Hoje era meu aniversário de dezoito anos.
Acordei sendo coberta de beijos pelo meu homem, ele estava com sua perna direita sobre meu corpo, apertando minha cintura e me beijando.
- Feliz aniversário. - sussurrou em meu ouvido.
- Obrigado meu amor!
- O que a rainha quer no café?
- Rangel. - dei risada. - Tu não sabe fritar nem um ovo.
- Ih, eu posso comprar coisas você vai ver. - levantou da cama
Continuei deitada cansada a noite ontem foi exaustiva , Rangel estava se arrumando e escovando os dentes. Vestiu uma camisa e ia saindo do quarto.
- Vai para onde ?
- Na padaria, tchau.
Ele saiu e eu continuei deitada reclamando , ele era muito bruto af.
Mas tirando a parte dele ser bruto, eu estava muito feliz, enfim eu fazia dezoito.
Carla e Lu estão preparando um aniversário para mim. Eu queria tanto poder ter o privilégio de passar um aniversário com minha família, mas ai lembro que minha mãe faleceu, e meu pai nunca me amou.
A única família que eu tenho é Luísa , minha tia e bom.. Rangel.
Ele chegou com varias coisas e montou o café da manhã . Felicidade eu tinha quando ele era romântico assim, era muito raro ele me tratar dessa forma.
Nos sentamos na cama e ficamos tomando nosso café.
- Mor. - o chamei.
- Que foi?
- Por que seu apelido é Rangel se seu nome é Rafael ?
- Ah quero falar não.
- Fala amor por favor! Hoje é meu aniversário. - insisti.
- Ah que mina chata. - revirou os olhos. - É pq a bosta do meu nome é Rafael, e o sobrenome "Angel" daí vêm a junção.
- A que coisa lindaaa! - me acabei na gargalhada.
- Vou nem te dizer nada. - fez cara feia.
Terminei de tomar café e me levantei colocando tudo na pia.
Prendi meus cabelos e fui tomar um banho.
A tal festa iria começar a tarde, iria ter almoço,churrasco essas coisas que favelado gosta de fazer.
Vesti uma roupa linda e nova, arrumei meus cabelos e fiz uma make, fui surpreendida com Rangel me abraçando. Virei- me para olhar.
- Que foi neném? - sorri.
- Eu sei que não sou bom com palavras.. E tal. Mas eu queria te dar isso. - me entregou uma caixinha vermelha.
- O que é isto?
- Abre pô! Mulher gosta dessas coisas aí.
Abri a caixinha e havia uma linda jóia, fiquei apaixonada.
- Rafael... Isso deve ter sido caríssimo!
- Pra você nunca é demais.
Sorri e o abracei em seguida o beijando.
- Te amo insuportável! - dei uma sequência de beijos nele.
- Eu também loira, vem aqui pra eu pôr em tu.
Ele colocou o colar em meu pescoço e eu me senti a rainha da p***a toda. Saímos de mãos dadas e fomos até o tal lugar, as safadas não quiseram me contar onde seria a festa. Tive que esperar né.
Quando cheguei lá me surpreendi, era um espaço lindo cheio de bolas douradas na frente, entrei sorrindo e me deparei com Carla e Luísa.
- Feliz aniversário vida! - elas disseram em uníssono e me abraçaram.
- Obrigado amigas, vocês são as melhores! Onde vocês arranjaram esse espaço mara?
- Ah minha filha, deu um trabalho mas.. O que não fazemos por nossa neném? - Lu disse.
- E além do mais meu primo patrocinou tudo. - Carla disse.
- Ele me deu uma jóia linda , olha isso. - mostrei o colar a elas.
- Tá podendo em! - Carla riu.
Cumprimentei os convidados, tinha gente que eu nem sabia quem era, coisa de Luísa exagerada. Ganhei muitos presentes, e estava começando a ficar doida, claro com a supervisão de Rangel.
- Eita novinha tu tá rebolando bem.- eu e Carla dançávamos.
Ficamos bebendo e conversando pra c*****o, tinha umas putas que eu não sei nem de onde veio olhando pro meu homem, aí aí .
- Quem é essas putas ali? - falei discretamente com Carla.
- É umas amigas de Júnior.
- Meu p*u, fica aí.. vou ali brotar perto do meu marido!
Fiz questão de passar por elas jogando meus cabelos e abracei Rangel que bebia e fumava.
- Que foi doidona?
- Nada só vim te abraçar e agradecer por tudo!
- Que agradecer o quê loira. - me deu um selinho. - Tu é minha mulher tenho que te dar tudo do bom mesmo, pode pá.
Começou a tocar uma música antigona do sampa crew e ficamos abraçados dançando.
Você nasceu pra mim, eu nasci pra você?
- Vamos no baile mozão? - falei.
- Que baile mulher! A festa hoje vai ser na nossa cama. - sussurrou em meu ouvido. - Deixa só a gente bater os parabéns aí.
Sorri e batemos os parabéns, dei o primeiro pedaço a Rangel. Amava esse homem pra c*****o, eu sei que existe esse papo de que ninguém morre por ninguém, mas eu sem ele iria estar morta em vida.
Me despedi das minhas piranhas, e fomos pra casa e ele já foi puxando a raiz do meu cabelo , pegando em meu vestido e eu o beijando.
Eu passei a mão em sua bermuda e pude sentir seu volume.
- Tira a roupa pra mim. - ele sussurrou.
- Aqui? - olhei em volta da cozinha.
- Vai ser aqui mesmo, deita na mesa.
Dei risada e deitei na mesa, só esse louco mesmo pra me levar a fazer
essas besteiras.
Me posicionei no meio de suas pernas e roçei seu p*u em mim, eu estava louca e molhada rs. Rangel colocou seus dedos dentro de mim me estimulando.
- Vai logo . - supliquei entre gemidos.
Ele não falou nada apenas tirou sua bermuda, bateu uma em minha frente , colocou seu g**o em mim me penetrou fortemente. Ele segurava meu pescoço e metia, era só botadão.
Eu só sabia gemer bem alto, eu era muito apertadinha e ainda não tinha me acostumado com o tamanho de Rangel, doía , mas era uma dor misturada com prazer.
Terminamos e fomos dormir juntinhos no sofá,Meu cabelo na cara dele, ele com as pernas por cima de mim, uma verdadeira bagunça. Mas era a bagunça mais perfeita da minha vida.