Capítulo 2

1966 Words
Raquel   Eu o amava, Mais que a minha vida! Se alguém ouvisse diria que eu exagerei, mais não era isso! Davi ele foi o único homem que conseguiu quebrar a minha armadura de proteção e entrou em mim e viu a minha alma. Depois daquele dia do clube, que eu entrei em pânico literalmente, fugi mesmo como se o d***o fugisse da cruz. Naquele dia eu senti que o Davi gostava de mim, mais isso nunca iria dar certo, como um homem que era todo certo iria aceitar uma mulher que foi violentada, por um desconhecido? Corro direto pro banheiro e quase não dá tempo de eu chegar ao vaso e vomito até eu não aguentar mais e só saía líquido, eu ainda me odiava, por ter deixado aquilo acontecer! A violência que sofri, fez-me ter medo de chegar nos homens e quando eles viam eu cortava. Mais o Davi era diferente sempre foi. Ele me olhava com admiração, certo olhar de desejo escorrendo pelo meu corpo, como se estivesse me despindo. Ao mesmo tempo em que eu queria o Davi perto de mim eu queria me afastar dele e foi o que eu fiz me distancie dele, com medo de ele descobrir o que aconteceu comigo e fique com raiva não de mim, não ele nunca faria nada eu não queria era uma morte em minha vida, por mais que tenha acontecido isso com a minha vida eu não desejava que o Davi fosse preso e perde-se seu cargo de agora de delegado. Ele não merecia isso, se conta-se pra ele o que tinha acontecido comigo eu tinha certeza absoluta que ele iria atrás do homem que me violentou e faria de tudo pra localizar ele e acabar com a vida daquele animal, ou melhor, dizer um monstro em forma de homem. Davi era um homem muito, bom e merecia uma boa mulher na vida dele. Sempre que eu tinha esse tipo de pensamento eu sempre ficava com o coração na mão e me dava vontade de querer dar uns tapas em qualquer uma mulher que chega-se perto dele. Era melhor eu continuar a fazer do jeito o que eu estava fazendo esquecer o Davi era a melhor coisa. Dou descarga e vou até a pia do banheiro e joguei água no rosto e pego a minha escova de dente e escovo os meus dentes pra tirar o gosto amargo que estava ainda minha boca, credo. Enxugo meu rosto e ao ver que eu estava sem nenhum gosto na boca e saio olhando pra ver como meu quarto era muito bagunçado, parecia que eu furacão tivesse passado por aqui. Aí minha mãe, vai falar um monte quando ver o quarto desse jeito. Eu era até uma pessoa organizada, mais tinha dia que eu ia procurar alguma roupa ou um livro aí danou-se meu quarto virava mesmo um furacão. Pra arrumar esse quarto, seria bom colocar uma música top. Pego meu celular um Moto One Fusion um celular simples e bonito que fez ficar a satisfeita com a compra. Escolho a música e deixo tocando enquanto eu organizo tudo, pra deixar perfeito meia hora depois o quarto estava limpo e organizado. Vou até a cozinha e pego um copo Coca-Cola e torta de frios que a minha mãe tinha feito. Volto novamente pro meu quarto e abro o notebook e começo a trabalhar. Estava tão absorvida, lendo um livro que foi me mandado por um autor desconhecido ainda, que se esse livro continua-se bom, eu logo faria a proposta para publicação dele. A música que estava tocando para e começa toque de chamada sendo recebida e olho e vejo que era a Nella. — Hei !Nella em que posso ajuda-la? — pergunto curiosa. — Oi Raquel, gostaria de pedir um favor? — ela começa. — Sim! Você quer que eu fique com a Maria Eduarda né? — pergunto logo sabendo da resposta. — Sim! — Ela diz sem graça. — Nella, amo ficar com a minha afilhada! — falo e era verdade, Maria Eduarda era uma criança tão calma e eu amava cuidar dela. — Ah, eu sei! — Ela diz e continua dizendo: — Só não queremos que você acha que estamos querendo te explorar. — Aff, Nella eu nunca pensaria isso, de vocês, agora trás ela que eu cuido. — brinco com ela que da risada. — Pode deixar, daqui a pouco estaremos aí! — Nella diz e conversamos mais um pouco e contei pra ela sobre um livro que eu estava lendo e que tinha me chamado atenção. —Ah me deixa ler também? — Nella me pede. — Claro, eu te envio pro seu e-mail e o seu novo livro esta quase pronto? —pergunto curiosa seu livro do delegado fez um maior sucesso e estávamos ainda entre os mais vendidos. — Sim, já estou preparando outro livro já! — ela solta. — Menina, você não dorme não? — Eu brinco. — Ah eu durmo sim, se bem que durmo melhor com o meu delegado delícia. —Ela brinca e revira os olhos. Eu tinha uma pontinha de inveja desse relacionamento que deu muito certo entre eles. — Meu deus! Por favor, não me conta as suas atividades sexuais com o Diogo por gentileza! — ironizo. — Hahaha, claro que não vai que você queira escrever um livro chamado as aventura sexuais de Antonella e Diogo. — ela ri. — Meu deus do céu mulher, melhor você ir atrás logo do seu homem que é melhor. — brinco revirando os olhos essa Nella não tinha jeito mesmo. — Ok! Agora minha amiga me deixa terminar de resolver alguns pepinos e daqui a pouco estamos aí. — Estarei esperando a minha princesa! — falo com saudades da minha afilhada. — De mim! A não sabia que você sentia tanta minha falta desse jeito. — ela diz. — Meu deus mulher, você se sente pra caramba né! Eu disse que eu sinto falta da minha princesa e isso significa que não é você não é a minha princesa se conforme gata, perdeu o posto. — brinco. — Nossa muita maldade em seu coração, você não me quer mais né? — Nella brinca fazendo drama. — Meu deus mulher desliga logo a telefone e vai trepar seu m*l é esse. — brinco com ela. — Ah menina isso eu vou mesmo, pode deixar. — ela diz rindo e encerramos a ligação. Dando risada dessa, Nella que desde que casou com o Diogo era a pessoa, mais feliz desse mundo. — Bom agora deixa fazer um suco, pra minha afilhada que logo ela estaria aqui. Algumas Horas Depois... — Você está à coisinha mais linda Duda. — falo olhando pra minha afilhada que era muito fofa. Maria Eduarda era uma mistura dos pais, quem olhava pra ela e via seus pais achavam que era a cara dos dois mesmo. — ela está linda mesmo. — diz a Nella toda orgulhosa. — Concordo! E vejo a Nella passando com as coisas da Duda pra sala e colocando em cima do sofá e ao me ver com a Duda nos braços ela diz: — Agora as duas mocinhas se comportem, prometo não me demorar na rua com o Diogo. — Pode ficar tranquila, Nella a gente vai aprontar todas né Duda! — brinco com a Duda que abre um maior sorriso. — Eu imagino e a sua mãe? — Nella pergunta ao olhar ao redor e não vê ela por ali. — Menina agora esta aposentada esta curtindo a vida, foi viajar com as amigas dela. — Comento com sorriso tranquilo minha mãe merece tudo de bom nessa vida. — Que bom, Raquel ela estava precisando mesmo dar uma levantada no astral depois da gripe forte que pegou. — É verdade ela ficou bem debilitada e agora graças a deus esta muito bem. — comento. — Bom eu tenho que ir. — Nella diz me dando um beijo no rosto e outro na filha. — Vai lá curtir o maridão. — brinco. — Vou sim, buscar ele na delegacia com meu carro. Depois que o Davi virou também delegado eles dois tem revezado. — Só de a Nella tocar no nome do Davi meu coração dispara e penso coração traidor. — Ele está bem? — pergunto como não quer nada. — O Davi? — Nella pergunta. — Sim! — respondo não desejando ter tocado no nome dele. — Sim ele está bem! Anda meio amuado e não sei porque? —ela diz como se estivesse me questionando e não daria o braço a torcer. -É mesmo logo, passa ele deve estar com algum problema amoroso. —respondo entre dentes incomodada. —Hahaha, sei vocês dois por que não reconhecem por quer não podem viver sem um e o outro. —Tchau Nella, vai cuidar do seu delegado. — Desconverso o assunto. —Tchau amiga, você sabe que eu torço muito por vocês dois né! — ela diz com sinceridade me abraçando. — Sei sim! É melhor assim mesmo que eu e o Davi não ficamos nos vendo logo ele arruma uma mulher e me esqueça. — respondo triste só de imaginar isso. — Minha amiga, escuta o que eu vou te dizer! — Nella fala e fica um pouco em pensativa. — Você e o Davi ainda vão ficar juntos e disso eu tenho certeza. — Ah Nella eu não quero ficar com homem algum, lembra eu não sou uma pessoa limpa. — respondo com dor no coração e me sentindo suja. — Nunca fale esses tipos de coisa. Raquel minha amiga você é a pessoa mais bondosa, sensível e maravilhosa e eu Antonella eu tenho orgulho de ser a sua amiga e também tenho certeza absoluta que o Davi pensa também. Essa declaração me faz sentir emocionada e sabia que podia contar com a minha amiga Nella. Ela é a única pessoa que me entendia e sabia dos meus temores e segredos e só ela sabia o que eu passava quase toda noite. — Obrigada por essas lindas palavras agora vai lá atrás do seu homem, que eu e a Duda vamos assistir a uns filmes de terror, né Duda fala pra mamãe que eu e você vamos comer um balde de pipoca com uma Coca – Cola bem gelada. — falo pra Duda que bate as mãos concordando. — Me deixa ir embora, por que vocês estão me atentando com a historia de um filme de terror e uma Coca - Cola. Ah antes que eu esqueça Duda já comeu e também mamou, está pronta pra soneca daqui a pouco. — ela brinca e dá um beijo na gente e vai embora. — Agora, vamos assistir galinha pitadinha Duda? — pergunto olhando pra ela que me olhava com curiosidade de criança e ela resmunga e falo: — Vou entender como um sim, Duda! — digo brincando e a coloco no carrinho de bebe que a Nella tinha trazido e coloco o cinto de segurança e ligo a TV e há deixo um pouco afastada da TV.  Enquanto rola o desenho eu pego as coisas da Duda e vejo se tinha alguma coisa de geladeira e vejo que tinha mamadeira e guardo e volto pra sala e vejo a Duda batendo palminha toda feliz sabia que ela amava esse desenho. Cheguei ate comprar o bicho de pelúcia da galinha pintadinha que quando viu ficou toda encantada. Passou toda a primeira temporada da galinha e desligo a TV e a levo pro meu quarto e lá e ligo a TV e coloco na continuação da segunda temporada, essa menina não tinha nem um pingo de sono.  — Essa sim puxou a mãe toda elétrica, socorro. — falo olhando pra Duda ao ver como ela estava ligada no desenho.                                                               
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