E ninguém diria, se conhecesse Richard Bones, o bon vivant, o homem que não se prendia a nenhum lugar e a nenhuma mulher, que ele estaria naquela situação: construindo uma linda casa de madeira com a ajuda do sogro e dos primos da sua noiva, enquanto a via preparar com carinho e zelo um enxoval para os dois. Ele nunca imaginara viver aquilo, e no fim do verão, quando as folhas começaram a dourar, ele se viu correndo com Martha por entre as imponentes nogueiras da propriedade, para recolher nozes para os doces do casamento, do seu casamento... Seu pai deveria estar revirando-se em seu tumulo rindo dele: nem mesmo a promessa que fizera à ele em seu leito de morte fora capaz de cumprir: que Deus o perdoasse e o eximisse das consequências de quebrar a promessa