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890 Words
Capítulo 2 Depois que tudo se acalmou mais uma vez, Ciroz saiu de seu esconderijo e voltou para a rua. Ainda havia uma quantidade enorme de dano, mas a maioria dos zumbis havia desaparecido. Agora, tudo o que resta na área são pilhas de membros quebrados e dilacerados e sangue, os cadáveres de muitas pessoas que não conseguiram escapar do ataque iminente. Enquanto Ciroz olhava ao redor, ele se perguntava quantas vidas foram perdidas hoje. Quantas pessoas inocentes morreram devido aos monstros. Ciroz lembrou-se da história que sua mãe costumava contar sobre um g***o de amigos que lutaram para sair de uma mansão assombrada durante o Halloween. Ciroz tinha apenas cinco anos quando eles derrotaram os espíritos malignos e voltaram a mansão ao normal. Mesmo assim, porém, ele não tinha realmente entendido o que era uma mansão m*l-assombrada. Ele sabia que era algum tipo de lugar estranho cheio de fantasmas assustadores e outras coisas, mas realmente não entendia o quão perigosa a situação realmente era. Havia algo diferente nos eventos desta noite. Talvez fosse o fato de que o ataque foi no Halloween em vez do aniversário ou talvez fosse porque era uma noite de escola. De qualquer forma, Ciroz imaginou que devia ter algo a ver com os monstros. Não o teria surpreendido se os professores estivessem lutando contra as coisas para proteger seus alunos. Ele se lembrava de ler sobre eles quando era mais jovem e assistir as notícias quando saíam. "Eu sei que você ainda está vivo!" Ciroz gritou, olhando para a pilha de ossos e carne na frente dele. Ele esperava que não estivesse alucinando, mas achou que a pilha de ossos se deslocou um pouco. Ele piscou várias vezes tentando ter certeza de que o que estava vendo não era apenas uma alucinação e continuou seu discurso. "Você não deveria estar aqui de qualquer maneira, você deveria ter ficado em sua casa! Espero que ninguém seja mordido!" Outra parte da pilha de ossos se moveu e a metade superior se ergueu levemente. Era impossível para alguém respirar e ficar completamente imóvel, mas aconteceu. A cabeça se inclinou em um ângulo estranho. Por um momento parecia que quem estava embaixo estava ouvindo, mas depois baixou e Ciroz não se atreveu a dizer mais nada. Depois de alguns minutos, a cabeça se ergueu novamente. Desta vez Ciroz prendeu a respiração. Era definitivamente uma pessoa, mas havia algo incrivelmente enervante sobre eles. "Vou tirar você daí", declarou Ciroz. "Apenas espere." Então, ele respirou fundo, pronto para gritar "Surpresa!". Quando ele abriu a boca, no entanto, de repente uma voz saiu dela. Parecia estranhamente familiar, mas Ciroz não conseguiu reconhecê-lo. Ele rapidamente cobriu a boca com a mão e olhou para a pessoa, que ainda estava completamente imóvel. Ciroz engoliu em seco e deu um passo à frente, estendendo a mão em direção ao pescoço da criatura que parecia um esqueleto. Ele moveu o braço, que estava coberto por uma espessa camada de poeira, tentando empurrar Ciroz para longe. Com um suspiro, Ciroz pulou para trás e caiu de b***a. A criatura olhou para ele com curiosidade e Ciroz congelou, medo e confusão tomando conta de todo o seu corpo. O que diabos é isso? "O que... o que vamos fazer?" Ciroz murmurou para si mesmo. Ele não conseguia se mexer. A criatura soltou um gemido baixo e Ciroz saltou o melhor que pôde. "Não... por favor, não se mova. Você pode causar mais danos. Fique parado." Isso pareceu funcionar, já que o esqueleto não parecia interessado em se mover. Ele simplesmente ficou ali, olhando para Ciroz e respirando pesadamente, como se tivesse sobrevivido a um ataque. Depois de mais alguns momentos, Ciroz se arrastou para mais perto do corpo e agarrou a mão perto de seu joelho. Ele puxou suavemente e logo conseguiu puxar o esqueleto para a luz do sol. A pele do esqueleto estava seca e rachada e isso o fez se encolher de desgosto, mas pelo menos ele podia ver que ainda não estava morto. Ciroz puxou cuidadosamente uma perna da areia e a enrolou no ombro, arrastando a outra pelo chão para poder puxar o monstro para fora. Ele lutou por um tempo, tentando descobrir o que ele deveria fazer em seguida. A criatura gemeu novamente e Ciroz sentiu sua cabeça virar para o lado. Ciroz se encolheu quando os olhos encontraram os seus e se obrigou a não desviar o olhar. Então, lentamente, muito lentamente, ele começou a arrastar a criatura em direção ao prédio mais próximo. Ele olhou ao redor para se certificar de que estavam sozinhos antes de deixar cair a perna no chão. Uma vez que ele estava convencido de que eles estavam realmente sozinhos, Ciroz sentou-se contra o prédio, com as mãos apoiadas no osso que ele estava segurando na frente do peito. Ele fechou os olhos e se concentrou, sentindo seu poder se acumular dentro dele enquanto desejava se transformar em um corvo. Logo, Ciroz sentiu um pequeno peso cair em suas costas e abriu os olhos para descobrir que o corvo havia assumido a forma humana. O corvo pairou sobre o esqueleto, verificando se havia algum ferimento que pudesse ajudá-lo a se curar, antes de voar e pousar em um telhado próximo. Quando suas pernas finalmente começaram a ficar estáveis, Ciroz se levantou e olhou para cima.
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