capítulo 3

1381 Words
- O que? – contínuo calado analisando tudo. - Eu sinto muito Papai. Mais eu preciso de mais tempo. Do contrário não posso me casar. - Será agora ou nunca. Não é um noivado convencional, são negócios Isadora. – digo a ela. Ela se limita a negar com a cabeça. - Como assim não pode se casar? – ele esta gritando com ela, à segurando pelo braço em quanto ela chora. Minha irá já estava tomando conta do meu ser. -Me... Me...des... Me desculpe papai mais eu não, não... Posso me casar eu.. – ela esta soluçando tentando falar mas ele a sacudia tanto. – Descobri a pouco que estou grávida papai eu... – ela nem termina o que ia dizer e ele da um tapa no rosto dela. - Não acredito nisso Isadora como você teve a coragem de manchar o nome da minha família desse jeito quem é o pai dessa criança? – ele esta muito alterado e Isadora só sabe se desculpar. - Me desculpa papai. Não foi planejado. – Como você deixa isso acontecer garota burra – resolvo acabar com aquela cena deplorável e me retirar não quero me meter em assuntos de família mesmo sabendo que a intenção dela era me dar o golpe da barriga. -Bom Já que a conversa mudou, vou me retirar, não tenho paciência para dramas familiares, há e só para deixar claro se você encostar sua mão em uma mulher na minha frente mais uma vez eu esqueço os bons modos, e não dou a mínima por ela ser sua filha! Quebro a sua cara entendeu – uma coisa que minha mãe sempre me ensinou quebre tudo grite de socos nas paredes se for o caso, mas nunca! Em hipótese alguma levante a mão para uma mulher – O acordo está cancelado. Não faremos mais negócios . - Não se meta nisso Garcia! Esse assunto não lhe diz respeito é entre eu e minha filha, saía da minha casa agora – ele esta visivelmente irritado com a revelação da filha, nem deu importância ao fato de que amanhã pode ir pra cadeia. Talvez eu de até uns dias a mais para que resolva seu drama familiar. -Na verdade diz respeito sim a partir do momento em que sua filha pretendia me aplicar o golpe da barriga. - O quê! – ela parece assustada com a minha afirmação – Não eu não...quer dizer... Eu não... Eu ia tirar o bebê já estava tudo agendado, por isso precisava de mais dias. Não pretendia dizer que era seu. - Nem tente explicar menina eu percebi tudo no ato do seu nervosismo. – talvez ela até esteja falando a verdade. Mais quem me garante? Que não fosse fazer eu acreditar que esse filho fosse meu. - Saia da minha casa García não pode falar assim com minha filha ela não é uma golpista. -Vou levar em consideração o seu nervosismo para não retribuir a sua grosseria Martínez, no momento. Com licença – vou em direção a porta mais antes que eu me desse conta esbarro em alguém e tenho café derramado em todo o meu terno. Armani feito sob medita. – Droga! - Desculpe. - Como se isso resolvesse algo. - Você que veio feito um furacão e não olhou para frente. Já pedi desculpas. – ela se desculpa, mais a olho de cara feia. Ela retribui. - O que aconteceu filha? -senhora Martinez se aproxima com um bolo nas mãos. - Ele que não olha por onde anda. Esbarrou em mim e derramou tudo – mais que garota atrevida colocando a culpa toda em mim. -Eu não olho por onde ando? Você é muito atrevida menina – ela não se intimida e me olha com um olhar superior, chega a ser engraçado se não fosse trágico pelo meu terno perdido. - Eu vou buscar um pano para limpar seu terno – eu ia dizer a senhora Martinez que não precisava porque não tinha mais jeito, ela foi tão gentil e saiu tão rápido que fiquei calado. - CHEGA PAPAI, CHEGA! – Isadora grita para o pai e vem em nossa direção, Isabelle fica a poucos passos de distância, bem na minha frente. - O que está acontecendo? – ela pergunta para irmã que chegou até nós, porém Isadora passa por nós dois direto, me fuzila com o olhar. - Você afundou o nome da nossa família mais ainda Isadora, já não basta tudo que estamos passando vou ter uma filha mãe solteira! Isso é inaceitável. – ele diz para Isadora que já estava perto da porta de saída, ela se vira e olha para o pai com lágrimas nos olhos, decepção passa por seu rosto. -Papai! – Isabelle olha para o pai com reprovação. - O que esta acontecendo aqui, por que estão todos alterados – senhora Martinez chega com o pano e uma bacia com o que me parece água morna. - Eu vou me retirar isso e assunto de família – digo para eles. - Isso é sua culpa também seu i****a – eu vou quebrar a cara desse homem agora, quem ele pensa que é para falar assim comigo – Sua filha você sabia que ela sujou o nome da minha família o arrastou na lama? -O que? – ela pergunta ao marido sem entender nada - Sabia que ela esta grávida Elena grávida! e pra melhorar o cara não quer assumir a criança, foi só uma ficada como ela mesma disse. Agora veja se criei filha pra isso. Abrir as pernas para qualquer um e ainda ficar grávida. -Papai chega não é assim, para com isso você esta ofendendo a Dora – Isabelle fala para o pai. - Ofendendo! Ofendido estou eu que não criei filha para isso, o meu nome esta na lama por causa dessa... – Isabelle corta o pai -Nem termine a sua frase papai – sua voz toma um tom diferente - Pois se o nome da nossa família esta na lama não e por culpa dela, e sim por sua culpa que resolveu roubar desse homem e fazer com que nossa família Passe por isso, grande parte dessa situação e culpa sua e não dela. – ela está muito nervosa, essa sim daria uma perfeita senhora Garcia. -Como você ousa falar assim comigo? -Como? Como uma filha que via o pai como um herói e de repente ele se tornou o pior dos bandidos, um ladrão, que encurrala as filhas nessa situação de se casar com um estranho ou ver o pai ir para cadeia e doente. – todos nós olhamos para ela acho que ninguém esperava essa resposta, Isabelle parece uma menina tão doce e obediente. E um bom senso do que é certo e errado. Tudo foi em questão de segundos ele se aproxima para dar um tapa nela mas eu segurei sua mão a tempo. -Eu lhe disse para não levantar a mão para uma mulher na minha frente – eu estava com tanta raiva dele que minha vontade era dar um murro na sua cara – Pode esquecer qualquer tipo de acordo, eu quero ver você apodrecer na cadeia seu covarde. Se me dão licença eu já vi e ouvi demais – sai sem desejar boa noite já estava fora de mim queria ir embora dali o mais rápido possível. Na certa Isadora pretendia me dar o famoso golpe da barriga, ela só não contava com os exames que logo revelaram a gravidez avançada. Belle Não acredito no que vou fazer, estou parada na frente do prédio da empresa Garcia com o coração na mão de tão nervosa, depois do que aconteceu na noite de sexta. Não vejo outra solução, meu pai passou m*l e teve que ser hospitalizado. Seu problema estava piorando ,coração estava parando os médicos recomendaram um transplante. Estávamos todas nervosas principalmente Isadora que se culpava, felizmente quando mais calmo nos pediu perdão disse que estava muito nervoso e que não estava raciocinando com clareza todas ficamos muito abaladas com tudo. E com estado de saúde dele se agravando eu não poderia permitir que ele fosse preso, e... aqui estou eu na porta desse homem para implorar que ele me aceite no lugar de Isadora, pronta para acabar com minha vida me casando com a fera Alexander Garcia.
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