Maria Luiza
Desde que Guilherme saiu do morro, minha vida tem sido um turbilhão de emoções. A ausência dele me afeta profundamente, e a ansiedade tornou-se uma constante em meu dia a dia. Meu corpo está em ebulição, e os suores frios escorrem pela minha pele, como se a própria existência estivesse se tornando um desafio insuportável. Cada batida do meu coração ecoa a incerteza que paira sobre a sua ausência, amplificando a dor e a angústia que sinto.
A dor latejante na minha cabeça não me dá trégua, e a simples ideia de comer se torna quase impossível. Sinto-me fraca e incapaz até de me manter em pé. Minha mãe e Rebeca têm se esforçado para cuidar de mim, mas a preocupação com meu pai, que ainda não retornou da boca, adiciona mais um peso ao meu coração já sobrecarregado. A falta de notí
