Divine

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(Catedral Kardia – 23 de Julho de 2012)

Depois da grande batalha contra Alejandro, Kenpachi finalmente retorna a catedral, trazendo consigo o corpo sem vida de seu companheiro.

- Vejo que venceu, como esperado de você (Diz Yan de forma Mórbida)

- Tsc, aquele i****a era forte.

- Mesmo assim, Parece que você chegou tarde.

- Sim, quando cheguei lá, Geandro já estava morto, e se eu demorasse mais um instante, aquele maldito teria destruído o cadáver.

- Entendo.

(Escutando a conversa, e aparecendo com grande desespero...)

Kardia: Não aguento mais isso, todos morrem pela minha inutilidade. (Ajoelhada)

Yan olha para trás, e consolando-a, a abraça bem forte, e diz lentamente:

- Não é verdade, você salvou nossos destinos, e é nesse instante, aquela que está representando a magnitude do poder de Deus.

Kardia se emociona, e quase desesperada, tenta fugir pelo portão da catedral, mas é impedida por Kenpachi, que logo diz com seriedade:

- Nada disso, se você sair e aquele Lúcio te capturar, será um problema.

Kardia se ajoelha e continua chorando continuamente...

(Enquanto isso nos Estados Unidos...)

Após ter derrotado dois guardiões, Rafael estava deprimido e arrasado, clamando para que fosse retirado da batalha imediatamente, pedido que não foi atendido por Lúcio.

- Droga, não desejo lutar, Então porque sou obrigado a seguir este caminho?, sempre lutei pelos outros, e a única recompensa que recebi foi esse sofrimento. (sofre Rafael em pensamento)

(Interrompendo...)

- Finalmente te encontrei, rato imundo. (Diz Juan Kuchiki com arrogância)

Rafael olha para trás e pelos longos cabelos azuis, logo reconhece seu possível oponente.

- Juan Kuchiki?

- Parece deprimido em meio ao sangue derramado de suas vitimas.

- Não desejo lutar, será que consegue me entender? (Rafael sentado em uma pedra)

- i****a, não pense que sou piedoso, a força e a vitória são minhas novas doutrinas.

- sinto pena de você.

- O quê?

- Aquele que sofre com seu orgulho, acaba perdendo seu espaço na sociedade.

- Cale-se.

Rafael levanta, e olhando fixamente para Juan, tenta firma um simples acordo.

- Vamos deixar bem claro, que você não medirá esforços para me matar, pois prefiro sofrer no inferno, do que derramar sangue inocente novamente.

- Não preciso prometer, de qualquer maneira, seria você que morreria.

- Entendo.

(Enquanto isso na Masmorra de Loan...)

Após assassinar Alejandro, Montoya surge em meio a sala de Lúcio, que por sua vez, o aguardava com ansiedade.

- Já voltou, Montoya.

- sim senhor. (Montoya ajoelhado)

- E o relatório que te pedi?

- Rudolph Tankian foi enganado, mas está vivo e retornou á masmorra, Ivan Stefanov está morto e Alejandro foi derrotado, mas o matei como o senhor desejou.

- Excelente, só com esta fase atual, meu poder aumentou em um milhão de vezes, e tende aumentar mais e mais, até o suficiente para invadirmos o inferno e eliminarmos Lúcifer.

- Sim, mas quando sair do local, algo interessante estava prestes a acontecer.

- Sim, parece que o Rafael ganhou um novo oponente, caso ele vença, quero me faça um favor.

- E o que seria?

- Rafael está revoltado, já pediu inúmeras vezes para que eu o chamasse de volta, por isso, assim que ele derrotar aquele guardião, você deve mata-lo para que seus poderes façam parte de mim.

- sim senhor.

- Agora se retire, e aguarde o fim da batalha.

- Entendido.

(Lúcio apenas dar um sorriso sarcástico...)

(Voltando aos Estados Unidos...)

- Sua cara me irrita, Elkon.

- Que bom, assim você não terá misericórdia de minha alma.

Sem perder tempo, Juan logo utiliza sua primeira invocação:

- “Primeira invocação da Catedral Kardia - Stranck”

Após a invocação, os cabelos soltos e azuis de Juan ficam presos, e o lugar montanhoso começa a oscilar com tamanha pressão espiritual, enquanto sua espada branca transforma-se em uma azul, ficando completamente envolvido por uma energia azul e diferente, que apesar de inofensiva, se torna firme e presente no corpo de Juan.

- Que bom, vejo que és bem forte, mas não desejo lutar com essas bruscas foices, então me permita que me transforme também.

- Faça como quiser.

- “Dizime- Senzainin”

Com a liberação de sua maldição, Rafael transformou-se em alguém mais alto, com cabelos muito compridos e um manto n***o chocante; Sua energia espiritual se condensava, e em todos os cantos e em sua volta, várias sombras formavam sua defesa absoluta e suas foices se transformavam em uma simples espada n***a.

- Seu poder é interessante, o dia ensolarado desapareceu, e de repente ficou esta noite com uma grande lua cheia, vejo que além de poderoso, você deixa as coisas bem agradáveis.

- Não é hora de elogiar, venha com tudo. (Serio)

Com a provocação, Juan começa a atacar com sua espada, mas Rafael os bloqueia continuamente sem nenhum perigo, enquanto o ambiente e palco da batalha começam a se partir com tamanha força espiritual, devastando e matando qualquer ser vivo daquela área, o que não era de interesse de Juan, que apesar de guardião, era bem frio e egoísta.

(Se afastando...)

- Você não parece interessado com os seres vivos desta área, tem certeza que é um guardião?

- Não me venha com bobagens, a vitória é tudo numa batalha.

- Faça-me rir.

Com o comentário, as sombras de Rafael começam a se espalhar e tomam forma de inúmeros braços, tentando envolver Juan, que por sua vez, usa sua habilidade de tempo, e as deixa mais lentas, repelindo-as com sua espada.

- Suas sombras são sujas e poderosas, mas não o suficiente para me deter.

- Que bom, não seria nada bom, se você fosse morto só com isso.

- Agora é a minha vez de atacar...

Com o comentário, diversas lâminas surgem no alto do campo de batalha, transformando-se em um grande anjo azul gigante, que ataca Rafael diretamente, que desaparece em meio á poeira.

(1 Minuto depois...)

Juan estava confiante que seu ataque tinha sido realizado com sucesso, mas surpreende-se ao notar que o corpo que tinha sido atacado era um simples Lobo, que Rafael tinha disfarçado com sua aparência.

- Ei, belo golpe. (Rafael Atrás de Juan)

- Que truque sujo.

- Não é não, esse lobo já estava morto quando o usei como armadilha.

- Armadilha? (Juan olha para trás apreensivo)

Sem a chance de reação, Rafael agarra o rosto de Juan, e jogando-o ao chão, começa a pisotear seu rosto de forma consecutiva, até que Juan, consegue esquivar e se afastar do ataque surpresa.

- Desgraçado, como ousa fazer isto com um nobre?

- Qual é?, pelos relatórios de Montoya, seu poder se baseia na manipulação do tempo, o que te dar uma grande velocidade e algo mais que ainda é desconhecido, e seus inimigos m*l tem chances de toca-lo e muito menos percebem quando são dizimados.

- Não seja e******o, essa é a base de algumas de minhas técnicas, mas mesmo com a manipulação do tempo, você continua forte o suficiente para resistir ao meu poder atual.

- Não entendi nada.

- i****a, sua velocidade na maldição equivale a 9999 km/h, com a liberação de meu Stranck, ela foi reduzida para 999 km/h, o que significa que mesmo com todas as minhas habilidades, você é muito poderoso, o que me dar mais prazer em tê-lo como adversário.

- Então é isso.

- Não seja tão arrogante, pois enquanto você está em sua forma mais poderosa, eu ainda tenho mais uma Invocação.

- Então o que está esperando para invoca-la?

- Quero um desafio, e pretendo fazer alguns testes, para ter a plena certeza que não terei outra escolha

- É mesmo?, Então acho que terei que provar que necessita dela.

- Isso mesmo.

- Mas antes posso te perguntar algo?

-O que é?

- Porque está lutando?, é para vingar Rosy?

- Não seja ridículo, se vocês tiveram alguma coisa, isso é problema de vocês, e não meu.

- Então quer dizer que despreza sua irmã?

- Isso mesmo, ela que seja forte para se defender.

- Não acredito nas palavras de sua mente, mas quem sabe eu pense a respeito das palavras de seu coração.

- Não seja e******o, quem segue o coração acaba como aqueles dois que você matou.

- Não é verdade, os sentimentos é que nos fazem crescer, por isso me arrependo de lutar apenas porque sou forçado a isso.

- Você não passa de um t**o, essa será a razão de sua morte.

- Compreendo o direito que você tem em proclamar suas teorias, mas isso não explica a razão pelo qual você luta.

- Simples, luto pela única pessoa que amei e que sempre amarei por toda a minha vida.

- “O quê? Esse Juan esconde uma dor como essa em seu coração?” (Analisa Rafael em pensamento)

- Escute bem Elkon, porque não pretendo repetir.

- Tudo bem.

Juan abaixa o olhar e começa a contar sua História, com as imagens tomando forma em um Flashback...

(No Flashback...)

Lembro que era dia do aniversario de nosso casamento, quando Amanda decidiu que me faria um surpresa, por isso mandou um bilhete dizendo que eu deveria encontra-la num restaurante, Ao chegar lá, fiquei esperando durante 2 horas por sua presença, quando resolvi procura-la mesmo debaixo de uma grande chuva, até que cheguei perto de uma praça, e me deparei com Amanda toda ferida e quase no limite.

- Juan, desculpe não ter conseguido chegar a tempo, você deve está chateado.

- Não fale assim amor, resista (Juan chorando e desesperado)

- Não adianta, apenas escute minhas últimas palavras. (Amanda no limite)

- Por favor não morra.

- Preste atenção, No caminho do restaurante, meu carro quebrou e resolvi caminhar para não o deixar esperando, mas um grupo de Monstros em forma de lobos me torturaram e me deixaram em meu estado atual, quase sem vida.

- Malditos, vou vinga-la a qualquer custo.

- Não seja precipitado, quero te pedir somente uma coisa.

- Qualquer coisa.

- Seja forte e nunca deixe que ninguém o maltrate, você é muito especial para sofrer.

- claro, eu prometo.

- Fico feliz em poder te olhar pela última vez, e ainda por saber que você cumprirá a promessa que me fez.

- Não fale assim, você não vai morrer.

- Já que me prometeu, poderei seguir em paz, mas lembre-se, Eu sempre te amarei, não importa a distancia que a vida ou a morte nos separe.

- Não vá, Por favor não me deixe. (Juan desesperado)

Ainda em meus braços, ela fechou os olhos e morreu com um vago sorriso, e por isso aceitei a proposta de Yan para me tornar guardião e honrar a promessa que fiz para minha eterna amada.

(Voltando ao campo de Batalha...)

- Satisfeito? (Juan cabisbaixo)

- Desculpe, compreendo suas doutrinas agora, e vejo que luta pela promessa que fez a sua amada.

- Não precisa se desculpar, se pegar leve comigo, você estará desprezando meus sentimentos.

- Eu sei, Então agora calo e te ajudarei a cumprir seu destino, seja ele pela vingança ou pela promessa.

- Assim é bem melhor.

Rafael: “Maldição – Segunda etapa”

Juan: “Segunda Invocação da Catedral Kardia - Phanway”

(Continua no Próximo Episódio...)