Maria luiza narrando
Oi meninas, eu sou a malu e tenho 19 anos, tenho cabelos ruivos até a b***a, e tenho 1,66 de altura, não sou baixa e nem alta, digamos que altura mediana, bom deixa eu contar minha história aqui pra vcs.
Eu moro no morro do ppg, a minha mãe é casada com o dono daqui, ele não é meu pai, mais acha que por ser casado com ela tem algum direito sobre mim, não me deixa sair de casa, na verdade nem do quarto posso sair, quando ele chega louco em casa ele bate muito na minha mãe, e isso me dói muito porque não posso sair do quarto e ajudá-la, quando saio eu apanho ate nao conseguir levantar no outro dia, a minha mãe ainda é nova e muito linda, ela engravidou de mim com 17 anos, e o meu pai foi morto pelo lobão, meu pai era viciado, minha mãe e meu pai mudaram pra cá quando descobriram que minha mãe estava grávida de mim, meus avós colocaram ela pra fora de casa, meu pai pra não abandonar minha mãe resolveram vir pro ppg, e assumir suas responsabilidades, ele trabalhava num posto de gasolina no asfalto, não ganhava muito mais era o suficiente pra pagar aluguel e comprar algumas coisas. Até ele se afundar nas drogas e ficar devendo pro lobão que não teve pena nenhuma em mata-lo, e ainda levou a minha mãe pra acasa dele, na época ele tinha acabado de assumir o morro e não sabia que a minha mãe estava grávida já que ela quase não tinha barriga, ela já estava de 5 meses e a barriguinha só apontava, ele a levou pra sua casa e disse que ela iria ser dele e que ela cuidaria da casa, quando ele soube que ela estava grávida foi a primeira surra que ela levou, e por um milagre eu não morri.
Desde lá então a minha mãe vive no inferno e saber que eu não posso fazer nada pra ajudá-la acaba comigo, então eu tento não dar problema pra ela, fico presa aqui sem poder sair, não sei nem como e o morro já que no meu quarto não tem janela, tem somente um banheiro e uma cama e aqui eu vivo, tudo o que sei quem né ensinou foi a minha mãe, ela não sabia muita coisa tmb, mais ler e escrever ela sabia então eu tmb sei, meu sonho é um dia poder sair daqui e me livrar do lobão.
Tava na minha cama quando escutei ele chegar quebrando as coisas lá em baixo, já fiquei com medo porque sei que isso vai sobrar pra minha mãe, ele gritava e xingava alto, sentei no canto da minha cama e tampei os ouvidos pedindo pra Deus pra acabar logo com tudo isso, não aguento mais essa vida e sei que em seguir é a minha mãe que eu vou ouvir, e como dito é feito, comecei a ouvir os gritos de socorro da minha mãe pedindo socorro e pelo amor de Deus pra ele para, chorei baixinho no meu canto e ouvi ele saindo e batendo a porta, a minha porta não fica trancada então eu sai e fui em direção ao barulho do choro da minha mãe, quando cheguei no quarto ela tava caída no chão, toda machucada e sangrando.
Malu: mãe. - eu falo indo até ela.- meu Deus você precisa de um médico mãe, quando é que isso vai acabar.- eu falo tentando ajudar ela se levantar e chorando.
Lídia: filha.- ela fala fraca .- você precisa voltar pro quarto, se ele voltar .
Malu: não mãe, me deixa cuidar de você. - eu falo chorando tentando levantar ela do chão.
Lidia: não meu amor, você prec...- antes dela termina esculto a voz que faz todo o meu corpo se arrepiar de medo, ele me segurou pelos cabelos.- por favor , não a machuque, eu te imploro.- ela fala e ele chuta ela que desmaia e sai me arrastando, chegando no meu quarto ele me joga no chão.
Lobao: vou fazer o que eu devia ter feito com você desde o começo sua desgraçada, você vai se arrepender de ter nascido.- elw se aproxima e começa a me dar vários murros e chutes por todo o corpo, eu tentava proteger a minha cabeça e o meu rosto o que deixava ele com mais raiva ainda.
Malu: por favor...- eu implorava pra ele que não tava nem aí
Lobao: cala a boca v***a, sua inútil, você não serve pra nada.- sentia cada chute e cada soco que ele me dava pedindo pra Deus acabar logo com tudo aquilo e me liberta de tudo isso, a última pancada que eu senti foi a minha cabeça batendo no chão e apaguei.
Acordei horas depois e meu corpo todo doía, não conseguia me mecher, e isso me deixava no desespero, a porta abriu e a Leila entrou com uma bacia com água e um paninho
Leila: oh minha menina, sinto muito meu amor, eu tô pedindo muito pra Deus acabar com esse seu sofrimento, e sei que ele vai me ouvir.
Malu: acho que não tenho mais esperanças Leila, eu só queria saber onqie ei fiz pra esse monstro pra ele me tratar assim.- ela vai passando os paninhos nos meus machucados e sinto o ardor na pele.
Leila: não se preocupe minha menina, a culpa não é sua, você é perfeita meu amor, você é sua mãe vai conseguir se livrar dele.- eu concordo e ela me ajuda a levantar, parece que eu fui atropelada por um trator, fui andando de vagar até o banheiro e ela ligou o chuveiro, vi a água levar todo o sangue que estava no meu corpo, e acabei chorando mais uma vez sentindo toda essa tristeza que me consome, Leila me ajudou a tomar banho e disse que minha mãe estava bem, troquei de roupa e ouvi os fogos estouraram no céu, olhei assustada pra Leila e ela saiu correndo do meu quarto atrás da minha mãe.