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Capítulo 57 Rafaela narrando: A ambulância chegou, e meu coração apertou mais ainda quando vi os enfermeiros preparando minha tia pra transferência. Ela continuava desacordada, tão frágil, tão diferente daquela mulher forte que sempre segurava tudo sozinha. Eu queria segurar a mão dela, falar alguma coisa, mas não deixaram eu me aproximar muito. Só fiquei ali, olhando, sentindo meu peito pesar mais a cada segundo. Gibi tava do meu lado, calado, mas presente. Quando tudo ficou pronto, me chamaram pra entrar na ambulância. — Vamos, missionária. — Ele disse, abrindo a porta pra mim. Olhei pra ele, meio perdida. Era estranho ele estar ali, tão envolvido com isso tudo. Mas naquele momento, eu só queria alguém do meu lado. Subi na ambulância, e Gibi veio logo atrás. A porta se fechou, e