De volta ao morro

Não acredito que minha vai acabar assim ! Eu Luciana dentro da minha própria casa, depois de vários tapas na minha cara, minha face queima como fogo. Chorar não adianta nada, ver Alessandro com uma arma apontada para minha cabeça parte meu coração, ele deveria confiar em mim e não nos outros. Seus olhos cheios de ódio por mim, e o que eu fiz ? nada, ele só não me bateu mais por que sua mãe está aqui gritando para ele me deixar ir embora, minha mãe no chão desesperada com medo de perder a única coisa de valiosa que meu pai deixou para ela. Folha - responde logo v*******a - gritando com a arma em minha cabeça- com quem você me traiu porra Lu - eu juro pela vida do nosso filho - aos prantos - o filho é seu, nunca te traí, acredita em mim Folha - tá me tirando de o****o p***a - mais um t**a forte nela - eu quero saber quem vai morrer depois de você v*******a ! Eu já estava convencida que morreria sem provar minha inocência para ele. Foi aí que uma luz no fim do túnel apareceu para me dar uma nova chance. Roberto vulgo Rb apareceu dizendo que a polícia estava invadindo a favela. Alessandro me arrastou até o porão, me jogou lá e trancou. Eu precisava sair de lá, fugir para salvar a vida do meu bebê, para minha sorte dona Mari e minha mãe conseguiram me tirar de lá. Mari - foge pelo mato, pedi o Rb para te ajudar, ninguém pode saber que foi ele, lá tem uma estrada e ele te leva de moto até o asfalto- desesperada me entrega uma bolsa- pega esse dinheiro e vai. Lu - prometo dona Mari - agradecendo - vou provar minha inocência, eu nunca trairia o homem que eu tanto amo. Julia - vai filha - chorando - espera o bebê nascer e aí sim prova que você nunca vacilou com ele - deu um abraço - te amo muito Foi assim que corri o máximo que pude, precisava proteger meu filho da crueldade que o próprio pai queria fazer. Era difícil correr com as dores que sentia por todo o meu corpo, Alessandro me bateu com um chicote, a mão, até comer uma v*******a na minha frete ele fez. Isso vai ter troco, nunca vou esquecer tudo que sofri nas mãos dele por alguém que só queria nos separar, lógico que a pessoa vai morrer com uma bala na cara, vai ser caixão fechado. Junto as forças que tenho pensando no meu filho que precisa de mim. Cheguei no local indicado por dona Mari e vejo Carol esposa de Rb a minha espera, por sorte ela é minha melhor amiga. Carol - anda amiga - tensa - Roberto me pediu para te tirar daqui, a coisa lá tá f**a, eu e ele acreditamos em você amiga! Lu - obrigada - chorando - vou volta provando que fui inocente amiga, vou fazer ele pagar por tudo que fez comigo ! Ela me deixou no asfalto, nos despedimos com um enorme abraço e choros. Foi difícil dizer tchau para minha melhor amiga, agradeço a Deus por ter minha mãe, dona Mari, Carol e Roberto na vida, sem eles eu teria morrido nas mãos daquele desgraçado. Vou m***r o amor que sinto e no lugar vou ter ódio e vingança para quem fez meu bebê sofrer e por quase ter morrido pelas mãos dele. Peguei um táxi, ainda bem que estou com um casaco masculino que Carol me deu, assim consigo esconder o meu rosto. Fui para a rodoviária, peguei um ônibus para o interior, longe tudo e de todos. Quando Alessandro voltou sua mãe não estava mais na casa dele, agora era m***r a v*******a traidora, chegou perto da porta do porão e a viu arrombada, alguém de fora fez isso, desceu e Lu tinha sumido, sua mãe chega na hora em que ele esmurra a porta do portão. Folha - desgraçada - mais um soco - quem foi o filho da p**a que te ajudou ? vou m***r quem te tirou daqui Mari - vai m***r a sua própria mãe - furiosa - foi eu, fiz por respeito ao seu pai que a amava como filha Folha - p***a mãe - gritou - ela me traiu, tá grávida de outro, tu surtou ? Mari - será ? - duvidou - o tempo vai mostrar meu filho, deixa ela em paz, por mim Folha - se ela por onde aqui - advertiu - mato sem dó e nem piedade. Mari foi na casa de sua amiga depois que a esposa de Rb avisou que ela chegou lá na pista e pegou um táxi. Sua amiga precisava saber que deu tudo certo e depois foi para casa. Os meses foram passando e ver seu filho cada dia com uma v*******a diferente há deixava triste, pedia a Deus todos os dias pela vida de seu filho, que Lu voltasse com provas de que era inocente. Só com ela seu filho tinha uma vida menos louca, ele podia ser o dono do morro, mas não era tão tirano com algumas pessoas. Dois anos se passaram, seu filho cada dia ficava pior, a casa dele parecia um puteiro, um entre e sai de p**a que só Deus. Mari recebeu uma ligação de Lu, pedindo para se encontrar com ela em um hotel da cidade. Pensou , Deus ouviu minhas orações finalmente, se arrumou, e saiu. Só de ver o menino andando pelo quarto sabia que era seu neto, ele era a cara de seu filho, não tinha nada da mãe. Lu - dona Mari - sorrindo - esse é Miguel o seu neto Mari - ele é a cara do pai - chorando - o pai dele era exatamente assim quando pequeno, vem no colo da vovozinha. Ela pegou ele no colo, chorando e sorrindo, seu neto era lindo como o pai. Ela não tinha dúvidas que Lu falava a verdade dês do início, só de lembrar de tudo que o filho fez com ela começou a chorar mas ainda. Lu - dona Mari- abraçando - não precisa chorar Mari - filha - dor em seus olhos - meu filho cometeu um grande erro, você era inocente, apanhou, quase foi morta . Precisamos provar sua inocência! Lu - eu já sei o que fazer - calma - só preciso da sua ajuda, vou fazer um exame de DNA, a senhora pode dar uma amostra sua, assim que ficar pronto vou provar que o filho é dele Mari - faço com orgulho - sincera - podemos ir quando ? Lu - hoje - feliz - daqui a pouco, vamos? Mari foi com Lu, colheram a amostra, Lu prometeu que no dia de buscar o exame levaria para ela ver, subiria para o morro escondida, iria para casa dela deixar ela abrir o exame. Mari sempre ligava para saber como seu neto estava, até tirou uma foto dele para mostrar para Julia. Sua amiga chorou muito ao lembrar de como seu neto era exatamente como Alessandro na mesma idade. As duas convenceram Rb a estar no dia do resultado, ele era forte e ajudaria a segurar o seu filho se fosse preciso, lógico que ele aceitou. Seu amigo precisava ouvir eles, ver que Lu nunca deu nem um vacilo com ele na vida, pelo contrário , foi ele que acabou sendo enganado e feriu a única mulher que o amou de verdade. Dois meses depois, Lu com seu filho nos braços pegou o resultado, entrou no carro de Rb junto com Carol, para sua sorte seu filho adormeceu rápido e ela se escondeu no banco de trás para não ser vista por ninguém. Dentro da casa de Mari, Lu entrou escondida, entregou o resultado lacrado nas mãos de Mari e foi para o quarto esperar Alessandro chegar. Na sala estava sua mãe, Mari, Carol e Rb. Folha - mãe - vendo todo mundo sentado - por que vocês estão aqui ? Mari - abri isso - entregando o papel - quero que leia e depois ouça o que tenho a dizer Ele abriu e leu Folha - que isso mãe ? - curioso - isso é de quem ? Lu - prova que não menti - entrando - é seu filho Folha - sua ... - Rb segurou ele, dona Mari entrou na frente dela Mari - ela não mentiu - seria - se atirar vai me m***r primeiro, ele é seu filho, tem a sua cara na mesma idade. Nesse momento Miguel acorda e vai para sala chorando. Lu pega ele no colo. Lu - sua mãe deu uma amostra dela, confiante - olha pra ele, eu nunca te traí Alessandro, fui fiel, se quiser repita o exame, vai dar o mesmo resultado. Alessandro leu o papel de novo, olhou para as fotos que sua mãe lhe entregou de quando tinha a mesma idade do bebê, caiu ajoelhado no chão. Ficou alguns minutos processando o que acabou de ouviu, o bebê era a cara dele, não tinha nem uma dúvida. Levantou deixando a arma cair no chão, caminhou até o pequeno . Alessandro - é meu mesmo ? - sério - eu tenho um filho ? Lu - o nome dele é Miguel - seca - seu filho Alessandro, nunca menti para você ! Ele pegou o pequeno, procurando o sinal de nascença, seu falecido pai tinha, ele também tinha, Lu sabia o que ele estava procurando, retirou o menino do colo do pai, abaixou a calça do pequeno, abriu a fralda e ali na virilha o sinal de nascença igual a do pai, fechou a fralda, colocou a calça do pequeno. Alessandro não tinha dúvidas, Miguel era seu filho, lembranças do que fez com a mãe dele veio em sua mente . Ela apanhou, quase foi morta por suas próprias mãos, e ela estava falando a verdade, ele nunca acreditou nela, preferiu acreditar em fotos dela com outro. Um arrependimento apareceu em seus olhos, ele sabia que precisava conversar com ela, segurou em seu braço querendo ir para o quarto a sós. Lu - não me toca - puxou o braço d volta - nunca mais toque em mim Folha - vamos conversar - arrependido - lá no quarto Lu - não Alessandro - ódio - eu disse que ia provar e tá aí a prova, temos um filho e nada mais - pegou o pequeno no colo - pode ver ele quando quiser, as fotos eram falsas, e você acreditou nelas, só quero ir para casa da minha mãe, voltar para onde eu nasci, mas conversar com você, só se for sobre Miguel, o resto não me importo mas . Folha - vamos pra casa - tenso - lá conversamos melhor Lu - sua casa ? - riu - nunca mas coloco meu pé lá, o amor que eu tinha por você acabou faz tempo, sabe quando ? - raiva - no dia em que você não acredito em mim e tentou me m***r. Graças a Deus tenho amigos que acreditavam e me ajudaram a sair de suas mãos . Ela saiu com sua mãe e seu filho nos braços, Alessandro não acreditava no que estava acontecendo em sua vida. Saiu de lá com Rb direito para o bar, lá Rb contou que foi ele e Carol que ajudaram ela a sair do morro, e por causa deles que hoje seu filho está vivo. Alessandro estava bêbado, andando pelas ruas, Rb até tentou levar ele para casa mas não conseguiu. Quando Alessandro deu por si, estava na frente da porta da casa de dona Júlia, bateu na porta, e Lu que atende. Folha - perdão - fala arrastada - eu errei com você , fui um idiota Lu - vai embora - raiva - nunca vou te perdoar folha, me deixa em paz Folha - meu nome é Alessandro - raiva - me perdoa amor Lu - nunca - respirando fundo- já fui seu amor, não vou cometer esse erro de novo. Bateu a porta na cara dele, ao ouvir um barulho de algo caindo ela abriu a porta e viu ele caído no chão. Pegou o celular e ligou para Rb que levou ele embora desmaiado no chão. Uma p**a dor de forte, Alessandro pegou duas aspirinas e bebeu, lembrou das palavras de Lu antes dele apagar. Olhou para sua casa e lembrou de tudo de r**m que fez para ela lá dentro. Ela o odiava, não queria falar com ele, precisava ter ela de volta em sua vida, sua família unida,mandou Rb descobrir quem foi que mandou as fotos e destruiu seu casamento. Sua morena estava mais linda depois de ter o seu filho, seus s***s bem fartos, sua b***a empinada, seus olhos azuis assim como os do seu filho, os olhos foi a única coisa que os dois tinham em comum. Seu filho não podia crescer sem o pai e a mãe juntos, ele precisava fazer alguma coisa para juntar a família novamente. Lu mesmo com ódio tinha que reconhecer, ele ficou mais gato, seu porte forte e musculoso, seu cabelo n***o e liso, sua boca perfeita, seus olhos azuis, o tempo só deixou ele mais lindo. Sua mãe saiu com Miguel para casa de Mari, essas duas só sabiam babar e paparicar o neto. Ela colocou uma roupa bem sexy, short curto quase mostrando a popa da b***a, um top preto por baixo de uma blusa preta transparente, um salto alto preto, uma maquiagem bem feita para deixar todos babando, hoje ela iria ao baile, sua mãe e Mari iriam ficar com o pequeno pra ela se divertir. Chegou no baile já indo para a pista de dança, ela requebrando até o chão, chamando atenção de todos os homens do lugar. Alessandro viu ela do camarote, empurrou uma loira que estava sentada em seu colo, desceu e viu a morena dançando com uma lata de cerveja na mão, um cara começou a dançar com ela, uma raiva subiu a sua cabeça, puxou ela pelo braço e levou ela para o camarote. Folha - fora todo mundo - gritou - vaza agora Lu - tá maluco - tentando se soltar dele - me solta que não sou suas putas folha Folha - agora vai dar mole pra todo mundo p***a - puto - tá maluca Lu - sou livre - gritou - dou para quem eu quiser Folha - temos um filho p***a - tentando se acalmar - esqueceu que somos casados ? Lu - já falei com o advogado - seca - essa semana ainda te entrego os papéis do divórcio. Folha - nem fudendo eu assino - sério - você é minha entendeu ? Lu - nunca mais serei - gritou - já disse que não te amo p***a, me erra Ele levantou a mão, queria dar um t**a nela, lembrou que bater iria fazer ela ter mais raiva dele, puxou ela e colou seu corpo no dela, ele tentava beijar ela, que trancou a boca para não retribuir, foi acariciando ela do jeito que sabia que ela se derretia toda, não demorou muito para ela retribuir o beijo, forte e com presa, ele apertou a b***a dela que gemeu na mesma hora, abriu o short dela, abaixou um pouco, retirou seu p*u para fora, foi quando ele passou a cabecinha na b****a que ela caiu em si, empurrou ele, puxou seu short para cima, ele empurrou ela para o sofá, tentando abrir de novo, ouviu o choro dela desesperada e apavorada. Lu - me solta pelo amor de Deus - medo e pavor em seus olhos - me deixa em paz, não me machuca mais, pensa no Miguel, você quer estrupar a mãe do seu filho. Folha - calma ai - angustiado - desculpa, nunca faria isso com você , não sou um mostro Lu Lu - é sim - aos prantos - você me bateu, comeu uma p**a na minha frente , logo em seguida me estrupou, me deixou cheia de hematomas por todo o meu corpo, ainda tentou me m***r. Folha - me perdoa Lu - sincero - esquece isso, vamos começar de novo Lu - não quero - limpando o rosto - você me magoou muito, me humilhou, você acha que pedir perdão muda tudo que você me fez passar? eu nunca vou esquecer isso Ela levantou e saiu deixando ele sozinho no camarote, Rb subiu e mandou ninguém tem permissão para subir . Rb - irmão - calmo - vai com calma, ela tá ferida de mais, se quer sua morena de volta vai conquistando ela aos poucos, como tu fazia no início. Desce, já tá de madrugada, leva ela pra casa, diz que é só uma carona, deixa ela lá, da um beijo no seu filho e vai pra casa . Ele não respondeu nada, saiu feito uma bala, pegou a moto e saiu rápido, parou ao lado dela. Folha - te deixo em casa morena - tenso - prometo não tocar em você, está tarde nosso filho precisa de você inteira ! Ela não respondeu, apenas subiu na moto, e ele foi devagar até a casa dela. Ele acertou em cheio, seu filho seria o gatilho para fazer a morena voltar para os seus braços novamente. Folha - chegamos morena - sorrindo Lu - obrigada Folha - posso dar um beijo no nosso filho - tranquilo- antes de ir casa ? Lu - tá Ele a seguiu até até o quarto que ela dividia com o filho deu um beijo na testa do pequeno e saiu . O Rb estava certo, para conseguir a morena tinha que ser com calma, uma passo de cada vez, mostrar a ele que posso ser o homem carinhoso e amoroso que era antes. Confesso que depois que ela se foi transei com várias, isso todo mundo sabe, o que ninguém sabe é que na hora do s**o lembrava dela isso me deixava sempre querendo mais, ela foi a única que conseguia me saciar. Minha casa até parecia um bordel, um entre e sai de putas, nesse momento percebi que tinha que levar um lero com Laura, ela foi a que sempre estava comigo na balada, e deve tá p**a comigo por ter empurrado ela para ir atrás da morena. Quando eu ia ligar pra ela, vi uma mensagem dela no meu celular. Laura - poxa folha, me largou sozinha para ir atrás da tua ex, vacilo, tô a dois anos contigo, faço tudo que me pede, até orgias , agora tô aqui sozinha em casa Ela tava p**a sim, mas tenho que ser sincero com ela, foi ela que me acalmou quando eu recebi as fotos. folha - foi m*l Laura, descobrir que sou o pai do filho da Lu, obrigada por tudo que tu fez pra mim, mas você sabe que eu perdi meu pai, não quero isso pro meu moleque. Quero que ele tenha o pai presente até Deus me levar. Laura - tu vai voltar pra traidora ? não tô acreditando, o filho pode ser seu, mais não muda o fato dela ter vacilado contigo. Ela vai vacilar de novo e sei que você vai voltar pra mim . Folha - não fica p**a, mais é ela que eu quero! Ele deitou e foi dormir. Miguel brincava pela sala rindo com a mãe,Mari e Julia saíram a meus pedido mas cedo, as duas torcem para que nos dois fossemos um casal novamente, claro que minha mãe, e a dona Júlia, fizeram eu prometer que não machucaria ela novamente, e que se acontecer alguma coisa sentaria com ela e conversasse com calma e paciência. Ela estava linda sorrindo, sempre fui amarradão no sorriso dela, todos achavam que na época eu só estava com ela por ser a mais gata da favela mas, na verdade foi no dia que estávamos vendo um filme na casa da minha mãe, ela riu e me encantei pela morena. Ela até tentou ficar longe de mim por não querer passar pelo que sua mãe passou, claro que o gostoso aqui fez de tudo para para conquistar ela. Lembro como se fosse hoje, ela tinha dezoito anos, e eu vinte e cinco, nos casamos somente na frente das nossas mães, do Rb e da Carol, mas ninguém sabe que sou casado com ela, e no dia que recebia as tais fotos seria o dia que falaria para todos que em uma mês casaria com ela, minha mãe sempre desejou me ver casando na igreja do padre Antônio e para realizar o desejo da minha mãe casaria lá no religioso. Aí eu fiz a maior m***a, perdi a morena e tô aqui tentando descobrir uma maneira de fazer ela me perdoar e voltar pra mim, conhecendo ela como conheço tô fudido, ela vai se fazer de durona, vai ficar me provocando, mais uma vez vou lá feito um cachorrinho correndo atrás dela!