Estávamos quatro horas na estrada e parecia a eternidade, eu não aguentava mais. — Não chega nunca — reclamei me ajeitando no banco. — Falou a pessoa que só dormiu até agora — riu. — Tá reparando bem — arqueei a sobrancelha. — Seu ronco era mais alto que a música que estava tocando — rolei os olhos — Quase uma motocicleta, sabe? Imbecil. — Eu não ronco, sai dessa. — Sabia que era para ter gravado — soltei um sorriso fraco. Eram sete horas da noite e dito por Diego a gente estava na metade do caminho, Angra ficava nos quintos dos inferno. Os meninos estavam bem a frente da gente, pegamos um engarrafamento e acabou que nos perdemos um do outro. — Você tá com fome? — perguntou atento a estrada. — Quando que eu não estou? Diego parou na primeira loja de conveniência que viu, saímos