episódio 1
Muitos homens não gostam de mulheres com controle da sua própria vida o meu pai e o meu marido são um desses homens
A 8 anos atrás fui forçada a casar com um homem que m*l conhecia o vi apenas na festa de noivado e depois no casamento, o vi no máximo essas duas vezes antes da noite de núpcias, noite em que m*l nos tocamos
O meu marido não se importava muito com as empresas do meu pai, então fizemos um acordo, eu estaria no comando das empresas quando o meu pai estivesse ausente, na presença dele meu marido estaria no comando, assim fazemos desde que nos casamos,
Papai está a viajar a quase um ano, não tenho notícias dele a uns dois meses, tentei fazer de contato todas as formas, mas não me respondeu, comecei a temer o pior, Cintia a melhor amiga do meu pai, tenta-me tranquilizar, mas ela está mais nervosa com isso tudo do que eu.
Mamãe faleceu a dois anos, não suportou as tantas surras que levava de papai, prometi-lhe que a tiraria daquela casa o mais rápido que pudesse, mas falhei em cumprir com a minha palavra, mamãe teve apenas 3 filhas, infelizmente não teve a sorte de dar um filho homem a meu pai, por conta disso ela apanhava a cada dia mais
sou tirada de meus pensamentos com Cintia me chamando parece que estão me esperando para alguma reunião
me recomponho o mais rápido possível e sigo em direção a sala de reuniões, hoje fecharemos contrato com um empresa famosa na cidade o próprio dono veio representar sua empresa parece que estamos ficando importantes
assim que entro na sala todos se levantam "amo quando todos esses homens mostram que sou superior a eles" acomodo-me no meu lugar em seguida todos se sentam
Juliana- bom dia senhores, desculpem pelo atraso
Leon é o primeiro a dar-me as Boas-vindas
Leon- Bom dia senhora Cárter, por uma mulher como a senhora vale a pena esperar
Juliana- gentileza sua, senhor Leon
Juliana- Cintia, todos já chegaram?
digo de uma forma em que apenas ela possa ouvir e ela responde-me da mesma maneira
Cintia- sim senhora, o senhor sentado a outra ponta é o dono das empresas que negociaremos
Juliana- pode começar a apresentar
Cintia começa uma apresentação que é simplesmente maravilhosa, ela realmente sabe como impressionar os nossos novos sócios,
o resto da reunião corre perfeitamente bem, fechamos um contrato que favorece tanto a empresa deles quanto a nossa. Esse foi um dos acordos mais rápidos que já fizemos, não ficamos nem uma hora negociando, normalmente uma reunião para negociação leva uma hora e meia. Ele aceitou quase tudo que propomos foi direto nas partes que não gostou e as que adorou ficou estampado em seu rosto
Cintia e eu esperamos que todos saíssem para começar a desmontar os equipamentos de som e vídeo que ela usou para apresentar, os únicos que continuaram na sala foi o dono da outra empresa que não me recordo o seu nome e o seu advogado, parecem estar a conversar sobre as escolhas que fizeram
- confesso que a senhora Cárter surpreendeu-me um pouco
não consigo deixar de ouvir o resto da conversa ao ouvir essas palavras
- por que senhor?
- é raro uma mulher ter tanto controle de uma situação como ela tem, ela falou das suas empresas com tanta paixão é como se soubesse a capacidade e a incapacidade de cada um dos seus funcionários e usasse a seu favor sem dizer o quanto é linda
- o que mais lhe chamou a atenção foi a beleza ou a inteligência?
-claro que a inteligência dela, não seja bobo Alfred
Alfred- o senhor poderia dizer isso pessoalmente para ela
- ela vai pensar que estou dando em cima dela
Alfred- se já não estiver pensando
só aí ele percebe que ouvi tudo que eles diziam, não consigo deixar de ruborizar um pouco com as palavras de Alfred para não perceberem o quão vermelho está meu rosto pego minha bolsa e saio da sala me trancando em meu escritório
"Juliana sua i****a o que tinha de ficar ouvindo a conversa dos outros? é nisso que dá ser tão curiosa" -meu subconsciente me repreende
Juliana- pode entrar, está aberta -falo assim que alguém bate na porta
-com licença senhora Cárter, só quero pedir-te desculpas pelo que ouviu lá dentro
Juliana- não tem problema, senhor?
-ah sim desculpe, pensei que soubesse meu nome
-sou Henry Bellini, dono da empresa Dark
-muito prezar em lhe conhecer senhor Henry, sou Juliana Cartér