Maria Luiza Ele abriu a porta e foi entrando, e eu o segui de perto. A sala estava um pouco escura. Águia caminhou até uma estante e apertou o interruptor da luz que estava escondido atrás de alguns livros. A sala foi inundada por uma luz amarelada e fraca. Olhei na direção de Eduarda, que estava jogada no chão, amarrada com fita adesiva nas mãos e nos pés, os olhos arregalados de medo. Eduarda_Águia, me tira daqui! Eu não fiz nada, por favor, me tira daqui!_ suplicava, a voz tremendo de desespero. Águia_Já pode parar com o teatro, Eduarda. Eu já descobri tudo_falou com uma frieza cortante, achei o maldito celular com o qual você mandava mensagens pra Malu_Olhei para ele surpresa. Era a primeira vez que ele me chamava pelo apelido. Sempre me chamava de Maria Luiza. Dei um sorriso de c