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3030 Words
____Madson____ Uma semana que entrei no morro para dar início a minha tão sonhada missão. Estive em diversas missões de pacificação,porem esta esta se tornando algo emocionante e diferente das diversas outras que ja enfrentei durante a minha carreira. Com esse tempo que estou aqui estou aqui,optei por sair da casa do tal DG, não ficaria bem passar esse tempo inteiro em sua casa,se bem que teria mais chances de arrancar informações deles. Com a minha decisão de sair daquela casa,Ph conseguiu uma para mim a uma esquina do meu mais novo "amigo" . Depois que cheguei aqui o vi apenas três vezes,o que estava atrasando o meu desenvolvimento nas informações. No momento estava deitada em minha cama pensando em uma forma de me aproximar de todos que possam me ajudar tendo como principal o Ph. Ele parece ser o tipo de cara que não permite aproximação de alguém a não ser que seja seus melhores amigos,o que me parece ser apenas DG. Com tudo que está acontecendo, agradeço por meu pai não ter me ligado atrás de informações que não tenho. Sou acordada dos meus pensamentos com alguém batendo na porta como se estivesse fingindo de alguém. Não sei para quê esse desespero todo. Me levanto de minha cama descalça,ajeito minha roupa no corpo e desço para o andar de baixo,com os passos calmos me dirigi até a porta abrindo a mesma. ___O que você faz aqui?___meu olhar sobre a pessoa a minha frente não deixava escondido o misto de emoções. ____Você veio mesmo,não estou acreditando nisso___ em uma forma de demonstrar seu nervosismo e descontentamento,suas mãos passam pelo seu rosto como se tentasse acreditar ao contrário do que estivesse vendo a sua frente. ___Você sabe que esse é o meu trabalho ___me encosto no vão da porta com os braços cruzados sobre o peito. Não estava entendendo o que ela estava fazendo parada em frente a minha porta se havia dito que prosseguiria com a minha missão. Percebendo que ela não iria embora por agora,me retiro da frente da porta lhe dando passagem para que entrasse,e assim foi feito. ___Elizabeth,eu deixei claro que não desistiria de pacificar esse lugar,esse é meu trabalho e não vou deixar de fazer algo que gosto só porque você não apoia ____ me sento no sofá a encarando de forma séria____ não precisa se preocupar que ninguém irá descobrir que nos conhecemos e que possivelmente você sabe do meu objetivo aqui,a menos que você conte____se sentando na poltrona a minha frente, Elizabeth me encarou de forma que me repreendesse e me aconselhasse em tudo que pretendo fazer. ____ Você está se arriscando em algo que te matará e não vou fazer parte disso,se me perguntarem,sinto muito mas irei contar,você sabe muito bem que não vou arriscar perder a minha vida e familia por causa de uma loucura de sua parte___ sua forma fria de dizer tais palavras me fez ter total certeza de que ela não era uma pessoa confiável. ___Ninguém vai te perguntar nada___prendo o meu cabelo em um coque frouxo sem desviar meu olhar dela___mas se você não quer se envolver ou ser suspeita de algo, sugiro que você vá embora___as pessoas que se envolvem nesse tipo de coisa não tem escolhas,ou se afastam e esquecem de tudo que lhes foi ensinado ou permanecem esquecendo que possuem família e amigos. Liz,sem pensar duas vezes assentiu e se levantou pronta para ir embora. ___Eu não te conheço e você também não me conhece,somos estranhas uma para a outra___algo nessa garota me dizia que não era confiável,por mais que tivéssemos anos de amizade, Liz sempre me fez desconfiar de cada ação e palavras que saíssem de sua boca, novamente teria que ficar de olho nela. Ao me olhar pela última vez como se me avisasse algo,ela se dirigi até a porta e sai a fechando por atrás de si. Se quisesse me manter segura até concluir esse ordem de meu pai,teria que grudar nessa garota e garantir que nada saia de sua boca,se necessário a manteria em algum lugar afastado daqui,mas certamente meu pai não aprovaria meu ato. Com o dia passando incrivelmente rápido,passei o dia inteiro assistindo series e filmes acompanhada de um pote de sorvete e barras de chocolate,apesar de não gostar muito de doces durante a semana,optei por quebrar umas de minhas regras. Ao olhar as horas em meu celular,acabei me assinando por serem 18:30. Como se estivesse em alguma prova contra o tempo,me levantei da poltrona deixando tudo que sujei na pia da cozinha para lavar mais tarde e subi para meu quarto. Pegando uma lingerie preta e um par de roupa em meu guarda roupa os deixando sobre minha cama,entro no banheiro me despindo. Vinte minutos depois saio do mesmo enrolada em uma toalha,me troquei vestindo um conjunto moletom branco e desci para a cozinha atrás de algo para fazer de janta. Após optar por algo mais rápido e prático de se fazer,termino quando alguém bate na porta,o que me era estranho já que não conhecia ninguém aqui. Saio da cozinha secando as mais em um pano de prato que estava utilizando para terminar os meus afazeres na cozinha, após destrancar a porta a abro encontrando dois seres parados diante mim. ___Oi___sorrio ao ouvir aquela voz grave me comprimentar,as vezes me surpreendia com o fato deles agirem normalmente comigo, geralmente seria mais complicado me aproxima de pessoas como eles. ____Oi meninos ,entrem___me afasto da porta lhes dando passagem para que entrassem e assim fizeram___querem jantar? Terminei de fazer agora___fecho a porta seguindo para a cozinha tendo eles me acompanhando. ___Eu aceito___ apontando para o balcão para que Dg se sentasse___Não sei ele____apontou para Ph que o olhava sem acreditar em suas palavras. A amizade desses dois poderia ser descrita como uma simples palavra:perfeita. ___ Como se eu fosse negar comida de graça___assenti pegando os talheres e copos para os servirem,por mais que soubesse que tudo aquilo fosse uma missão,a sensação de ter alguém por perto era insubstituível. ___Olha, não sei se vocês vão gostar,mas é a minha comida preferida___sorrio em meio a dúvida___ temos arroz, estrogonofe de frango___ pude perceber certa animação em suas feições,o que de certa forma me deixou curiosa. ____VOCÊ ESTA DE BRINCADEIRA?___foi inevitável esvonder a cara de confusa pela reação de ambos,o que os fez entenderam a minha dívida em suas reações____nosso prato favorito____dg explica fazendo-me sentir um alívio. Sempre gostei de ter algo que agradace as pessoas que me acompanham,isso não quer dizer que faço tudo em função a outras pessoas,mais sim que prefiro algo que agrade as duas partes. Nos servimos em meio a conversa, algo que me fez esquecer em qual lado eu estou diante a guerra que estará prestes a acontecer aqui,por um momento parei para observar ambos conversando, certamente nada abalaria a amizade desses dois,o que me faz crer que um protegeria o outro chegando a dar a própria vida para a segurança de ambos. Por alguns segundos, desejei ter os conhecido em outra circunstância,talvez seria melhor do que esta situação em que estou vivendo. ___Obrigada___a atenção de ambos sobre mim estavam a procura de um motivo para tal agradecimento. ___Pelo o que?___a sincronia de ambos eram incríveis, pareciam ler o pensamento um do outro,pois é impossível conseguir fazer uma mesma pergunta ao mesmo tempo que o outro duas vezes seguidas. ____Por me ajudarem,ninguem nunca faria o que vocês fizeram por mim___seco um pequena lágrima que molha meu rosto,as lágrima falsas que permito cair aqui,provavelmente serão verdadeiras algum dia,mas enquanto isso não acontece, faço meu trabalho dem ao menos pestanejar. ___Não precisa agradecer___dg com seu jeito carinhoso e protetor,acaricia minhas mãos sobre o balcão. Ele poderia ter escolhido outro rumo de vida,assim tudo seria fácil e iria adorar tê-lo como amigo. Terminamos o jantar com muita conversa e risos deixando os assuntos inconvenientes de lado. Após organizar minha cozinha a deixando completamente limpa, resolvermos assistir algum filme até ambos terem de ir embora,o que não demorou acontecer Com os pensamentos presos em um forma de como descobrir informações sobre esse lugar,acabo pegando no sono,mas não consegui dormir por muito tempo já que acordei com um ligação de meu pai. ___Oi pai___me santo sobre a cama na tentativa de espantar o sono e me manter acordada. ___Oi madson,preciso que você venha na delegacia o mais rapido que puder___ a primeira coisa que pensei foi se meu estava feriado ou algo do tipo. ___Pai você está bem?___ não neguei o quão preocupada estava,papai era a única pessoa que eu tinha na minha vida,perdi pessoas o suficiente para tentar esconder o medo de o perder também. ____Madson,assim que você chegar eu te explico, só peço que venha até a delegacia___apenas confirmei minha ida até lá,algo grave havia acontecido,so pedi a todo momento que não fosse algo com ele. Ao encerrar a ligação,jogo meu celular sibre a cama e me levanto rapidamente para me arrumar,o nervosismo e a preocupado estava me sufocando a ponto de não me importar em me arrumar com calma. Fiz minha higiene matinal,vesti a primeira roupa que encontrei e desci as escadas atrás de minhas chaves,as peguei seu sobre a estante e sai. Ao me aproximar da entrada do morro,avisto dg e Ph conversando com alguma vapores responsáveis pela segurança da barreira,em questão de segundos, ambos me avistaram e se aproximaram. ___Oi madson___o sorriso no rosto de dg ao me comprimentar era contagiante,o que me fez retribuir. ___ Oi___o cumprimento e olho para Ph que certame se perguntava para onde estaria indo___Estou indo na cidade resolver alguns problemas pendentes, volto em alguns minutos___ ambos assentem sem fazer nenhum comentário. ___Ok, cuidado___ DG toca na porta de meu carro e me encara por algum segundos deixando evidente sua preocupação em saber que, supostamente,teria um maluco atrás de mim, porém pude notar que Ph me observava de outra forma,ele estava ficamdo desconfiado,terei que ficar esperta com ele ou acabarei sendo descoberta. ___Tchau meninos___ arranco com o carro sem olhar para ambos,ao passar oela barreiras aumento a velocidade indo em direção ao centro da cidade, não poderia ir direto para a delegacia ou alguns vapores desconfiariam. Se meu pai visse a velocidade que ando levaria uma bronca das grandes,como se ele também não andasse acima da velocidade permitida. Em poucos minutos chego na delegacia podendo ver alguns policiais conversando encostados nas viaturas que deveriam estar fazendo a ronda da manhã. Apenas olho em suas direções e entro passando por uma da secretarias responsáveis por encaminhar os casos para meu pai. Caminho pelo corredor encontrando alguns outros policiais conversando entre si, apenas os cumprimento com um aceno de cabeça e bato na porta da sala de meu pai no final do corredor,ao receber uma confirmação que pudesse entrar, abro a porta entrando e fechando a mesma. ___Oi pai___o cumprimento com um abraço apertado assim que o mesmo se levanta de sua cadeira___ o que o senhor tem para me dizer?___ me sento a sua frente sendo direta no assunto já que isso veio me encomodando desde a saída do morro. ___Como anda a missão?___ pude perceber que papai tentava adiar a conversa importante que fez-me vir até aqui. ___Está lenta,vou tentar me aproximar cada vez mais deles___ comento brincando com minhas mãos sobre a mesa de meu pai que havia se sentado novamente,aquels enrolação estava me corroendo___quanto mais rapido melhor,e Ph esta desconfiando de algo ___ percebo ter comentado algo que não devia ao ser interrompida pelo meu pai. ___Se qualquer coisa começar a dar errado você sai,não importa o que for. O nosso acordo foi você continuar se nada desse errado e sem ninguém desconfiando___apenas assenti por saber que não teria como contestar já que foi feita uma promessa de minha parte sobre essa missão. ___Você tem noticia do Carlos,pai?___notei seu semblante mudar me fazendo crer que seria sobre ele a conversa importante que papai queria ter comigo. ____Filha o Carlos está no hospital__eu coração acelerou ou ouvir tais palavras,um nó se formou em minha garganta fazendo-me prender as lágrimas que se formavam em meus olhos___ele foi baleado em uma invasão,não sabemos seu real estado de saúde___ ao fechar os olhos, sinto a primeira lágrima cair molhando meu rosto. ___Eu quero ir vê-lo___abro os olhos encontrando meu pai me encarando preocupado com minha reação,seco a lágrima em meu rosto segurando as outras. ____Você não pode abandonar a missão agora, Madson,te mantenho informada sobre o caso dele,se sair agora seremos descoberto___assenti lhe dando total razão de suas palavras,irei me concentrar em minha missão,nada poderia dar errado___filha?___a voz de meu pai me desperta de meus pensamento____você tem que voltar___assenti me levanto,me despeço dele e saio de sua sala fechando a porta atrás de mim. Meus pensamentos não saíam das palavras que meu pai havia me dito naquela sala. Carlos havia se tornado alguém muito importante em minha vida,ele se tormou alguém insubstituível e alguém que me fazia arriscar tudo para o proteger. Andei pela cidade até resolver voltar para o morro, não estava conseguindo me controlar para retornar ao lugar onde exigia meu esforço e minha concentração. Meu rosto estava inchado por ter chorado,o carinho que tenho por Carlos era enorme e insubstituível e saber que ele não estava bem me deixou fora de mim, não tinha controle sobre nada,a última vez que fiquei assim foi quando vi que minha mãe não entraria pela porta da minha casa e me abraçaria após uma viagem cansativa. Chegando na entrada do morro fui barrada pelo vapor por estar com o vidro do carro fechado. ___Desculpa Madson___ assenti para seu pedido após ter abaixado o vidro,o nó formado em minha garganta não me deixariam falar nada ou começaria a chorar novamente___esta tudo bem?___sinto as primeiras lágrimas em meu rosto,se antes estava tentando manter algum tipo de controle,ele não existia mais,as lágrimas molhavam meu rosto me fazendo deixar o primeiro soluço escapar por entre meus lábios. Vejo RD(Rodrigo Domingues) pegar o radio em sua cintura fazendo uma transmissão para alguém,sua forma indicava o quão sem jeito ele estava com aquela situação___ Dg,a Madson chegou chorando,o que eu faço?___RD e Dg se tornaram as pessoas mais próximas de serem chamados por mim de amigos,pode parecer estranho por os terem como uma missão em que não se devia criar laço amigáveis, porém adoro eles. Sinto algo diferente perto de ambos,não sei bem o que é,mas sinto que devo os proteger. Rd não me deixou subir enquanto DG não chegasse,o que não demorou muito,em poucos minutos ele estava se aproximando da barreira. ___O que aconteceu pequena?___desde que estabelecemos essa pequena amizades, DG passou a me chamar assim. Como se precisasse urgentemente de um abraço, desço do carro e o abracei fortemente me pondo a chorar em sei ombro. ____Ele esta no hospital___um soluço escapa pelos meus lábios fazendo DG acariciar meus cabelos calmamente___ele vai morrer,ele vai me deixar,todo mundo faz isso,eu não quero perder mais ninguem____ a sensação de perdar estava presa em meu peito me sufocando,era a mesma sensação de anos atrás,a mesma sensação que senti ao ver a mulher que me dei a vida dentro de um caixão,a mesma sensação de medo que sinto todas as vezes que meu pai enfrenta uma invasão,era uma sensação que sufocava e doía. ___Calma pequena,respira___ suas mãos me afastam calmamente e tocam meu rosto secando as lágrimas___quem esta no hospital?___ ao respirar fundo tentando me controlar,olho em seus olhos que me transmitiam confiança e tranquilidade. ___Carlos,ele se tornou...____dei uma pausa para pensar o que exatamente Carlos havia se tornado em minha vida___um amigo e agora vai me deixar como todos os outros___ seus olhos fixados nos meus tentavam me acalmar. ___Ele não vai te deixar,você não pode pensar negativo___assinto ainda com lágrimas em meus olhos e rosto,ele estava certo, porém algo insistia em dizer que nada estaria bem. ___Você promete que não vai me abandonar,promete que não vai sumir como todos fazem?___sei que o que estou fazendo irá fazê-lo se afastar,mais acho que não quero que ninguem saia da minha vida,não agora,talvez mais há frente não me importarei com a distância entre nós, certamente conseguiria me manter normal e com minha rotinas de sempre. ___Por que você esta perguntando isso? ___ pego em sua mão a apertando, seu olhar demostrava o quão confuso ele estava, não tirava seu direito pois também ficaria em uma situação dessas. ____Só me promete____apenas reforço minha pergunta, não poderia lhe explicar ou ao menos lhe dar uma pista do que está por vir. ____Eu prometo___ainda confuso, DG apenas concorda___ vamos,vou te levar para casa___ assenti entrando em meu carro indo para o passageiro e ele no do motorista___RD,leva a minha moto até a boca___com a confirmação do amigo, DG subiu o morro com meu carro. Sei que estou fazendo meu trabalho,a minha vida é esta, é entrar em um lugar onde tudo é fora da lei e prender os criminosos, porém a mesma sensação que senti ao entrar nesse lugar estava presente, minha mente insistia em me por dúvidas do que estava fazendo,as quais nunca existiram e nunca e não existiam até passar por aquela barreira sendo consolada por um traficante e um dono de morro que se preocuparam comigo. Eu teria que manter essa minha mente, tranquila e focada apenas em cumprir minha missão. Posso ter a sensação que me arrependerei mais a frente,mas teria que arriscar...
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