OITAVO CAPÍTULO

2373 Words

Heitor pula na água. Eu volto a nadar acompanhando-o até a praia. Parece que o que falei o deixou chateado. Não estava fazendo uma crítica ao comportamento dele, estava simplesmente expondo minha opinião, o que raramente faço. Já são três da tarde e o sol já começa a ficar oculto por trás das árvores mais altas. A praia mesmo já está envolta em sombras. Ele sai da água e se senta na toalha. Vou até ele e sento-me ao seu lado em silêncio. – Eu nunca o traí. Nunca enganei, não menti sobre o que sentia de verdade. Eu deixei me levar e passamos um tempão juntos. Eu não me arrependo disso de verdade. Viveria tudo de novo, até. Mas agora eu preciso de libertação, preciso ser fiel a mim mesmo. – Eu não quis te ofender, Heitor – meço bem as palavras. – Só me posicionei errado. Eu não tenho nada

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