*** Colton ***
(…)
Lia me passou as coordenadas do local, então fui direto para lá, assim que cheguei me deparei com três homens atrás de dos carros e então me aproximei.
(…)
- Quem e você? - um homem alto vem até mim e ele parece bem revoltado.
- Eu estou aqui apenas para ajudar! - falo.
- Ajudar? - Isso aqui é sério rapaz, e eu não preciso de mais um i****a aqui! - ele fala alterado.
- Eu conheço o Luca! - E eu também estou atrás dele! - falo.
- Conhece o Luca? - Quem me garante que você não está aqui para atrapalhar? - Ou melhor, a mando dele? - pergunta em minha face, enquanto aponta a arma para mim.
- Pode ter certeza que o mesmo ódio que o senhor está sentindo agora neste momento dele, eu sinto a anos! - Luca destruiu a minha vida, e tudo que eu tinha de mais importante nela! - falo diante dele.
- Ei Henry! - Ele não iria estar aqui a mando do Luca! - Como você nos encontrou rapaz? - pergunta e sinto que já conheci aquele homem.
- Ah Lia!- falo.
- Lia te conhece? - Pergunta o mesmo.
- Enquanto vocês estão me enchendo de perguntas, Inácio corre perigo! - falo rispido.
Os dois se olham e concordão.
- Senhor, não encontramos nada dentro de casa nem do galpão! - um homem de preto armado vem ao meu lado e fala.
- p***a!!! - o mesmo que veio me chingar grita.
- Vamos embora! - Precisamos de mais pistas! - ele fala.
- Esperem! - falo - Essa mata, ali - aponto - Ela e fechada? - Extensa? - pergunto.
- Não sei cara! - Eu nunca entrei ali! - ele fala.
- Onde estamos? - Em que parte da Itália? - pergunto.
- Estamos no norte da Itália! - ele fala.
Lembro-me que meus avós paternos moravam aqui perto, e eu vivia dentro dessa mata, então a conheço como a palma da minha mão, muitas vezes eu fugia para cá com medo deles.
- Vocês não pensaram que talvez ele pudesse estar escondido aqui? - pergunto.
- Cara você só está atrapalhando! - Henry fala.
- Henry! - E se ele estiver certo? - pergunta.
- Eu sei que é difícil Henry, mais eu peço, que confie em mim, eu também estou atrás do Luca a anos! - falo - Fiquem aqui, eu vou trazer o neto de vocês! - falo.
Henry olha para mim com um olhar estranho.
- Eu vou com você! - ele fala - Vamos! - fala.
Sigo para dentro da mata, e ela está um pouco diferente, mais eu sinto que esse menino está aqui, o que eu não entendi até agora e porque Inácio e filho da Mia e não dá Joana.
Ouço um barulho e faço sinal para que eles fiquem quetos, continuamos andando com as armas apostos, então, vejo uma casa abandonada e faço sinal para que entrem.
- Vai Henry! - Eu fico aqui dando cobertura a vocês! - falo.
Eles chutam a porta e acham Luca.
- Cadê o Inácio p***a!!! - Henry pergunta alterado enquanto soca a cara de Luca.
Continuo andando, pois se o menino não está lá, em algum lugar ele deve estar.
- Você nunca vai achar ele, ele se perdeu na mata! - fala e Henry continua batendo nele.
- Filho da p**a! - falo.
Continuo andando, e quando estou bem distante, vejo uma árvore velha caída. Ouço um barulho de galho, e caminho lentamente, assim que me viro e os meus olhos se encontram com os dele, o meu coração pulsa fortemente.
- Achei você! - Não precisa ficar com medo pequeno, eu vou levar você para a sua mãe! - falo com os olhos marejados.
- Eu quero minha mamãe! - ele fala chorando.
- Ela também quer você, confie em mim, eu vou levar você para ela, vem! - falo ajudando a levantar, pego ele em meus braços e o levo de volta para onde Henry está.
- Ele achou ele Henry! - o homem que estava junto com Henry fala.
- Meu neto! - Meu neto, Inácio! - ele fala corredo até nós dois.
Henry pega ele nos braços e chora mais que uma criança, não parecia aquele homem feroz a poucos minutos atrás.
- Vovo eu tô bem, eu quero minha mamãe - ele fala.
- Se você pensa que eu não vou te matar, está enganado, filho da p**a! - ouço a voz de Luca.
- Henry, cuidado!!!! - um homem fala.
- Não!!! - ouço um grito e um desparo.
- Henry se abaixa! - Segura o Inácio! - falo.
Empurro os dois, e logo depois caio no chão, sinto algo em meu braço queimar, e olho para o Luca, e disparo no mesmo instante.
- Filho da p**a! - ouço o grito de um homem.
Levanto com tudo do chão. E vejo que Luca caiu me aproximo dele, e puxo em seus cabelos, olho onde foi pego o ferimento e aperto bem encima.
- Aiii - ele grita de dor.
- Isso e pouco, perto do que você merece, seu merda! - Você não imagina a dor que eu senti, filho da p**a, quando você armou para cima de mim e ela me deixou, você não merece estar vivo seu merda!!! - falo alterado encima dele.
- Eu usei aquele corpo, abusei ele, todinho pra mim, enquanto você chorava ela estava me dando ! - ele fala e dou um belo soco nele.
- Filho da p**a!!! - Você vai queimar no inferno agora! - falo sacando minha arma e dando um tiro bem no meio da sua cara.
- Nossa! - o cara que está ao meu lado fala.
Levanto com tudo e vou ver Henry.
- Eu quero ele vovo! - Inácio fala apontando para mim.
- Ele está machucado meu amor! - Henry fala.
- Eu pego ele! - falo entregando minha arma para Henry, e pegando Inácio em meus braços.
- Vamos para a sua mãe! - falo sorrindo.
Sento com ele em meu carro, e Henry também vai conosco, assim que chego no local, pego Inácio nos braços, sinto meu braço sangrando muito, mais nesse momento tudo que eu mais quero, e entregar ele nos braços da Mia.
Enquanto estamos subindo as escadas Inácio olha para mim.
- Tio, tá saindo sangue do seu braço, precisamos arrumar isso, eu tenho um curativo que só a mamãe sabe fazer e melhora na hora, eu vou pedir pra ela fazer em você! - ele fala.
- Tá bom pequeno! - falo dando um beijo em sua bochecha.
- Eu quero meu filho mãe! - Eu quero meu filho! - ela está atirada no chão chorando muito.
(…)