Sozinho na cama

831 Words
NATHAN NARRANDO A noite foi perfeita a Vitória além de linda é inteligente e culta não é apenas uma modelo que só pensa em tirar fotos e fazer story. Quer dizer, ela não me falou que era modelo, apenas deduzi pelo seu porte físico e pelo seu jeito de andar. Senti que tínhamos Química logo no primeiro beijo, a Vitória foi perfeita uma performance de deixar qualquer mulher no chinelo. Ela até quis ir embora, pedi que ela ficasse para dormir aqui comigo, quis apenas ser gentil, na verdade eu não tinha intenção nenhuma de dormir, mas fui vencido pelo cansaço e acabei caindo no sono. Quando acordei a Vitória não estava mais na cama e o lado que ela dormiu já estava frio. Levantei para ir ao banheiro e tinha um recado escrito de batom: a garota meteu o pé sem nem dar tchau. Fiz minha rotina matinal a noite foi uma delícia, mas agora o dever me chama, me arrumei formalmente, calça social camisa de botão com a manga arregaçada coloquei uma corrente de ouro, sapato brilhando, arrumei meu cabelo e coloquei óculos escuros para finalizar o look. Desci para tomar meu café da manhã no restaurante do hotel, saindo daqui vou encontrar com o nosso informante. Desde que cheguei ainda não nos vemos pessoalmente, preciso colher alguns dados para poder levar para a corregedoria de Santa Catarina. Quando eu estava terminando de tomar café da manhã o meu celular começou a tocar e insistentemente assim que atendi era um dos policiais que estava na missão de fazer a segurança do nosso protegido. Ele pediu para que eu fosse para lá imediatamente, larguei tudo isso aí voando aqui tem uma minha disposição um carro e um motorista que na verdade é um policial disfarçado. — Você sabe o que está acontecendo? — Sr. Parece que mataram o Josenildo Quando ele falou isso não consegui controlar, comecei a xingar chamando todos os palavrões possíveis e imagináveis até o que não existia eu inventei. Como pode uma dúzia de policiais para fazer a segurança de uma pessoa e ainda assim dar um vacilo desses. Josenildo era o o único que presenciou um ato criminoso cometido pela Organização de Camorra. Assim que cheguei na casa onde ele estava se escondendo, já estava cheio de policial, entrei para saber o que estava acontecendo. Eles não fizeram questão de esconder, foi morto pela camorra, eu não sei se é um homem ou uma mulher, mas as suas vítimas todas recebem um tiro na testa e assina um C em alguma parte do corpo. Já fizemos perícia laboratório várias análises mas nunca chegamos à conclusão de qual é a arma branca usada para fazer essa malfeitoria. — Porr@ isso não é possível como é que entraram aqui e ninguém viu. — Não vimos senhor pode ter sido ao amanhecer, nesse horário, geralmente estamos todos dormindo. Eu olhei para o policial que me respondeu dessa forma, levantei e abaixei o braço várias vezes, a minha vontade era fazer igual os servos de camorra, apagá-lo com uma única bala no meio da testa. Pedi para ver as câmeras de segurança da casa e foram desativadas realmente ao amanhecer, se esses estúpidos não estivessem dormindo e sim fazendo seu trabalho teriam notado que hackearam o sistema de segurança. Parece até que estou lhe dando com um profissionais rodeados de amadores incompetentes, Não me conformo com isso, somos policiais preparados deixar ser passado assim por um grupo de bandidos. Tive que entrar em contato com os meus superiores do Brasil, no mesmo instante, já comecei a ouvir esporros pelo telefone. Quero nem imaginar quando chegar no Brasil, vão pedir o meu afastamento desse caso e eu não descanso enquanto não pegar o maldito lobo solitário e a maldita demônia de olhos azuis. Assim que desliguei o telefone e me afastei um pouco e liguei para minha mãe, nessa hora a D. Valentina sempre sabe o que falar. Conversei um pouco com a minha mãe, quando voltei para ver como estavam as coisas já começou outra confusão sobre o translado do corpo. Agora tenho que voltar para o Brasil levando um defunto no bolso, voltei para o hotel Onde estava fechei a minha conta e fui direto resolver a burocracia. Quando eu estudei e não achei que um dia iria fazer papel de uma funerária, maldita Camorra, maldito lobo, Maldïto assassino. O meu dia foi um inferno o voo ele ia sair às 10:00 da noite no horário de Las Vegas, quando o avião já estava no céu, me lembrei que não me despedi da Vitória, aliás nem sei onde ela estava hospedada, nem o seu sobrenome. Quando o piloto avisou no alto-falante que já estávamos sobrevoando sobre Florianópolis, respirei aliviado Até que enfim cheguei na minha casa. Já tenho que me preparar psicologicamente para tudo que vai vir sobre os meus ombros, vi a minha promoção escorrendo pelos meus dedos essa organização dos infernos está me devendo mais uma.
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