Esta é uma obra de ficção. Nomes, Personagens, Lugares e Acontecimento descrito são produtos da imaginação da Autora.
Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência.
Esta Obra Segue as Regras da Nova Ortografia da Língua Portuguesa.
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Paulinha Narrando .
Hoje, enquanto me olho no espelho, vejo meu reflexo refletindo a tristeza que habita em meu coração. Sinto-me uma mulher a ponto de perder sua liberdade, que em breve será presa às correntes de uma tradição familiar que não me pertence.
Desde que nasci, fui moldada para acreditar que meu destino seria traçado por mãos alheias. Fui criada para entender que meu papel no mundo era me casar, independente dos meus próprios desejos e sonhos. E agora, enquanto meu casamento se aproxima, sinto a dor daquilo que não escolhi para mim mesma.
É difícil expressar a angústia que sinto em meu peito a cada vez que penso que terei que compartilhar minha vida com alguém que não amo. Sinto-me como uma marionete, cujos movimentos são ditados por tradições antiquadas, em vez de serem guiados pelas batidas do meu próprio coração.
Vejo minhas amigas planejando suas vidas, perseguindo seus sonhos, enquanto eu me vejo obrigada a seguir um caminho que não é meu. Todos dizem que o casamento é uma bênção, mas como posso acreditar nisso quando meu coração está cheio de tristeza e amargo descontentamento?
À medida que a data se aproxima, penso nos diversos sorrisos falsos que devo exibir, nas lágrimas não derramadas e nas palavras não ditas em nome da tradição. Sinto-me cair em um abismo de solidão, onde minha voz e meus desejos são silenciados pelo peso das expectativas familiares.
Enquanto me preparo para o meu casamento, uma parte de mim se perde a cada dia. Sei que devo aceitar meu destino com resignação, mas isso não apaga a dor que sinto. Anseio pela liberdade que nunca experimentei, pela chance de ser eu mesma, de perseguir meus próprios sonhos e encontrar meu próprio amor …
– Paulina minha filha, estou falando com você – Minha mamma fala me tirando desses pensamentos que a cada dia que passa, acaba comigo …
– O que foi mamma ? – Pergunto me virando, ficando cara a cara com ela.
– Já pode tirar o vestido de noiva filha, a costureira já tirou as suas medidas.
– A sim, estava tão distraída que nem reparei – Falei tirando o vestido.
– Olha minha querida, talvez agora você não entenda, eu sei que está bastante chateada comigo e seu papá, mas o Alejandro é um ótimo rapaz – Ela fala com os olhos brilhando.
– Você já sabe a minha opinião sobre este assunto mamma, eu quero ser livre, não me casar a força. – Falo e sinto as lágrimas escorrerem em meu rosto.
– Paulina González, não fale isto – Ela fala apontando o dedo na minha cara – Você é muito ingrata, isso sim menina.
– Ingrata? Eu? – Eu sempre fui um exemplo de filha, nunca decepcionei vocês, e em troca o que eu ganhei ? Um casamento arranjado por conta de uma tradição que eu nem ligo – Falei e levei um tapa na cara.
– Não fala merda Paulina, deixe só seu papá escutar uma merda dessa, ele acaba com você – Ela fala e sai do meu quarto me deixando sozinha.
– Eu não aguento mais essa vida, Deus. – Falei chorando, e assim eu acabei adormecendo no tapete do meu quarto …
Olá meninas, bem vindas a história de Paulina e Juan Carlos. ❤️
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