Malu narrando
Depois que o sombra saiu aqui de casa, eu subi com o celular pra casa, tava dentro de uma sacola linda com uma maçã.
Lidia: o que ele queria minha filha ?.- mimha mãe fala aparecendo na sala e me assustando, pra mim ainda é novidade nao Estar trancada dentro de um quarto, então vai demorar até me acostumar um pouco.
Malu: ele veio trazer esse celular pra mim mãe, só que eu não sei mecher, meu Deus isso é lindo .- eu falo vendo um celular lindo preto com 3 câmeras atrás.
Leila: eu te ensino meu amor, daqui a pouco você pega o jeito..- ela fala pegando ele na mão. - ele já está configurado, e com o w******p dele salvo.- ela fala me entregando o celular
Malu: ai meu Deus, e se eu quebrar, isso é muito delicado.
Lidia: também não sei qual foi a última vez que tive um celular na mimha vida, as vezes nem acredito que nosso pesadelo acabou, vamos comprar as coisas do restaurante, precisamos por ele pra funcionar o mais rápido possível, não quero ficar devendo pro chefin, e não é justo eu deixar você arcar com toda a dívida.
Malu: mãe não se preocupe com isso nos já decidimos sobre isso, vamos conseguir pagar ele, vou fazer o serviço que ele quer e depois vou ajudar a senhora só aqui no restaurante.
Lidia: só toma cuidado Malu, essa vida deles é muito arriscada .- ela fala e o celular apita avisando que chegou mensagem, pego ele e desbloqueio a tela que é só deslizar.
MENSAGEM ON
chefin: esteja pronta, segunda as 17h tu irá pra sua primeira entrega jae .- eu leio a mensagem
Malu: tudo bem, estarei pronta.- eu digito e ele manda um joinha, o contato dele não tem foto só uma foto cinza.
Minha mae e a Leila foram fazer almoço, minhas costelas ainda dói bastante então tô ficando quietinha aqui, fiquei fuçando O celular e descobri bastante coisas , quando foi a noite por volta de umas 21 horas dava pra ouvir o som do baile, eu sei porque quando o lobão tinha algum acordo pra fechar ele levava a minha mãe junto. Me deitei na cama e meu corpo todo relachou, mais na mesma hora a dor veio, nunca dormi em uma cama confortável, a minha cama era um colchonete da largura de um dedo e parecia que eu tava dormindo no chão, então não mudava muita coisa, senti muita dor e levantei pra tomar um remédio, minha mãe e a Leila tava na cozinha tomando um chá.
Lidia: não consegue dormir meu amor ?.- a minha mãe me perguntou
Malu: não, senti bastante dor mãe, então vim tomar um comprimido pra dor.- ela se levantou e foi até o armário pegar, peguei água e tomei o remédio.
Leila: dizem que os melhores bailes são os daqui.- ela fala e minha mãe concorda.
Lidia: eu já vim com o lobão a anos atrás, o dono era o pai do chefin ainda.- ela fala
Malu: quando estiver melhor, acho que eu quero ir em um baile.- elas me olham sorrindo.
Lidia: você vai meu amor, logo você faz amizade, só não se envolva com as meninas que ficam com os chefes , e muito cuidado com quem se envolve filha, muitos só querem uma noite e eu não quero você magoada, sofrendo, ainda mais por esses caras do movimento.
Malu: eu terei cuidado mãe, e não vou me entregar pra qualquer um mãe, eu não ligo pra esse negócio de ser especial, mais também não vou me entregar pro primeiro que aparecer né.- eu falo e ela concorda
Leila: amanhã vamos comprar as coisas que precisamos para o restaurante, faz tanto tempo que não ando pelo asfalto.
Malu: posso ir também?.- eu pergunto animada querendo sair de casa um pouco.
Leila: tu não vai aguentar maluzinha, vamos andar muito e tu ainda não está 100% .- ela fala e eu concordo, conversamos mais um pouco e logo o sono e o remédio me atinge, subi pro meu quarto e deitei na minha cama pra dormi.
Acordei no outro dia e minha mãe e a Leila já haviam saído, eu olhei a hora no meu celular e já era 10 horas da manhã, meu Deus acho que eu nunca dormi tanto assim, fui até o banheiro e tomei um banho, fiz minhas higienes pessoais e desci pra cozinha, minha mãe deixou um dinheiro e disse pra mim ir tomar café na padaria porque elas saíram cedo e não fizeram café, a padaria fica a duas ruas aqui de baixo, coloquei um short jeans que a Leila me deu junto com uma camiseta, não tenho muitas roupas, e preciso muito comprar, porque as minhas já estão bem usadas já que era da Leila.
Calcei meu chinelo e sai de casa, coloquei meu celular no bolso e fui em direção a padaria, fui gravando bem o caminho pra mim não me perder, entrei e estava lotado de gente o que me fez decidir tomar café em casa, fui até O balcão e pedi pão de queijo, fui até a geladeira e peguei um suco de laranja e comprei um bolo também, meu café sempre foi só pão com manteiga, lobão não me deixava comer nada mais que isso, no almoço era só arroz e feijão, ele falava que mistura era luxo e que eu não precisava de luxo, e que o arroz e o feijão já encheria minha barriga.
Paguei a moça da padaria e quando tava saindo tirei o celular do bolso e fui colocar o dinheiro na capinha de trás e acabei esbarrando numa montanha de musculo que só não me derrubou porque me segurou, meu celular quase caiu e minhas costelas doeram com o impacto.
Malu: ai meu Deus, não foi minha intenção.- eu falo e quando levanto o olhar vejo o chefin me encarando
Chefin: tu tem que presta atenção Malu, já tá toda fudida, e se machuca tu de novo.- ele fala com um tom mais elevado e eu me encolho com medo.
Malu: me desculpa, eu não te vi mesmo, não vai mais acontecer. - eu falo e quando vou sair ele me puxa pela costela.- aaaiii.- eu falo e ele me solta .
Chefin: foi m*l, ruiva esqueci, deixa eu te fala, mais tarde tem churrasco lá em casa, cola lá jae ?.- Ele fala
Malu: eu não sei aonde você mora.
Chefin: quando tiver pronta eu te busco, e um churrasco na piscina então pode ir de biquíni - ele fala e eu n**o.
Malu: tô toda machucada, meu corpo tá todo marcado, acho melhor não.- ele concorda e eu me despeço dele indo pra casa, algumas mulheres me olham de cara feia, eu em, nem fiz nada pra essas doidas.