Quando Sophie acordou na manhã seguinte ao seu Baile de Formatura, do que deveria ter sido a noite mais divertida e interessante de sua vida adolescente e que terminara com aquele desfecho um tanto trágico, ela preciso encarar nuvens pesada de chuva escondendo um tímido sol. Ainda era cedo, mas ela sabia que não conseguiria mais dormir. Passou mais da metade do dia enfiada dentro do quarto, sem falar com ninguém – ninguém mesmo: Lóren e Richard haviam tentado uma vez, mas Martha, ela foi incansável e tudo o que conseguiu foi um “por favor, só me deixe sozinha” – o que era um avanço, considerando que nas outras tentativas, haviam sido somente olhos revirados e resmungos incompreensíveis. Mais uma vez ela chorava por alguém que não era o se