— Pai doente? — ele repete, como se estivesse avaliando a veracidade da minha afirmação. — Sim — confirmo, preparando-me para explicar mais, mas seu olhar feroz me interrompe antes que eu possa dizer mais alguma coisa. —Vá para o seu quarto— ele ordena — e pare de dar em cima dos convidados! — a voz firme e intransigente. —Eu não fiz nada. Ele que veio falar comigo. Ele se inclina ligeiramente, os olhos fixos nos meus, e a intensidade de seu olhar me deixa sem palavras. —Claro que veio. Você retirou a toca, e caminhou toda sedutora pela sala. —Sedutora? Eu? —começo a rir de nervoso e seu olhar se aprofunda ainda mais no meu. —Está tentando me provocar? Testar os meus limites? Sinto um nó se formar na garganta. Sei que qualquer palavra equivocada pode piorar a situação, mas també