Estou tão ansiosa para ficar com ele a sós que estou andando praticamente correndo pelos corredores, e por outro lado eu também não posso correr o risco de alguém conhecido me ver aqui a essa hora. Vou para o elevador e aperto o número do andar do seu apartamento, quando a porta se abre ele estava lá parado aguardando, fico tão feliz que não espero ele falar uma só palavra, me jogo em seu colo passando os meus braços ao redor do seu pescoço e beijo os seus lábios com paixão, ele me abraça apertado e retribui ao meu beijo cheio de desejo, ele me pega no colo fazendo com que eu coloque minhas pernas ao redor de sua cintura, e me leva para o seu apartamento, assim que entramos ele me coloca no chão e bate a porta, se vira para mim rapidamente, segura o meu rosto com as duas mãos com carinho, me beija com fervura e após alguns instantes ele me olha carinhoso ainda com as mãos em meu rosto.
-Quê saudades de você. -Luca fala amável e volta a me beijar com desejo, me abraça novamente pela cintura e me suspende para cima.
-Eu também estava, muita muita. -falo feliz em te ver, ele me leva para o seu quarto enquanto continua me beijando, continuamos em pé por mais um momento, ele começa a deslizar suas mãos por todo o meu corpo, desce para o meu bum*bum e aperta com delicadeza, me puxa me encostando completamente em seu corpo, consigo sentir o seu mem*bro duro em mim, uau ele está bem animado, suas mãos vão para minhas costas, ele não perde tempo, retira o meu cropet e me olha com desejo.
-Como você pode ser assim tão linda, você me deixa exci*tado só de me olhar, sua boca é como um ímã para a minha. -ele fala malicioso, eu retiro sua camisa, ele me deita em sua cama e volta a me beijar, ele desce o seus beijos pelo meu rosto, pescoço e se*ios, começa a sua doce tortura passando a língua, ele chu*pa e mor*de com delicadeza, não consigo segurar um ge*mi*do, o meu corpo se arrepia, ele volta a beijar os meus lábios enquanto continua por cima de mim, uma de suas mãos vai para dentro do meu short, ele arreda minha cal*cinha e começa a me esti*mular, minha respiração começa a acelerar, eu beijo ele com mais fervura enquanto estou ge*men*do entre seus lábios.
-Você é tão gos*tosa, e está tão molha*dinha, eu vou te fo*der tão gos*toso, que você nunca mais vai me esquecer. -ele fala rouco enquanto continua me estimu*lando com o dedo por dentro do short.
- Se eu lembrar mais de você vou ficar louca. -falo sorrindo, ele sorri satisfeito, volta a beijar o meu pescoço dessa vez dando leves mor*didas, ele retira o meu short e minha cal*cinha, sua calça e sua cue*ca também vão para o chão, estamos os dois totalmente nus, como ele tem um pa*u lindo, eu fico ainda mais exci*tada, ele está me devorando com a boca, ele beija e mor*de todo o meu corpo com desejo, ele se levanta, pega um preser*vativo na escrivaninha ao lado da cama, e me entrega para que eu vista o seu mem*bro, pego o preser*vativo, ele está em pé próximo a cama, eu pego em seu pa*u e massageio enquanto olho para ele com uma cara safa*da, após ver que ele está bem envolvido por minha massagem, levo o seu pa*u para a boca e chu*po gos*toso fazendo ele ge*mer, ele segura em minha cabeça e me olha com desejo, eu não tiro meus olhos dele e deixo com que ele veja que estou gostando do que estou fazendo, após alguns minutos que estou chupan*do ele diz:
-Alessia que delí*cia, eu vou go*zar na sua boca desse jeito. -ele fala cheio de te*são, eu não me importaria de deixar ele go*zar em minha boca, mais volto a massagear ele com a mão, por que quero postergar sua ejacu*lação, abro o preser*vativo e deslizo em seu mem*bro, ele se debruça por cima de mim, sua mão vai para a minha cintura segurando firme e ele me faz sentir o seu deli*cioso pa*u entrando dentro de mim, assim que ele intro*duz eu solto um ge*mido, ele me beija carinhoso enquanto entra e sai de dentro, ele começa a aumentar a sua velocidade, se aproxima do meu ouvido e começa a ge*mer baixinho pelo meu nome, eu estou completamente exci*tada e louca por esse homem, de repente ele para de se movimentar e me olha sorrindo, não sei o que ele está fazendo mais isso não é nada bom, não consigo me aguentar de tão exci*tada que estou, minha libi*do está altíssima, eu necessito que ele continue.
-Por que você parou Lucca. -falo manhosa desejando intensamente que ele volte a se movimentar dentro de mim, ele me olha sorrindo.
-O que você quer Alessia!? -ele fala com uma voz maliciosa e com um sorriso cafajeste que me faz derreter.
-Eu quero que você continue me comen*do. -falo cheia de desejo empolgada.
-Se é isso que você quer, eu vou te fo*der com força agora e gos*toso. -ele entra novamente dentro de mim, mais dessa vez com mais intensidade, seus movimentos aceleram e nossas línguas estão entrelaçadas em uma sintonia perfeita, não me sinto assim com mais ninguém, só ele consegue me fazer sentir tanto desejo.
De repente ele para novamente, se levanta ficando de pé na beira da cama, me pega e me coloca na posi*ção de qua*tro em cima da cama, fico mais no canto da cama, e ele fica em pé atrás de mim, me intro*duz o seu pa*u gos*toso fazendo eu ge*mer novamente mais dessa vez mais alto, ele acelera os movimentos, enrola meu cabelo em sua mão, forçando com delicadeza o minha cabeça pra trás.
- Você é tão gos*tosa Alessia, e é minha. Eu te quero, go8za pra mim, go8za meu amor. -ele beija meu pescoço e me rosto, solta o meu cabelo e segura firme em minha cintura com as duas mãos, aumenta mais o seu ritmo, e após alguns minutos chego ao meu êxtase de pra*zer ge*mendo pelo nome dele assim como ele pediu, segundos depois ele também go*za e ge*me o meu nome, fazendo com que eu fique ainda mais maravilhada.
Me deito na cama cansada e feliz, estou totalmente satisfeita e realizada, ele se deita ao meu lado estendendo o braço fazendo com que eu me deite sobre eles, ele fica em silêncio por algum tempo enquanto está passando a mão em meu cabelo.
-É só sexo entre nós dois. Você acredita que seja? -falo enquanto estou deitada sobre o seu peito definido e cheiroso.
-Não. -ele fala firme e sem hesitar me fazendo confiar em suas palavras.
-O que então você acha que é? -pergunto curiosa e esperançosa de ouvir algo a mais sair da boca dele.
-Eu gosto de você e não consigo mais ficar longe. -ele fala firme.
-Eu também não consigo me afastar de você, não consigo nem quero. -eu falo carinhosa, ele pega em meu rosto fazendo com que eu olhe para ele.
-Eu quero você pra mim Alessia, quero poder passar mais tempo com você. -ele fala sério, eu olho para ele feliz e encantada, levanto um pouco minha cabeça para beijar os seus lábios quentes.
-Agora infelizmente eu preciso ir. -falo triste fazendo beicinho e cara de choro.
-Não Alessia, hoje não! -ele fala firme enquanto me olha.
-Fica aqui, fica comigo essa noite. -ele fala tão amável que eu não consigo dizer não para ele, não consigo nem relutar contra isso. Eu posso estar cometendo a maior loucura da minha vida, mais eu também não quero ir embora, eu quero ficar aqui e passar essa noite com ele, só eu e ele sem pensar em mais nada nem ninguém.
Ele me beija novamente com ternura, nos levantamos e fomos juntos para o banho, fizemos algumas carícias, nos beijamos com desejo e depois voltamos para a cama.
Me deito sobre o seu peito, fico pensando como um homem pode ser assim tão perfeito, ele continua acariciando o meus cabelos com carinho como antes, eu me sinto feliz e segura, até que os meus olhos pesam e eu adormeço tranquila e em paz.
Acordo pela manhã com o toque do meu celular, abro os olhos ainda com dificuldade e vejo ele tocando em cima da escrivaninha ao lado da cama, o Lucca ainda está dormindo maravilhosamente, eu me estico para conseguir pegar o meu celular e me assusto vendo que é o Miguel, atendo falando rapidamente falando baixo.
Alessia: Miguel! -atendo assustada.
Miguel: Onde você está, por que não foi pra casa, tínhamos um combinado e você não cumpriu com a sua parte. -ele fala irritado.
Alessia: Me desculpe eu perdi a hora, eu estou com uma amiga mais já estou chegando, em 5 minutos eu estou aí. -falo mentindo descaradamente, mais não vou lembrar ele nesse momento que fomos como amigos ontem na festa, e que estamos "dando um tempo" na versão dele, por que pra mim é ACABOU, NÃO DA MAIS CERTO, EU NÃO QUERO MAIS! Mais vamos deixar essa parte para quando eu chegar em casa, vai ser melhor para conversar com ele.
Miguel: Eu perguntei a onde você está Alessia, será que você está com problema de audição. -ele fala irritado.
Alessia: Eu já disse que estou chegando Miguel. -falo firme e desligo a chamada na cara dele.
Senhor o que eu fiz!
É hoje que esse homem me mata, eu preciso me trocar e ir para a casa agora, ou então terá picadinho de Alessia para o café da manhã. Me levanto com pressa, começo a recolher minhas roupas espalhadas pela casa, vou me vestindo apressada, e meus olhos param por alguns segundos ao ver o Lucca acordando.
-Bom dia, o que você pensa que está fazendo coisinha linda. -ele fala carinhoso enquanto se levanta, ele ainda está todo nu e isso me desconcentra geral invés de continuar me vestindo paro para olhar o seu corpo deli*cioso, ele se aproxima e pega em minha cintura.
-Aonde você pensa que está indo, eu tenho algumas ideias em mente para nós dois. -ele fala sorrindo, eu me afasto e volto a me vestir apressada.
-O Miguel acabou de me ligar, e ele está muito bravo por que eu não dormi em casa, eu realmente preciso ir, e tem que ser agora. -falo apavorada.
-Calma amor, volta pra cama e vamos curti mais um tempinho juntos. -ele fala tranquilo.
-Acredite isso é tudo que eu queria, mais eu realmente não posso, preciso ir Lucca é muito sério. -falo decepcionada e assustada.
-Termina de uma vez com ele, para nós dois ficar realmente juntos e poder parar de se esconder. -termino de me vestir, olho em seus olhos e falo:
-Eu não tenho mais nada com ele, não estamos mais juntos, ele concordou em me dar um tempo, só que para terminarmos sem brigas eu preciso ficar na casa dele até domingo. -falo firme.
-Depois disso eu volto para a casa da minha mãe e pronto, mais não estamos mais juntos como um casal, só preciso cumprir minha promessa e sair desse pesadelo. -falo confiante.
-Eu posso resolver isso se você deixar. -ele fala firme.
-Não, domingo está chegando. Deixa isso comigo, agora eu tenho que ir. -falo firme, ele segura em meu rosto e me olha firme.
-Então vamos continuar nos encontrando até lá, certo?-ele pergunta esperançoso.
-Se depender de mim vamos sim. -falo firme e carinhosa, ele me beija sem se importar que acabamos de acordar.
- Agora eu preciso realmente ir Lucca, ou vou ter um problemão. -falo apressada, ele me beija novamente com paixão, pega uma bermuda para vestir e me acompanha até a porta sem camisa, antes de abrir ele me puxa e me beija novamente com desejo, a campainha toca e ele abre sem olhar pelo olho mágico, imaginando ser sua irmã Mia ou seus amigos, mais para o meu desespero é o Miguel.
Meu coração acelera de desespero no mesmo instante que o vejo, o que ele está fazendo aqui?
Cara*lho eu estou perdida, ele está com raiva no olhar, eu engulo seco e não digo uma palavra sequer.
-Está surpresa em me ver Alessia? Parece que viu um fantasma. -ele fala irritado.
-O que você está fazendo aqui, quem deixou você subir. Lucca fala firme.
-O que você está fazendo aqui Alessia. Cadê a sua amiga que você disse. -ele fala irritado, entra um pouco para dentro e puxa o meu braço com força, imediatamente o Lucca entra na frente dele.
-Ficou louco, solta ela seu infeliz. -ele fala irritado empurrando o Miguel com força, e eu entro na frente dele pedindo para ele se acalmar.
-Você que ficou louco, eu vou te matar seu fi*lho da pu*ta. O que você pensa que está fazendo, ela é minha namorada seu cu*zão. -ele fala ainda mais irritado.
-Ex-namorada seu bosta, e se você encostar a mão nela de novo quem vai te matar sou eu seu otá*rio. -Lucca fala irritado.
-Por favor chega vocês dois. -falo em pedido.
-Miguel o que você está fazendo aqui, eu te disse que estava indo embora. Vamos sair daqui e conversar na sua casa. -falo tentando acalmar os ânimos entre os dois.
-Eu que te pergunto, o que você está fazendo aqui. Por acaso você tran*sou com esse cara. -ele fala incrédulo.
-A noite toda, e foi muito bom se você quer saber. -Lucca fala irônico irritando ainda mais o Miguel, que vai para cima dele.
-Para Miguel por favor vamos embora. -falo em pedido olhando pra ele que me olha com ódio.
-Lucca não provoca, eu estou te pedindo, por favor. -falo em súplica, ele desvia os olhos entre eu e o Miguel, e balança a cabeça em positivo para mim ficando em silêncio.
-Você é uma pu*ta mesmo Alessia. Vamos ir embora daqui, em casa agente vai resolver isso. -ele irritado apertando forte o braço dela, meu sangue ferve e eu não consigo me segurar vendo aquela cena, e vou para cima dele com ódio, e antes deu so*car a cara dele, eu escuto um barulho muito forte, meus olhos procuram o motivo do brulho e chegam nela, ele empurra ela com uma força desnecessária contra o chão, fazendo com que ela caia e mande a cabeça em um móvel que tinha no hall de entrada da recepção da sala, me apresso para chegar nela, me ajoelhando ao chão, começo a chamar pelo o seu nome e ela não me responde.
Ela está desacordada, eu pego ela em meu colo e levo minha mão em sua cabeça para te dar apoio, sinto minha mão molhada, olho e vejo sangue.
-O que você fez. -falo incrédulo encarando ele com os olhos em chamas, com um ódio que eu nunca havia sentido antes, só não parti para cima dele por que ainda estou com ela em meu colo desacordada.
-Seu desg***ado o que é que você fez com ela. -chamo por ela batendo levemente em seu rosto, quando vejo que ela não mostra reação, me levanto com ela em meus braços, e ele está paralisado na porta do meu apartamento olhando sem nenhuma emoção, ele não demostra nenhum tipo de sentimento, eu passo com ela pela porta ao lado dele quando ele decide abrir a boca.
-Aonde você pensa que vai com ela. -ele fala tranquilo.
-Me entrega ela aqui que eu resolvo isso. -ele fala com um tom mais irritado.
-Você não está vendo que ela está desmaiada e com um ferimento na cabeça, eu vou levar ela para algum hospital agora. -falo firme.
-Pode deixar que eu mesmo levo ela, me entrega, ela é minha namorada. -ele fala irritado enquanto tenta pegar ela do meu colo.
-Você não vai encostar nela seu des*graçado. Não ouse encostar nela. -falo o encarando firme com raiva nos olhos.
-O que é isso, que está acontecendo aqui? -Mia chega desesperada, gritando preocupada quando vê a Alessia em meu colo.
-O que aconteceu com a Alessia? O que foi Lucca. -Jonas também se alarma e fala preocupado.
-Ela mandou a cabeça no móvel e desmaiou, ainda bem que vocês chegaram, eu preciso da chave do carro Jonas. -falo firme e apressado.
-Está comigo, Vamos embora eu dirijo. -Pietro fala firme.
-Era só o que faltava, o que essa garota estava fazendo aqui Lucca? -Valentina pergunta irritada cruzando os braços achando que eu devo alguma satisfação para ela, é cada uma que eu sou obrigado a engolir.
-Por favor Valentina, eu achi que esse não é o momento pra perguntas. -Mia fala a repreendendo.
-E não é mesmo. Por favor Valentina entra pra dentro e fica caladinha. -falo irritado e saiu apressado enquanto todos descem atrás de mim.
Passo pela recepção como um foguete, vou até a garagem do Hotel, e dou graças a Deus pelo meu carro ficar em uma vaga de fácil acesso.
O Pietro aperta o controle fazendo com que o alarme se desarme, e abre a porta do passageiro rapidamente para mim.
Deito ela no banco de trás com cuidado, rodeio o carro e me sento ao lado dela, Pietro entra e se senta no banco do motorista, enquanto o Jonas se senta no banco no banco ao lado, o Miguel se aproxima e diz:
-Vocês por acaso sabem onde tem um hospital aqui? Me entrega ela que eu mesmo levo. -ele fala ainda irritado.
-Eu já pesquisei o mais próximo, bora Pietro vamos seguir o GPS, é pertinho. -Jonas fala firme.
-Pode falar pelo menos pra qual hospital vocês estão indo? -ele pergunta curioso e minha vontade é de socar ele ali mesmo.
-Vamos Pietro, apressa isso aí. -falo irritado.
-Vamos para o Santa Isabel, na Praça Conselheiro Almeida Couto, é o mais perto. -Jonas fala tranquilo.
-Lucca você quer que eu vou com você? -Mia fala atenciosa enquanto me entrega uma camisa e carteira.
-Não Mia, fica aqui por favor, obrigada pela camisa, eu não demoro. Bora Pietro acelera isso aí. -falo enquanto visto a camisa, o Pietro sai acelerado com o carro e nós seguimos até o hospital mais próximo que localizamos no GPS.
-Qual foi em Lucca, como que isso aconteceu? -Jonas pergunta preocupado.
-Aquele fi*lho da pu*ta empurrou ela, enquanto estávamos discutindo. Ela caiu e mandou a cabeça, estou preocupado por que deu um corte e ela não acorda. -falo preocupado acariciando o rosto dela.
-O que aquele cara estava fazendo no seu apartamento? Como ele sabia que a Alessia estava lá. -Pietro pergunta curioso, já que só eles, a irmã e as amigas dela sabiam que ela estava lá.
-Eu ainda não sei como, mais ele sabia que ela estava lá. Depois vou descobrir como ele descobriu isso se só nós sabíamos. -falo irritado.
-Eu não fui, mais quê paia cara, continua tentando acordar ela ai Lucca. Pietro fala preocupado.
-Eu também não fui, e tenho certeza que as meninas também não falou. Porque elas falariam. -Jonas fala firme.
-Eu estou tentando acordar ela, mais nada cara, acelera aí irmão. -estou acariciando o rosto dela, enquanto ela continua desacordada, agradeço ao chegarmos no hospital, foi um pouco mais de cinco minutos que pareceu 5 horas, mais o Pietro acelerou e fez o seu melhor, e para nossa sorte não tinha nenhum trânsito então isso ajudou ou podia ter demorado mais.
Entrei com ela nos braços, veio duas enfermeiras com uma maca, coloquei ela em cima com cuidado, enquanto elas me enchiam de perguntas de como aconteceu o acidente, expliquei mais ou menos, e elas entrou com ela para dentro.
Estou apreensivo esperando por notícias dela, quando o Miguel aparece no hospital, minha primeira reação é ir para cima dele lhe dando um soco em seu rosto bem servido, meus punhos se fecham e eu golpeio ele mais duas vezes, quando ele tenta revidar, o Pietro, o Jonas e mais dois seguranças do Hospital nos impede de continuarmos.
Eles nos leva para fora do hospital e nos ameaça de barrar nossa entrada caso continuemos com a briga.
Me solto revoltado e entro no hospital novamente, estou sentado em uma cadeira aguardando por noticias, enquanto o Miguel está sentado ao lado ao contrário, vejo quando o Renan e o Caio amigos dele chegam no hospital.
Me aproximo da recepção, depois que estou aguardando por noticias a mais meia hora, estou apreensivo aguardando e ainda ninguém apareceu para informar o que está acontecendo com ela.
-Eu estou aguardando por noticias a mais de meia hora, de uma garota que chegou desacordada após bater com a cabeça, você sabe me dizer se ela está bem? -falo preocupado.
Recepcionista: Boa Tarde, ela é sua namorada ou parente? -ela fala tranquila e antes que eu responda o Miguel se aproxima e responde:
-Não! Ela não é nada dele, ela é minha namorada. -ele fala firme me olhando irritado.
Recepcionista: Ela está passando por alguns exames, mais daqui a pouco vem um médico falar com vocês. Podem ficar tranquilos. -ela fala tranquila, não sei como ela consegue ter tanta calma trabalhando em um hospital, se fosse eu já teria surtado.
-Mais você pode me dizer se ela já acordou? -Miguel fala curioso.
Recepcionista: Eu não sei informar te informar, só fui avisada que ela estaria fazendo exames. -ela responde tranquila.
Saiu de perto por que não aguento tanta tranquilidade, volto a sentar na cadeira, o Pietro e o Jonas estão conversando, mais não consigo prestar atenção no assunto deles, estou muito preocupado com a minha menina, e eu juro por tudo que a de mais sagrado, se alguma coisa acontecer com ela eu mato esse cara com minhas próprias mãos sem pensar duas vezes.
Após eu andar de um lado para o outro quase furando o piso do hospital de tanto andar no mesmo lugar, depois de quase duas hora esperando aflito sem resposta, um médico resolve aparecer e solicita a presença do acompanhante dela.
Todos nós sem exceção nos levantamos e fomos até a recepção, nos aproximamos e o médico olha espantado, acho que ele nunca viu tanto homem junto atrás de notícias de uma só garota.
-Quem é o acompanhante da Alessia Melo? -o médico pergunta curioso enquanto nos olha ao seu redor.
-Eu sou o namorado dela doutor. -Miguel fala com a boca cheia e minha vontade é de inchar ela.
-Eu que á socorri, depois que o ex-namorado dela a empurrou, fazendo com que ela mandasse a cabeça no móvel. -falo irritado.
-Foi um acidente e eu não sou ex namorado, sou o namorado. -ele fala impaciente.
-Ex e não importa, você a empurrou e é por isso que ela está aqui. -me aproximo dele irritado, o médico entra no meio de nós dois.
-Tudo bem rapazes, como os pais dela ou algum parente mais próximo não está aqui, eu posso falar com vocês dois sem problemas. -ele fala confuso.
-A Alessia passou por alguns exames que mostraram que aparentemente está tudo bem, o corte foi apenas superficial e não mexeu em nada internamente. -ele fala com tranquilidade, e pela primeira vez nas últimas duas horas e meia ou mais um pouco eu consigo respirar aliviado.
- Ótimo, então já que está tudo bem ela já pode voltar pra casa. -Miguel fala firme.
-Eu ainda não terminei. -o médico fala firme.
-Aparentemente está tudo bem com os exames dela, mais ela ainda não acordou. Então precisamos saber o motivo dela ainda não ter acordado, e para isso vamos fazer novos exames. -ele fala firme.
-Mais se está tudo bem, basta acordar ela e deixar ela voltar pra casa. -Miguel fala tranquilo, quem ve até parece que é só isso, bem simples assim.
-Pode ser algum problema grave? -falo apreensivo.
-Se o impacto foi suficiente para provocar a perda da consciência, ele poderia ser forte o suficiente para causar algum dano ao cérebro. -ele fala firme.
-Os primeiros exames não mostrou nenhum problema, eu preciso trabalhar com fatos, então vamos repetir á noite, e precisamos aguardar para ver quando se quando ela acordar se ela vai se lembrar do que aconteceu, só assim poderemos seguir com o tratamento mais adequado para ela.
-Ela corre o risco de não se lembrar do que aconteceu? -Miguel pergunta curioso e eu aflito, isso não seria nada bom, Deus me livre ela me esquecer e lembrar apenas dele.
-Precisamos esperar pra ver, foi ma pancada na cabeça então precisamos estar preparados para tudo. -ele fala firme.
-Então agora não tem muito o que fazer, temos que esperar. -falo firme.
-Sim! Vocês podem ir para a casa e quando ela acordar ligaremos para vocês. -ele fala tranquilo.
-Obrigada doutor, estarei aguardando por notícias. -Miguel fala tranquilo com um pequeno sorriso.
-Obrigada. -falo firme ficando um pouco pensativo, o médico balança a cabeça em compreensão e se retira.
-Já pensou o quão bom seria Lucca, a Alessia acordar e nem lembrar que você existe. -ele fala rindo.
-Isso seria bom demais pra ser verdade em, ela se lembrar apenas dos bons momentos que eu e ela passamos juntos e ser apagado da doce memória dela. -ele fala achando graça, e nesse momento eu só quero me afastar.
Aviso para o Jonas e o Pietro que vou ficar no hospital mais um pouco, e peço para eles irem fazer companhia para a Mia.
-Você não quer ir em casa descansar e comer? Depois você volta. -Jonas fala preocupado.
-Vamos com agente, depois você volta, não vai resolver você ficar aqui, eles vão ligar quando ela acordar. -Pietro fala tentando me convencer.
-Eles vão ligar para a família dela e não pra mim, eu não saiu daqui enquanto ela não acordar. Por favor fazem companhia para a Mia, quando ela acordar eu vou. -falo firme.
-Pode deixar irmão, mais não se preocupe, está tudo bem com ela, daqui a pouco ela acorda. -Pietro fala em apoio.
-É isso ai. E liga quando você quiser ir embora, nós vem te buscar. -Jonas fala tranquilo.
-Valeu, cuidem da Mia pra mim, e avisem ela que eu estou bem. -falo tranquilo e eles vão embora.
O Miguel também vai embora com os amigos dele, disse que iria avisar a mãe e a irmã da Alessia do que aconteceu.
Não demora muito tempo para a Raissa, a mãe e as duas melhores amigas dela chegarem no hospital, sua mãe está desesperada atrás de notícias, elas me vêe e se aproxima me apresentando para a mãe dela como um amigo especial.
Tento ajudar as meninas a tranquilizar sua mãe mais nada acalma ela, os minutos e as horas se passam e nada da minha doce Alessia acordar, e eu estou agoniado andando de um lado para o outro dentro desse hospital,o medo dela acordar e não se lembrar mim toma conta de todo o meu ser, a Mia me liga a todo momento querendo saber noticias dela, mais tudo permanece igual.
Á noite chega e minha ansiedade só aumenta, esse tempo está acabando comigo, e eu acabo de descobrir que eu não sei mais viver sem essa garota, o tempo está sendo c***l comigo, nunca me senti tão aflito e desesperado como agora, a Raissa vai até sua casa por um momento mais as amigas para buscar roupas para quando ela acordar, ficamos eu e sua mãe aguardando.
-Você parece gostar muito da minha filha. -ela pergunta tranquila, enquanto estou sentado de cabeça baixa mexendo sem parar com as mãos e balançando as pernas.
-Sim eu gosto muito, ela é muito especial. -falo carinhoso.
-Ela é mesmo, é um encanto de menina.-ela fala carinhosa e eu concordo.
-Você está mais preocupado do que o namorado dela. Vocês são só amigos? -ela pergunta curiosa e me dá um pequeno sorriso.
-Parece ser sincero eu espero que não. -falo olhando para baixo sem dar detalhes.
-Ela é uma boa menina, eu vejo que ela não é mais feliz com o namorado, e o que eu mais quero é que minhas filhas sejam felizes. -ela fala firme.
-Ela é maravilhosa e merece toda a felicidade do mundo. -falo tranquilo
-Eu concordo, e ela tem meu apoio para tudo que ela decidir fazer. -ela fala firme e eu entendo o recado
-Fico feliz com isso e espero que quando ela acorde ela se lembre de mim. -falo apreensivo
-Ela vai lembrar. -ela fala firme segurando em minhas mãos, ficamos conversando por bastante tempo, ela me mostrou fotos e me contou como a Alessia era na infância e na adolescência, e de como desde muito nova ela chamava atenção por conta da sua beleza, após eu ouvir mais sobre ela, estou mais perdido do que antes em meus pensamentos, eu nunca senti tanto carinho, interesse, desejo e falta de uma pessoa, como sinto por ela, as horas passam e ela não acorda, e pra mim essas horas são meses, a Mia me liga e insisti para que eu vá para a casa, mais não arredo os pés daqui enquanto ela não acordar.
Amanhece o dia e nada, não consegui fechar os olhos, continuo no hospital com a dona Graziella e a Raissa esperando ela acordar, a Raissa e a sua mãe ainda não sabem da história toda como tudo aconteceu, então o Miguel está ligando a todo tempo para a Raissa para ter noticias dela.
E finalmente ás 12:55 o médico nos chama na recepção.
-Ela acordou. -ele fala sorrindo, eu respiro fundo enquanto levo as mãos na cabeça aliviado, a Raissa abraça a mãe que está chorando, e eu acho que pode ser de felicidade.