Capítulo nove

1056 Words
Hoje era meu aniversário de dezoito anos. Acordei sendo coberta de beijos pelo meu homem, ele estava com sua perna direita sobre meu corpo, apertando minha cintura e me beijando. - Feliz aniversário. - sussurrou em meu ouvido. - Obrigado meu amor! - O que a rainha quer no café? - Rangel. - dei risada. - Tu não sabe fritar nem um ovo. - Ih, eu posso comprar coisas você vai ver. - levantou da cama Continuei deitada cansada a noite ontem foi exaustiva , Rangel estava se arrumando e escovando os dentes. Vestiu uma camisa e ia saindo do quarto. - Vai para onde ? - Na padaria, tchau. Ele saiu e eu continuei deitada reclamando , ele era muito bruto af. Mas tirando a parte dele ser bruto, eu estava muito feliz, enfim eu fazia dezoito. Carla e Lu estão preparando um aniversário para mim. Eu queria tanto poder ter o privilégio de passar um aniversário com minha família, mas ai lembro que minha mãe faleceu, e meu pai nunca me amou. A única família que eu tenho é Luísa , minha tia e bom.. Rangel. Ele chegou com varias coisas e montou o café da manhã . Felicidade eu tinha quando ele era romântico assim, era muito raro ele me tratar dessa forma. Nos sentamos na cama e ficamos tomando nosso café. - Mor. - o chamei. - Que foi? - Por que seu apelido é Rangel se seu nome é Rafael ? - Ah quero falar não. - Fala amor por favor! Hoje é meu aniversário. - insisti. - Ah que mina chata. - revirou os olhos. - É pq a bosta do meu nome é Rafael, e o sobrenome "Angel" daí vêm a junção. - A que coisa lindaaa! - me acabei na gargalhada. - Vou nem te dizer nada. - fez cara feia. Terminei de tomar café e me levantei colocando tudo na pia. Prendi meus cabelos e fui tomar um banho. A tal festa iria começar a tarde, iria ter almoço,churrasco essas coisas que favelado gosta de fazer. Vesti uma roupa linda e nova, arrumei meus cabelos e fiz uma make, fui surpreendida com Rangel me abraçando. Virei- me para olhar. - Que foi neném? - sorri. - Eu sei que não sou bom com palavras.. E tal. Mas eu queria te dar isso. - me entregou uma caixinha vermelha. - O que é isto? - Abre pô! Mulher gosta dessas coisas aí. Abri a caixinha e havia uma linda jóia, fiquei apaixonada. - Rafael... Isso deve ter sido caríssimo! - Pra você nunca é demais. Sorri e o abracei em seguida o beijando. - Te amo insuportável! - dei uma sequência de beijos nele. - Eu também loira, vem aqui pra eu pôr em tu. Ele colocou o colar em meu pescoço e eu me senti a rainha da p***a toda. Saímos de mãos dadas e fomos até o tal lugar, as safadas não quiseram me contar onde seria a festa. Tive que esperar né. Quando cheguei lá me surpreendi, era um espaço lindo cheio de bolas douradas na frente, entrei sorrindo e me deparei com Carla e Luísa. - Feliz aniversário vida! - elas disseram em uníssono e me abraçaram. - Obrigado amigas, vocês são as melhores! Onde vocês arranjaram esse espaço mara? - Ah minha filha, deu um trabalho mas.. O que não fazemos por nossa neném? - Lu disse. - E além do mais meu primo patrocinou tudo. - Carla disse. - Ele me deu uma jóia linda , olha isso. - mostrei o colar a elas. - Tá podendo em! - Carla riu. Cumprimentei os convidados, tinha gente que eu nem sabia quem era, coisa de Luísa exagerada. Ganhei muitos presentes, e estava começando a ficar doida, claro com a supervisão de Rangel. - Eita novinha tu tá rebolando bem.- eu e Carla dançávamos. Ficamos bebendo e conversando pra c*****o, tinha umas putas que eu não sei nem de onde veio olhando pro meu homem, aí aí . - Quem é essas putas ali? - falei discretamente com Carla. - É umas amigas de Júnior. - Meu p*u, fica aí.. vou ali brotar perto do meu marido! Fiz questão de passar por elas jogando meus cabelos e abracei Rangel que bebia e fumava. - Que foi doidona? - Nada só vim te abraçar e agradecer por tudo! - Que agradecer o quê loira. - me deu um selinho. - Tu é minha mulher tenho que te dar tudo do bom mesmo, pode pá. Começou a tocar uma música antigona do sampa crew e ficamos abraçados dançando. Você nasceu pra mim, eu nasci pra você? - Vamos no baile mozão? - falei. - Que baile mulher! A festa hoje vai ser na nossa cama. - sussurrou em meu ouvido. - Deixa só a gente bater os parabéns aí. Sorri e batemos os parabéns, dei o primeiro pedaço a Rangel. Amava esse homem pra c*****o, eu sei que existe esse papo de que ninguém morre por ninguém, mas eu sem ele iria estar morta em vida. Me despedi das minhas piranhas, e fomos pra casa e ele já foi puxando a raiz do meu cabelo , pegando em meu vestido e eu o beijando. Eu passei a mão em sua bermuda e pude sentir seu volume. - Tira a roupa pra mim. - ele sussurrou. - Aqui? - olhei em volta da cozinha. - Vai ser aqui mesmo, deita na mesa. Dei risada e deitei na mesa, só esse louco mesmo pra me levar a fazer essas besteiras. Me posicionei no meio de suas pernas e roçei seu p*u em mim, eu estava louca e molhada rs. Rangel colocou seus dedos dentro de mim me estimulando. - Vai logo . - supliquei entre gemidos. Ele não falou nada apenas tirou sua bermuda, bateu uma em minha frente , colocou seu g**o em mim me penetrou fortemente. Ele segurava meu pescoço e metia, era só botadão. Eu só sabia gemer bem alto, eu era muito apertadinha e ainda não tinha me acostumado com o tamanho de Rangel, doía , mas era uma dor misturada com prazer. Terminamos e fomos dormir juntinhos no sofá,Meu cabelo na cara dele, ele com as pernas por cima de mim, uma verdadeira bagunça. Mas era a bagunça mais perfeita da minha vida.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD