrasar. Ainda que de uma coisa eu tenha certeza: o dia vai passar bem lentamente.
O bom de morar nessa cidade é a agitação, porque o trânsito costumeiro me faz pensar todos os dias se devo ou não sair de casa. É cansativo ficar preso no carro em engarrafamentos. Por um milagre, entretanto, hoje não houve tanto trânsito. Chego logo no fórum, e assim que paro o carro, respiro fundo, desejando que hoje o dia seja melhor que ontem.
Ando muito cansado... Deus, como gostaria que os casos que julgo não demorassem tanto para ser resolvidos. Ah, como estou a fim de ir para o interior alugar alguma casa para passar o fim de semana... Eu não sou mais um adolescente que vive a vida como se fosse o último dia. Não, sou um homem feito, de quase quarenta anos, que gosta de viver tranquilamente — é claro, de vez em quando, também gosto sair para dar uma curtida, ainda que não o tenha feito tanto quanto gostaria nos últimos tempos, como já mencionei antes.
Ligo o alarme do carro, vou em direção aos elevadores. Uma vez seguindo para meu andar, começo a ficar ansioso novamente, porque, sim, logo verei a mulher que me deixa muito duro. Quando as portas do elevador se abrem, eu a vejo distraída, tão linda e tão gostosa, que me controlo para não puxar Dominique para o meus braços. O que eu faço, então? Pisco o olho. Droga, homem, se controla perto dessa mulher.
Depois que conversamos sobre a agenda do dia, sigo para o minha sala, fecho a porta e guardo as minhas coisas no armário. Em minha mesa, noto que o computador já está ligado, e me sento e começo a trabalhar. Não demora muito, chega um e-mail bem curioso que, quando vejo, é da Dominique.
Descubro que a minha linda secretária vai usar uma fantasia bem sensual, e só de ler isso fico bem duro novamente.
E sem saber como reagir.
Eu tinha de excluir a mensagem e esquecer o que aconteceu — no mínimo, ela mandou errado. Só que não consigo parar de imaginá-la naquela fantasia.
Como gostaria de ver Dominique assim.
Tomo uma decisão e começo a escrever, contando que vi a foto e de como estou e******o. Eu a ameaço a vir até a minha sala na hora do almoço e envio o e-mail, me esquecendo de tudo em seguida.
Quando dá a hora do almoço, me recordo e vejo que ela não me obedeceu. Ligo para ela, que retorna, nervosa, dizendo que virá em breve.
Enquanto a espero, meu p*u fica louco para sair para fora, então o tiro bem antes de Dominique entrar na sala.
— Quero que você tranque a porta e venha até a em minha mesa! — ordeno.