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1654 Words
(Catedral Kardia – 1º de Agosto de 2012) Já se passavam algumas horas, desde a última aparição dos guerreiros de Lúcio, o que intrigava os guardiões, que apesar de conscientes, mantinham-se em estado de alerta. Rosy: Ei Alana, já faz algum tempo que está sozinha em sua seção, ainda está chateada com Kardia e os outros? - Saia daqui, não tenho interesse em seus conselhos, já que foi por sua causa que aquele Elkon veio até nós. - Não seja tão dura consigo mesma, um dia você perceberá que ele é uma boa pessoa, apesar de tudo que fez. Alana cobre seu corpo com o lençol de sua cama, e a ignora completamente. Enquanto isso, Siegrain queria apresentar a catedral Kardia para sua única amiga, mas apesar de todos seus argumentos, Yan manteve-se concentrado, e negou qualquer chance de revelar a localização da catedral. - Mas comandante, ela é diferente. - A minha resposta é não, não desejo arriscar a segurança de Kardia por uma simples humana. - Eu me responsabilizo por qualquer dano. - Negado, e caso me desobedeça, irei considera-la uma invasora. Siegrain retira-se muito cabisbaixo, quando começa a sentir uma sensação desconfortante, e logo começa a ouvir vozes. - Droga, o que está havendo? (Diz Siegrain ajoelhando-se) Vozes: Não adianta tentar resistir, você não passa de um fraco, deixe-nos sair. - Calem-se, está doendo, não sei quem são, mas peço que me deixem em paz. - Não adianta, cedo ou tarde teremos forças suficientes para tomar o controle de seu corpo, e ai mataremos todos os seus amigos. Ao escutar aquelas vozes, Siegrain começa a se contorcer naquele corredor solitário, distante de todos os guardiões, que poderiam ajuda-lo naquele momento tão incômodo. - Droga, isso não pode acontecer, estou distante das seções e não posso pedi por ajuda, O que farei? (Siegrain agonizando) Vozes: sua dor é deliciosa, deixe-nos derrubar aquele comandante que não deixou Zafira vim aqui. - Calem-se. (Siegrain desmaia) (50 Minutos Depois...) Após ter desmaiado, Siegrain acorda, e logo nota estava no laboratório de Janus. - Porque estou aqui? - Ora, ora, parece que finalmente acordou. - Janus? - Não tenha medo, não fiz nenhuma experiência maluca com você. - Que bom, como vim parar aqui? - Simples, há muito tempo estou tentando capturar cobaias vivas, e logo quando estava voltando de minha caçada, achei você delirando e implorando por ajuda. - Agradeço, nunca pensei que fosse capaz de ajudar alguém. - E você é só um moleque irritante - Então significa que deseja algo de mim. - Já fiz um diagnóstico sobre seus delírios emocionais, e cheguei á conclusão que você possui sangue de demônio e anjo, e que agora está começando a se tornar um monstro para sempre. Com o comentário, Siegrain levanta-se e segura Janus com tamanha irritação. - O que foi, não suporta ouvi a verdade? (Diz Janus com um vasto sorriso) - Tem razão, desde criança tenho esses problemas, acho que você não está mentindo, mas ainda não entendo porque sou tão diferente dos outros. - Irei te explicar, mas solte minha capa, se não te matarei aqui mesmo. - Desculpe. - As minhas pesquisas são bem precisas, e comparando diversas amostras de DNA, descobri que você não possui origem humana . Não sei dizer o porquê. Mas tenho certeza que será engolido em breve pelas trevas. Com as palavras de Janus, Siegrain começar a chorar vagamente, e mesmo não confiando completamente em Janus, começa a suplicar por ajuda. - Por favor me salve, não quero machucar ninguém, só quero ser feliz. - Você é patético, mas posso te ajudar. (Responde Janus com desprezo) - como assim? - Recentemente criei uma maquina capaz de separar núcleos opostos, o que significa que há uma chance de separa-lo da maldade dentro de si. - Eu aceito. - Mas fique ciente que nunca a testei, você será a primeira pessoa a se submeter a este processo. - Entendo, mas se essa é a única maneira de salvar meus amigos, então correrei todos os riscos. - Excelente, me encontre ás 22h no armazém 13 do porto norte de Tóquio, e não diga a ninguém sobre o que conversamos. - Pode deixar (Enquanto isso na Masmorra de Loan...) Ao se passarem algumas horas, os membros da masmorra estavam apreensivos pela próxima invasão, mas não eram corajosos o suficiente para se dirigir a Lúcio, que naquela manha parecia um pouco diferente, um tanto mórbido, porém confiante. - Desculpe incomoda-lo, mestre Lúcio. (Diz Montoya ajoelhando-se) - O que deseja? - Quando poderemos esmagar aqueles guardiões? - Até agora estamos um tanto empatados com os guerreiros de Yan, prefiro aguardar mais pouco. - Entendo. - A propósito, Verificou o que pedi? - Sim senhor, parece que Rafael se juntou a catedral Kardia. - Entendo, mas não se preocupem, já estou criando um plano para mantê-lo ocupado durante a próxima invasão. - E o que seria? - Ainda não é de sua conta (Lúcio humilhando) - Entendo - Agora se retire, preciso continuar meditando. - Sim senhor. Com a ignorância de Lúcio, Montoya retira-se sem demostrar emoções, enquanto seu mestre levanta de seu trono e se aproxima da janela com um vago sorriso. - Parece que Yan ficou mais poderoso, mas não o suficiente para me derrotar. (Enquanto isso na Catedral Kardia...) Após ser admitido como guardião, Rafael estava se adaptando em sua seção, recebendo apoio não só de Kardia, mas também da maioria dos guardiões. - Olá (Diz Rosy envergonhada) - Que bom que veio, estava começando a me sentir sozinho. - Não se preocupe, com exceção de Alana e meu irmão que está desaparecido, todos estão dispostos a ajuda-lo. - Pois é. (Responde Rafael com um vago sorriso) - Então, e aquele assunto? Rafael não entende, e coçando sua cabeça, diz que não lembrava, o que irrita Rosy, que dar um cascudo na cabeça dele, deixando-o com um grande “g**o” - Doeu. - Como ousa esquecer algo tão Importante? (Rosy totalmente irritada) - Desculpe, aconteceu tanta coisa que acabei esquecendo. - Está bem. (Rosy largando-o) -“Rosy é assustadora” (Analisa Rafael em pensamento) - você disse que assim que resolvêssemos sua condição, conversaríamos sobre a gente. - Então é isso, realmente prometi. (Rosy dar uma voadora insana em Rafael...) - Ela definitivamente é assustadora (sussurra Rafael com muita dor) - Então, vai me pedi ou não em namoro? (Diz Rosy com os braços cruzados) - Namoro? (Irritada, Rosy novamente dar uma voadora insana...) - Seu tapado, como pode esquecer algo tão importante? - Sinto muito. (Rafael esmagado) Minutos depois, Rafael a segura pela mão, e olhando no fundo de seus olhos, pergunta com grande emoção: - Rosy Kuchiki, quer namorar comigo? Com um alto grau de felicidade, Rosy salta em seus braços e beija todo seu rosto, aceitando sem duvidas o pedido de Rafael. (10 horas depois...) Como combinado, Siegrain foi até o armazém em busca de Janus, que por sua vez já estava no local, aguardando apenas pela presença de sua dita cobaia. - Vejo que não se atrasou, sente-se na maca, que em breve começaremos. - Ei velhote, quais as chances de tudo dar certo? - São de 1%. - “É um grande risco, mas preciso pensar em meus amigos.” (Analisa Siegrain em pensamento) Configurando seu computador, Janus clica em um botão vermelho, que logo abre uma grande porta, revelando duas câmaras brancas, que ao serem ativadas, poderiam retirar o excesso de maldade da alma de Siegrain. Siegrain: Essa maquina é enorme, e é um tanto assustadora. - Não se preocupe, apenas entre em uma das câmaras. Apesar do m*l pressentimento, Siegrain encaminha-se para uma das câmaras, quando Janus puxa uma chave, e um grande descarga elétrica é ativada. - É agora, vamos iniciar o teste. Com o inicio do processo, Siegrain começa a se debater, e sendo eletrocutado por diversos volts de energia, á maquina começa a chegar a seu limite, causando um grande apagão em toda cidade de Tóquio. Siegrain: “sofrendo com uma insuportável agonia” Janus: como pensei, mesmo com o sucesso, a dor no individuo é inevitável. Entretanto, a energia não era suficiente para concluir o processo, quando a maquina explode, destruindo todo aquele local. (5 Minutos depois...) - Merda, essa p***a de energia não foi suficiente, o que será que aconteceu com aquele moleque? Com todo aquele barulho e incidentes, os demais guardiões chegam ao local, quando encontram Janus num estado deplorável. Yan: O que você aprontou dessa vez? - Nada demais, só uma experiência m*l resolvida. - Qual é velho acabado, que experiência macabra você fez desta vez? (Diz Lanus tocando em seu ombro) - Seu moleque insolente, não me trate como um lixo. - Ui, o velhote está bravinho. (Cutucando seu nariz) Yan: Já chega, o que houve aqui realmente? - O Siegrain estava prestes a ser engolido pelas trevas, por isso pediu minha ajuda. Com o comentário, Yan o segura com grosseria e diz revoltado: - Eu já te avisei que não deveria fazer experiências perigosas. (Interrompendo...) - Que barulheira, até parecem bebês clamando por sua mamadeira. Alana: Que está ai? Caminhando naquela escuridão, um ser idêntico á Siegrain com vestimentas de guardião negras, surgia em meio aos guardiões, trazendo consigo o verdadeiro Siegrain, que estava desacordado após ser envolvido naquela poderosa explosão. - Olá senhores guardiões. Yan: Quem é você, porque é idêntico ao Siegrain? - Isso mesmo, sou idêntico a ele, essa aparência realmente me agrada. Alana: Maldito, o que você fez com ele? - Eu o salvei, pois ele foi muito corajoso em me libertar. Janus: Agora entendo, apesar do fracasso, minha maquina conseguiu separar as duas existências. Rosy: Janus, se o que diz é verdade, esse cara pode ser perigoso. - Isso mesmo. Lanus: Ei cara, poderia dizer seu nome? - Meu nome é Gerrard, sou o irmão perdido de Siegrain. (Clima de total surpresa...) Continua no Próximo Episódio...
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