capítulo 7

1822 Words
Saí tão enfurecida que nem me despeço de meus colegas de trabalho, entro no meu carro e em poucos minutos estou no prédio da empresa dele, que por sorte não fica tão longe, estou com tanta raiva que se demorasse muito eu iria explodir. Ou até mesmo causar um acidente no trânsito. Passo pela recepcionista sem nem olhar para ela estou com tanta raiva dela também por conta do outro dia que estive aqui que sou capaz de matar ela com um olhar, infelizmente a bonita me para, péssima ideia. Péssima ideia. Estou com sangue nos olhos e não é com ela que quero descarregar minha raiva. - Onde pensa que vai? – seu tom arrogante e extremamente irritante. - Eu vim ver Alexander, me de licença – digo com uma calma que tirei lá do fundo nem sei de onde exatamente. - Você tem hora marcada? Ou está achando que isso aqui e casa da mãe Joana entra quem quer a hora que quer? -Não seja ridícula você me conhece sabe que sou a noiva dele – a paciência já se foi. – Não se meta no meu caminho garota hoje não! - Com tudo isso ele não nos comunicou que você tem acesso liberado então – ela da um sorrisinho que me da vontade de estrangular o seu pescoço.- Se quiser falar com senhor Garcia marque um horário na recepção e veremos se é possível ele te receber. -Hora saia da minha frente, antes que eu esqueça a educação que tenho. – passo por ela e entro no elevador que abriu as portas nesse momento, vejo ela correr para o telefone. Quando chego lá em cima, estão as outras duas secretárias me esperado feito cães de guarda assim que saí do elevador já com cara de poucos amigos. Por isso que ela correu para o telefone. Que raiva dessa mulher. - Onde acha que esta indo – a de cabelos curto me pergunta. Estava parada bem na minha frente da braços cruzados. - Falar com o meu Noivo com licença. - O sr. Garcia não nos informou nada sobre sua visita, ele está em uma vídeo conferência importantíssima não pode ser interrompido por qualquer um – dessa vez foi a de cabelos compridos que falou. - Sabe muito bem que não sou qualquer pessoa. Informe ele que estou aqui então, se quiser. Mas eu não saio daqui sem falar com ele. Ha que vontade de matar essas malucas. E pra completar chega a outra também. O que a de errado com essas loucas? Na certa todos tem uma queda pelo patrão só pode. Todas parecem que não me suporta. - Eu disse que você não poderia subir a segurança esta chegando eu sugiro que desça antes deles chegarem, os seguranças do senhor Garcia não são muito amigáveis com intrusos. – o que? essa maluca chamou a segurança, estou passada. Sabendo muito bem que eu sou noiva dele. - Vocês podem chamar o papa se quiserem, daqui eu não saio sem fala com Alexander. - Mais o que está acontecendo aqui eu não disse que... Isabelle? – ele franze a sobrancelha. - Nos estávamos dizendo isso a ela senhor García mas... - Mais eu tenho que falar com você agora mesmo. E não ouse me dizer que não vai me receber. – ele me olha com uma cara de que vai me mandar embora, eu me aproximo e digo só para que ele ouça – Eu não saio daqui enquanto não falar com você, não me interessa o que está fazendo. – olho bem em seus olhos. - Você está no meu local de trabalho. Temos regras aqui sabia. Falamos depois. – as idiotas tentam disfarçar o sorriso. Ele olha pra ela como se fosse por todas na rua nesse exato momento. - Eu estaria no meu se não tivesse feito o que fez. Vamos conversar lá dentro ou aqui, não me importa. Mas vamos conversar. - Tudo bem, entre – passo por ele entrando em sua sala, dou uma olhada para as três jararacas em forma de secretarias essas malucas vão me dar dor de cabeça há se vão. Elas já me odeiam e eu também não gosto delas. Alexander Estou em minha sala em uma videoconferência com os franceses que por sorte já está no final quando escuto uma algazarra do lado de fora da minha sala, que droga é essa. Hoje que demito essas duas incompetentes, para minha surpresa Isabelle está do lado de fora e com uma fúria no olhar capaz de me trucidar vivo. Provavelmente descobriu sobre o seu emprego. O que me deixa e******o por sinal, o jeito como ela não se rende a tudo que digo ou faço, isso é excitante. Cansei de pessoas dizendo amém a qualquer coisa que eu digo. Não considero boa coisa receber ela agora. Não sei mais do que sou capaz perto dela. então resolvo mandar ela embora, antes que fale qualquer coisa ela se aproxima, diz que não sai dali enquanto não falar comigo. Agindo por um impulso digo para que entre. Novamente estávamos com plateia. O que me deixa desconfortável por dois motivos. Primeiro não gosto de deixar minha vida exposta a ninguém, principalmente funcionários. Segundo, percebi que elas olhavam pra Isabelle com raiva. E já não era a primeira vez. Preciso por elas em seus lugares. Isabelle é minha noiva, futura senhora Garcia. Não pode ser desrespeitada desta maneira. Ando até as três encarando com um olhar sereno que quem trabalha comigo sabe que é perigoso. - A partir de hoje a senhorita Isabelle Martinez tem entrada liberada em meu escritório entenderem? Ela é minha noiva e não precisa ser anunciada a não ser que eu esteja em reuniões importantes, mais exijo que seja atendida imediatamente e se não estiver em minha sala ela tem total acesso à ela. Fui claro. -Sim. Senhor – As três me responde. -Agora voltem ao trabalho – volto para minha sala e Isabelle esta de pé a minha espera. Fecho a porta e ela me bombardeia. -Quem você pensa que é para ligar para o meu trabalho e pedir minha demissão? – ela esta visivelmente irritada, caminho até minha mesa me sento e faço sinal para que se sente também – Eu não quero me sentar Alexander eu precisava daquele emprego sabia, o meu pai está m*l, internado eu preciso pagar a conta do hospital entre muitas outras coisas, você não tinha o direito. Eu vou me casar com você, não significa que pode decidir a minha vida eu não sou um brinquedinho seu Alexander Garcia, não pode começar a mandar na minha vida de agora em diante. Sabe o quanto eu lutei para conseguir aquele emprego. Que me pagasse bem para custear o tratamento de papai e algumas despesas da casa. Você passou dos seus limites não pode achar que a vida de alguém não importe tanto ao ponto de prejudicar desse jeito. - Já terminou? – pergunto para ela. Me levantando e caminhado em sua direção. -Não, eu não terminei você não faz ideia de quantas coisas eu quero dizer para você agora, eu preciso daquele emprego, não vou me tornar uma dondoca que fica dentro de casa só a espera do marido entendeu – ela parece controlar a fúria e eu a vontade de lhe beijar. - Então por que não diz Isabelle estou todo ouvidos – me aproximo dela percebendo que demonstra sinais de desconforto com minha aproximação. - Porque você me confunde – estou a poucos centímetros dela mais ainda não estou a tocando. - Eu confundo você? - Como pode uma hora tirar meu emprego, e na outra me defender desse jeito. Como fez com seus cães de guarda. – dou um pequeno sorriso, seus olhos vão até minha boca. - Você é minha noiva, achei certo avisar que a partir de agora você tem acesso liberado na minha empresa. - Eu preciso do meu emprego. Sabe disso. - Eu sei muitas coisas Isabelle -Pare de dizer meu nome assim dessa maneira! – ela engole a seco, me aproximo cada vez mais dela. - De que maneira Isabelle? - Desta maneira “Isabelle “ me chame apenas de Belle – ela tenta se afastar mas ficou encurralada por mim e a mesa. - Por mim tudo bem Belle. – coloco minhas mãos sobre a mesa prendendo ela. Ela respira pesadamente – Desde que me chame de Alex eu prefiro assim também. Mas então “Belle” vamos volta para parte que eu confundo você - Vo... Você me deixa profundamente irritada com vontade de... – ela para e me olha nos olhos – Mas... -Mas... – a encorajo. -Mas eu preciso ir embora – ela tenta sair de meus braços, em um ímpeto eu a seguro pelos pulsos, junto mais os nossos corpos, olhando todo o momento em seus olhos e o que vejo ali não é mais raiva e sim desejo. O ponto que faltava, saber que também me deseja tanto quanto a desejo seus lábios estavam tão convidativos que não resisto e a beijo. Um beijo ardente apressado mostrando todo o meu desejo ela tenta lutar para sair de meus braços, solto seus pulsos levando minha mão direita a sua nuca e a esquerda na sua cintura mantendo seu corpo junto ao meu, forço passagem de minha língua e ela por fim se rende pondo as mãos no meu pescoço, finalmente parou de resistir e por alguns segundos é como se fossemos um só. Infelizmente a sua entrega não durou muito. Em uma fração tudo mudou ela tirou as mãos do meu pescoço as colocando em meu peito e me empurrou, tento resistir um pouco mais. Eu precisava ter essa mulher aqui e agora. Estou a dias sonhando com ela nos meus braços gritando o meu nome. Aperto ela um pouco mas em meus braços mostrando a evidência no meio das minhas pernas de que preciso dela agora. Mas parece que ela ficou ainda mais assustada com isso, me empurrou com mais força, resolvo não forçar mais a barra, não quero Ela assim sobre pressão, ela pega sua bolsa que havia caído no chão e saiu correndo da minha sala nem mesmo olhou na minha direção novamente. Fico ali parado tentando assimilar o que tinha acontecido mais não consegui ela chagou aqui toda dona de si e depois sai correndo como se estivesse com medo. Isabelle vai acabar com a minha sanidade já estou até prevendo isso eu preciso me proteger desse novo sentimento que esta me rodeando não quero correr o risco de me apaixonar por essa menina, não posso deixar isso acontecer. Tento repetir isso na minha cabeça desde que vi ela entrando na sala no dia em que estava preste a me casar com a sua irmã. Desde aquele dia penso nela várias vezes ao longo do dia. Preciso me cuidar ou então posso me dar m*l nessa história.
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