É como se o tempo tivesse parado enquanto nos beijávamos. Mas é claro que isso não acontece. A chuva ainda está caindo contra nossos corpos, o vento gélido vindo de todas as direções. A mangueira acima de nossas cabeças balançando fortemente, sendo empurrada para lá e para cá. Estamos encharcados, mas assim como eu, parece que Heitor não liga de ficar todo molhado. A verdade é que estamos numa bolha criada por nós dois assim que nossos lábios se encontraram e tudo o que acontece à nossa volta não passa de um simples detalhe. Ele continua me beijando como se seu maior sonho fosse fazer isso. Sua boca voraz encontrando a minha. Sua língua brincando com a minha. Suas mãos seguram minha cintura com toda sua força. Depois de perder o fôlego mais uma vez, nos afastamos. – Uau… – Ele deixa esc