Laura Entrei em sua sala fazendo questão de bater à porta com bastante força ao fecha-la detrás de mim, dando ênfase no meu real estado de espirito, possessa. Impossível demais em esconder o desgosto de trabalhar no mesmo local de uma farsante. Cheguei com tudo, pondo o rancor amontoado para fora, a dor de ser abandonada no dia do casamento, como se esse cretino fosse o verdadeiro noivo. Apontei o dedo na sua direção enquanto o presidente olhava-me em seu devido lugar, o olhar duro, na dele. - Olha aqui, não pensa por ser o chefe desse edifício que pode me tirar das minhas obrigações com esse estabelecimento hospitalar. Estou aqui integralmente, capacitada em salvar quantas vidas for preciso, só assim tirarei todo esse calvário. - Bati levemente no peito. - De ter cometido inflações má