THIAGO
— Analu! - bato na porta pela milésima vez. — Eu não sei se tu lembra, mas as tuas aulas começam hoje!
Já tava cansado de esperar e por isso resolvo pegar a chave reserva do quarto e entrar para ver o que tá acontecendo. Quando a minha sobrinha disse que não ia me incomodar, eu não imaginei que isso significava que ela ficaria vinte e quatro horas no quarto fazendo sei lá o que sem ver a luz do sol como se fosse uma vampira. Às vezes eu passava dias sem nem olhar na cara dela e só sabia que tava viva, porque a comida sumia da geladeira, do microondas e dos armários. Pelo menos ela comia e eu sabia que não morreria de fome.
Coloco a chave na fechadura, giro e abro a porta, me deparando com o quarto vazio e uns gemidos vindo do banheiro. No primeiro momento, achei que a Analu pudesse ter se machucado e por isso entrei sem avisos e para a minha surpresa, a encontrei de joelhos no chão e completamente pelada com um fone de ouvido olhando para o celular que estava em uma de suas mãos enquanto a outra mão acariciava sua b****a.
Analu gemia de um jeito tão gostoso que eu não conseguia tirar os olhos dela. A menina na minha frente estava concentrada demais no filme pornô que passava na tela do seu celular para notar a minha presença.
Seus dedos faziam movimentos circulares no seu c******s e eu podia ver o quanto estavam molhados. Seu corpo era magro, sua barriga era extremamente reta e seus s***s pequenos o suficiente para caberem na minha boca... Não que eu queira chupar os p****s da minha própria sobrinha, é apenas uma observação.
Porra, essa vagabunda é gostosa!
Quase perdi o controle quando ela gozou e soltou um gemido mais alto.
Por incrível que pareça, a Analu não notou a minha presença logo depois que chegou ao orgasmo. Ela é mais lerda do que pensei, primeiro ela tirou os fones das orelhas, desligou a tela do celular, o colocando no chão com cuidado, pegou uma toalha que estava do seu lado e só quando se levantou, percebeu que eu estava a observando.
— Tio? - seus olhos se arregalaram e eu dei um sorriso malicioso. — O que o senhor está fazendo aqui? - ela se enrolou rapidamente na toalha, me tirando uma visão perfeita do seu corpo.
— Essa casa é minha. - respondo como se fosse óbvio.
— Isso não te dá o direito de me ver em um momento íntimo sem a minha autorização, tio Thiago.
— É, tu tem razão. Na próxima vez, eu peço permissão. - falo rindo e saio do banheiro.
Era para eu estar indo na boca resolver umas paradas, mas vou ser obrigado a b*******a punheta antes porque fiquei duro igual pedra vendo a Analu daquele jeito.
Apesar dela ser filha da minha irmã, nós nunca tivemos um relacionamento tio-sobrinha e eu não me sinto culpado por sentir t***o em uma garota deliciosa como ela.
***
Quando desci a escada, encontrei a Analu com cara de poucos amigos na sala.
— Quer que eu te leve na escola? - pergunto.
— Não precisa, Thiago. Apenas me diga onde é e eu irei sozinha. - ela responde ríspida.
— Tu tá bolada porque eu te vi tocando s******a? Olha, eu achei que você tinha se machucado por causa dos gemidos e por isso entrei no banheiro.
— Quanto tempo você ficou me olhando?
— Qual é, Analu? Eu sou homem, óbvio que fiquei entretido.
— Eu sou uma pessoa, Thiago, e não um objeto s****l para seu entretenimento. - ela fala magoada e eu me sinto culpado por ter me masturbado pensando nela.
— Me desculpa, de verdade. Eu não queria te deixar m*l. - me aproximo dela e a Analu começa a chorar. — Eu já pedi desculpas, prometo ficar longe. - ela balança a cabeça negativamente e tenta limpar as lágrimas.
— É por isso que eu odeio homens! Vocês sempre agem dessa forma suja e egoísta pensando apenas no próprio prazer...
— Tá. - tento pensar em algo pra falar que pudesse ajudar e nada vem na minha cabeça. — Me fala como eu como me desculpar, eu faço qualquer coisa.
Sabia que a Analu tinha razão em ficar chateada, afinal não é porque eu não sinto nenhum vínculo familiar com ela que posso ficar observando a garota se tocar. Fui bem filho da p**a e se a minha mãe souber é capaz de entregar a minha cabeça em uma bandeja para um inimigo.
— Me diga onde fica a escola.
— Deixa eu te levar, é perigoso você ficar andando sozinha, ninguém sabe quem é você ainda. - peço e ela assente tentando cessar o choro.
— Obrigada.
— Eu que agradeço pela madame me dar a honra de levar ela até a porta do colégio. - brinco e ela ri. — O que aconteceu lá em cima, não vai se repetir.
— Você me olhar enquanto eu me masturbo ou brincar de cinco contra um pensando em mim? - Analu pergunta de maneira sugestiva.
— Quem disse que eu bati uma pensando em tu?
— Machos são previsíveis...
— Pra começo de conversa, eu gosto de mulher e não criança e sem querer ofender, quem gosta de osso é cachorro. - mando a real mesmo que tenha sentido uma leve atração por ela mais cedo.
— Isso foi uma tentativa de me ofender? Porque estou muito feliz com a minha idade e com o meu corpo, Thiago. - ela caminha até mim como se estivesse tentando me peitar. — Quem deveria se envergonhar de alguma coisa é quem tem quase quarenta anos e ainda é traficante.
Ok, agora ela conseguiu me deixar puto. Aparentemente Analu é igualzinha a v***a da mãe dela.
— Vai pra p**a que te pariu, sua p*****a. - dou um tapa no seu rosto e puxo seu cabelo com força. — Eu tava tentando ser legal contigo, mas acho que tu gosta de ser tratada como uma qualquer, né?
— Eu não tenho medo de você, Thiago. Quer me matar? Me mata, c*****o! - a branquela rebate e p***a, pensa em um t***o que isso me deixou.
— Eu não vou te matar. - solto seu cabelo. — Mas tu precisa me respeitar.
— Ok, senhor traficante. - sua voz soa irônica e eu preciso me afastar dela para não beijar aquela boca carnuda.