Respiro fundo e me a próximo dele no bar. Ele e Caio estavam em uma conversa, sobre Nik.
- Eu devo ser masoquistas só pode. Me apaixonar por uma lésbica. – Caio virava seu copo de whisky.
- Bom. Pelo menos ela tem um real motivo para não corresponder o que você sente. – Juliano responde também tomando um gole da sua bebida.
- Desilusão amorosa Juliano? – chego brincando, para descontrair. Mas ao que parece não ajudou.
- Oi Dora. – Caio fala comigo.
- Oi Caio.
Ele me ignora completamente, o silêncio se torna irritante.
- Hum! E agora vai ser assim, você vai me ignora?
- Eu? – ele da um tempo depois continua – Só tenho coisas a fazer. - Juliano sendo irônico.
- Tipo o que? Dar em cima da ridícula da Margo? - dr0ga não era pra falar sobre isso.
- Estou saindo pessoal, minha cabeça já esta ferrada por demais hoje, para ouvir os problemas de vocês.
- Da para você parar de falar mau de qualquer mulher que eu me aproximo, ciúmes não faz seu gênero Isadora.
- Ciúmes! Eu? – finjo uma gargalhada – Não seja i****a.
- OKAY! Se estou sendo tão idi0ta, me deixe em paz.
Ele se levanta e caminha em direção a casa, ao que parece bem irritado. Quer saber, ele é um idi0ta mesmo, e eu não vou atrás dele. Ou melhor... Eu vou sim! Agora ele tem que me ouvir.
Passo direto para o seu quarto, quero dizer o quarto em que ele estava, geralmente quando a gente vem passar o fim de semana aqui cada um fica em um quarto especifico, eles não são nosso oficialmente, mas meio que adotamos um parâmetro para não da brigas.
Assim que chego a porta respiro fundo umas duas vezes, um dilema se instala, bater ou não bater na porta antes de entrar. Que saber entro logo antes que perca a coragem.
Ele estava sentado na beirada da cama com as mãos no rosto.
- Há não Dora, eu realmente não quero conversar agora.
- Mas precisamos conversar – fecho a porta – Ju não da para ficarmos nessa você é meu melhor amigo, não posso e não quero te perder.
- Nós dois sabemos que agora isso não vai ser possível.
- Por que? Por conta da Molly – ele rir.
- Sabe o que eu não entendo? – o encaro esperando ele continuar – É que você jura de pés juntos que não quer nada comigo, mas não consegue conter o seu ciúmes. Fica com raiva de qualquer mulher que eu me aproximo.
- Você é muito convencido mesmo sábia.
- Admita Dora, você odeia o fato de que eu transe*i com alguém, independente de ter sido a Molly ou não, você queria estar no lugar dela. As coisas que fiz com ela, você queria que tivesse sido com você...
Ele estava me ferindo com aquelas palavras e sabia disso, ele fazia de propósito.
- Seu cretin0! – pego um peso de papel na mesinha ao meu lado e jogo nele.
Infelizmente ele não desvia a eu acerto bem em cheio a sua testa, que logo cria um g**o.
- Dr0ga Isadora!
- Aí meu Deus! Me desculpe Ju... Eu não queria te acertar de verdade.
- Sua louca. Sai daqui. – ele estava vermelho de tanta raiva.
- Não Juliano, me desculpe... Er.. Você sabe como eu sou e.. Dr0ga! Você estava me provocando. Mas eu achei que você iria desviar – seguro sua mão que estava sobre sua cabeça onde eu havia machucado. – Tá legal! Eu admito, eu estava morrendo de ciúmes daquela vad|a ruiva tá. Eu estou morrendo de raiva de você ter preferido ficar com ela e não comigo. – merda eu estava chorando.
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“JULIANO”
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Confesso que Dora estava linda naquele vestido, quando à vi, rapidamente milhares de coisas passaram pela minha cabeça e todas elas envolviam ela nua na minha cama.
Tenho que me afastar dela, essa e sua escolha e eu tenho que aceitar, ela acha que não tenho dinheiro o suficiente para dar uma vida de rainha pra ela, e eu não pretendo mostrar a verdade, mesmo sabendo que tenho o suficiente para não precisar mas trabalhar pelo resto dos meus dias. Venho de família rica e trabalho por que gosto. Minha mãe sempre me ensinou o valor de cada centavo que ela conquistou na vida. E eu Gosto do que faço, amo meu trabalho, na verdade, e não mudaria nada no meu jeito simples de viver. Minha mãe veio de família simples. Meu pai que era rico, pagou a faculdade dela. E depois que ele faleceu herdamos tudo. Mais a essência simples dela sempre esteve lá e ela fez questão de me passar isso.
Estava andando rumo ao bar quando vejo ela linda dançando com Caetano, ela sorria de algo que ele falava, linda! Seu sorriso era o mais belo de todos... Merda!
- Aí! – esbarro em uma moça quase a jogando no chão.
- Me desculpe. Eu estava distraído.
- Eu percebi. – ela me responde brincalhona.
- Te machuquei?
- Há não, não. Está tudo bem.
- Que bom, é? – faço sinal para que me diga seu nome.
- Margo.
- Prazer Margo – estendo minha mão à ela – Eu sou Juliano.
- É eu sei... – ela da um meio sorriso.
- Sabe? – faço cara de desentendido – Não me lembro de já termos nos conhecido.
- Não, na verdade, eu perguntei para Belle sobre você.
- Hum. É mesmo. – Margo era uma moça muito bonita e simpática, ficamos conversando por algum tempinho trocamos telefones, mas hoje eu não estava com cabeça para esse tipo de coisa.
Eu não conseguia tirar Isadora da minha cabeça, e ver ela rindo e feliz só me provava que eu precisava de um tempo longe dela, e é isso que vou fazer. Estou devendo uma visita ao meu avô paterno mesmo. E com as minhas férias. Vai ser ótimo sair do país.
Vou no bar tramar algo bem forte, amanhã mesmo resolvo essa viagem, não quero mais pensar na Isadora nem em nada relativo a ela.
**********
Tudo que eu disse sobre me manter longe de Dora vai por água a baixo agora que ela esta aqui na minha frente com os olhos marejados, me pedindo desculpas.
A dr0ga da minha cabeça estava doendo horrores! Mas vê ela aqui assim na minha frente amenizava as coisas.
- Eu não preferi ficar com ela, eu realmente queria ficar sozinho, mas as coisas aconteceram e...
- E, me poupe dos detalhes Juliano! – eu dou um sorriso – Do que está rindo?
- Do quão linda você fica com ciúmes.
- À é, e você vai ficar rindo agora, quer saber eu nem devia ter vindo até aqui... – ela fica linda com raiva assim desse jeito.
Não me controlo dou um beijo, é como dizem os roubados são os melhores. De início acho que à peguei de surpresa, mas depois ela retribui e logo entramos em sintonia nossas línguas em uma dança erótica que estava repercutindo no centro das minhas pernas, meu amiguinho aqui já estava duro feito uma rocha pronto para escorregar bem gostoso dentro de dela.
Suas mãos passam para o meu pescoço, e no ímpeto de leva ela para a cama, passo um de meus braços por baixo das suas coxas a outra apoio suas costa e a levando sem nem mesmo desgrudar nossos lábios.
Ela solta um pequeno grito de susto, e sorrimos juntos, ainda com nossas bocas juntas. Ando com ela até a cama, antes de deitar ela, a ponho de pé, seguro seu rosto com as minhas mãos, eu sei que ela ainda não esteve com ninguém desde que perdeu o bebê, e sei também que algumas mulheres adquirem um trauma pós aborto, não chegamos a conversar sobre isso, pois ela rejeita completamente o assunto.
- Você tem certeza? – ela acena positivamente.
Desço as alças do seu vestido devagar, depositando beijos castos no seu pescoço, ombro. O vestido escorrega no seu corpo fazendo um amontoado no chão, ela fica de pé na minha frente somente de calcinha rendada branca e salto, a cena mas excitante que já vi, tanto que minha calça se torna um lugar insuportável de tão apertada que ela fica na frete.
- Linda... Eu poderia congelar esse momento. E passar o resto dos meus dias te admirando.
- Pois eu não iria gostar nem um pouco disso. Eu estou louca para te sentir, Juliano.
Em meio as suas palavras a beijo novamente, um beijo feroz desta vez. A suspendo do chão desta vez de frente para mim, suas pernas circulam minha cintura e seu sex0 fica tão próximo ao meu que sinto todo o seu calor.
Subo com ela na cama, ela desata sua pernas e eu começo a espalhar beijos por todo o seu corpo, brinco com seus mamil0s já enrijecidos, os gemidos escapam de sua garganta me deixando ainda mais louco.
Me Afasto um pouco dela para tirar minhas roupas, faço isso em uma fração de segundos e logo volto para cama. Eu estava apenas de cueca, e seu olhar de cobiça sobre meu corpo me deixava ainda mais e******o. Saber que ela me deseja tanto quanto eu a desejo.
Fico de joelhos na sua frente, e começo a beijar seus pés um após o outro tiro sua sandália, vou subindo de vagar intercalando deixando uma trilha de beijos até chegar ao centro das suas pernas.
- Espero que não goste dessa calcinha – r***o as laterais da calcinha dela a deixando complemente exposta para, e não dando a menor chance de reação mergulho na suas dobras já toda molhada, seu sabor era maravilhosa e vindo de acordo com seu gemidos era esplêndido. Minha língua brinca com seu c******s, meu dedo a invade, brinco em um vai e vem.
- Ar... Juliano... Eu... Vou.. Há!
Ela g0za na minha boca, e eu quase vou junto de tanto prazer que isso me causa, saber que ela estava tão ardente de desejo, me querendo tanto quanto eu a quero que logo nas preliminares, ela não se segura.
Dora nem mesmo terminas de se contorcer em meio ao seu orgasm0s, eu tiro minha cueca e a penetro de uma única vez rápido e duro.
- Há...
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“DORA”
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Meu corpo ainda estava em convenções quando Juliano, me invade de uma única só vez, era maravilhoso me sentir assim tão preenchida, ele me da alguns segundo para me acostumar com o seu tamanho.
Suas estocadas são maravilhosas, Juliano se move de uma maneira continua, alucinante, quanto mas ele se movimentava mais eu o queria dentro. Os gemid0s escapavam da minha garganta sem controle, nunca fui tão escandalosa assim, não sei o que estava acontecendo de fato, só não consigo me controlar com ele.
- Você é maravilhosa Dora, estou amando estar dentro de você. Minha gostosa!
- Há... Juliano, isso... Há! Eu vou de novo...
- Isso linda g0za. G0za comigo – me chamar de linda foi o ápice, era um jeito carinhosos que ele sempre me chamava, desde que nos conhecemos.
Nos dois g0zamos juntos e o mais incrível foi que um chamou pelo nome do outro ao mesmo tempo. Sua voz rouca de prazer era incrivelmente sexy.
Ficamos ali parados por alguns segundos sem nos mover só apreciando a respiração um do outro. Felizmente eu fiz a escolha certa de t*****r com Juliano, ele fez com que eu me sentisse especial, desejada de verdade. Completamente diferente do que era com Vincent, fora que eu nunca senti tanto prazer com outra pessoa como senti com ele.
Acho que podemos fazer com que essa amizade colorida de certo, talvez podemos ficar nos curtindo, somos dois adultos podemos muito bem separar as coisas e tornar essa experiência mas constante em nossa vida.