Dias depois... Luna Estou na sala de estar, terminando de servir o licor para Enzo Castillo, o pai de Alejandro. Ele está sentado na poltrona de couro, com um sorriso que, de certa forma, me tranquiliza. Esses pequenos momentos de calma e apreciação são um alívio bem-vindo. Por alguns instantes, sinto que estou mais próxima de ser parte desta casa do que apenas uma funcionária. Coloco a taça de cristal em suas mãos com um gesto suave, e ele me retribui com um leve aceno. Seus olhos, ainda brilhando com uma gentileza rara, fazem meu coração aquecer. Mesmo que seja apenas por um breve momento, sinto-me valorizada. — Obrigado, Luna. Você sempre cuida de tudo com tanto esmero — comenta ele, e a sinceridade em suas palavras faz um sorriso natural surgir no meu rosto. É um alívio sentir que