Episódio 26

1463 Words
— Isso, Romeu, isso! Ela não tem um homem há muito tempo! Ela precisa de ajuda para relaxar! Você ofereceu dinheiro a ela, mas ela não entende por que precisa dele agora? Ela tem a vida inteira, uma casa e filhos, pelo que entendi. E por que ela precisa do seu dinheiro? Então, você precisa agir de outra maneira. Compre algumas roupas para ela, vista-a como uma boneca, mostre-lhe como, ela pode aproveitar a atenção masculina! Faça com que ela perceba esta criança como um obstáculo incômodo à sua felicidade feminina! E ela mesma vai dar a você. Olho para Ilona e... o que ela disse? Será? Será que estou sendo burro? Eu realmente não entendo o que ela quer dizer. Ou seja, ela está me convidando para acordar a mulher dentro dessa Anastácia que supostamente está dormindo? E essa mulher então me dará facilmente a filha? — Você acha? — Claro! Agora ela realmente não tem nada na sua vida, exceto filhos e problemas. Ela não comeu nada mais doce que cenoura. E aí você aparece, todo lindo, interessante, impressionante... Caramba, você não deveria já ter vendido essa história toda com a criança. — Então, você acha que os meus meios estão errados? — Bem, Romeu! Bem, não desacelere! Você é um homem inteligente! Ou você só é forte nos negócios, mas é completamente lento nos relacionamentos? Oh droga... o que estou perguntando... — Não vou desacelerar, Ilona. Você é péssima em explicar as coisas. — Sim, porque me importo com você! Você pode simplesmente controlar quantas colheres de caviar preto eu comi, embora esse caviar seja armazenado em quilogramas na geladeira e não pode controlar uma mulher que não se importa com dinheiro? — Eu não estou entendendo você. — Vamos. Em geral, se você não tivesse contado a ela que era irmão de Félix e que precisava da filha dela, teria sido mais fácil agora. — Por que? — Porque então ela pensaria que você estaria realmente interessado nela. E agora ela vai ter dúvidas, vai decidir que você só está cortejando ela, por causa da sua filha. — Mas estou mesmo. Só estou interessado na criança. — Nossa, você está cansativo hoje! Ilona revira os olhos, e eu tento esconder o meu sorriso, pois estou trollando ela de um jeito ne(gro, mas ela nem me bate! Claro, que eu entendi tudo. Sim, não é uma má jogada. Manipular a mulher, fazendo ela acreditar que desejo ela realmente. Apenas… É de alguma forma nojento. E... sim, é mais fácil para mim oferecer dinheiro. Acho que não há vergonha em comprar algo. E vender também. Até uma criança. É mais nojento enganar, fingir, brincar... brincar com os sentimentos! — Ok, Ilona, ​​​​considere que você ganhou o carro. Vou tentar. A propósito, vou começar agora. — O quê? Ela revira os olhos, sem entender. — O que agora? Você disse para que eu fosse para cima dela! Você mesmo disse isso? — Bom... agora não, já é noite lá fora! — Que noite? São apenas nove horas da noite. Só... eu vou levar um buquê de rosas e dizer que me enganei. — E eu? — E você? — Eu pensei que você e eu... — Não, querida, me desculpe, não vai funcionar hoje. Hoje estou flertando com outra pessoa. — Seu bastardo, Romeu Vishnevsky! Você é um bastardo! — Então você não precisa do carro? — Romeu! Eu sorrio. Não, eu gosto de Ilona. É verdade. Pelo menos, ela nunca mente. Ela está comigo porque tenho dinheiro. Se eu não tivesse dinheiro, não haveria Ilona. Sim, ela se sente bem comigo, provavelmente até me ama à sua maneira. Mas ela ama mais o dinheiro. E nisso somos muito parecidos. E ela sabe muito bem que não vou me casar com ela. Ela não tem ilusões sobre mim. E não tenho ilusões sobre ela. Há troca entre nós. Ela me dá o que às vezes preciso, eu dou a ela o que ela às vezes precisa. Um relacionamento maravilhoso e saudável. — Amanhã você me enviará o modelo e a cor. Se estiver disponível no nosso salão, estará com você à noite. —Ah! Romeu! Ela se joga no meu pescoço, e me abraça. Senhor... Oh, mulheres! O seu nome é insignificante! O velho Hamlet estava certo, assim como Shakespeare. Não sei o que realmente me irritou, talvez o di*abo, mas rapidamente tomo banho, troco de roupa, compro um buquê de delicadas peônias e vou até Anástacia. Toco a campainha, confiante de que ela não abrirá. Abre. Só não é Anastacia, mas a chorosa Maria. — O que aconteceu? — Gena... ele levou Alice... — O que? ANÁSTACIA. — Gena, você está louco? Pare! — Tire as suas mãos de mim! Você quer que eu chame a polícia? — Você, a polícia? Você enlouqueceu, Gena! Que polícia? Vou ligar para Utin agora e eles vão mandar você para um centro de detenção provisória, seu idi*ota! — Chame! Faça isso... Ligue! Quem é você? Você não é ninguém para essa garota e não há como ligar ela a você! E ainda precisamos descobrir para onde a mãe dela foi! Não se pode confiar em mulheres como você, com crianças! Também exigirei que a tutela verifique a documentação da mais velha! Será que vão encontrar algo ilegal? — Seu cretino! Vamos... Dê-me a criança! — Eu disse, vai se fo*der, e me deixa passar! Se você me der dinheiro, você terá a garota de volta. — Gena, você entende que isso não é brincadeira! Na verdade, vou ligar para onde for necessário e você... — Ligue! Ligue, querida, ligue! Mas depois dessa ligação você definitivamente não verá a sua filha! Nunca! A tutela não é brincadeira. Há uma breve conversa com pessoas sobre você. E ela se vai! E lembre-se, ainda não estou pedindo muito, querida. Eu só preciso de cem mil. Se você me der cem mil, receberá a sua boneca de volta. Ele me empurra com tanta força que bato na parede, a minha cabeça lateja, meu corpo todo dói. Corro para ele novamente, e ele novamente me joga de lado. Desta vez bati a cabeça e escorreguei pela parede, engasgando com as lágrimas. Eu não deveria ter aberto a porta para ele! Quando ele ligou, ele falou com uma voz que já me dizia que ele estava planejando algo. Insinuou-se. Só pediu para dar a ele as coisas que ele esqueceu aqui. Ele até prometeu me dar algum dinheiro. Como eu posso ter sido tão burra e não ter desconfiado de nada? — Anástacia, bem, ganhei um pouco de dinheiro, então... posso, por assim dizer, que dei sorte. Preciso muito dos documentos que estão aí, eles estão aí no seu armário. Vou passar por aí para pegar, ok? Nem me ocorreu que ele... Ele veio, sentou-se na cozinha e pediu chá. Ele começou a fazer perguntas sobre isso e aquilo. Eu estava assustada. Achei que ele tivesse descoberto algo sobre Romeu e a sua proposta! Que ele ia correr em troca de uma boa quantia e dizer que Romeu não precisa oferecer dinheiro por Alice, que ele pode simplesmente tirar a menina de mim e pronto. E não farei nada. Quero dizer, de acordo com a lei. O que posso fazer legalmente? Sim, provavelmente nada... Eu e Tásia, na verdade, cometemos um crime. Se Romeu cavar. Vai descobrir que não sou a mãe dela. Nem se quer a mãe adotiva. Eu fui tutora da Tásia até ela completar dezoito anos, foi por apenas seis meses, porque quando Leo morreu ela tinha dezessete anos. No começo Gena se comportou normalmente, e então... — Anástacia, vamos direto ao ponto. Eu preciso de dinheiro. Urgentemente. — Gen, você está louco? Que dinheiro? — Pedaços de papel verde, sabe? Eu não preciso de muito. Cem mil. E com urgência. — Eu não tenho dinheiro. Fiquei simplesmente sem palavras com a sua grosseria! Chegar à casa de uma mulher que essencialmente cuida sozinha de três filhas, saber que não dorme à noite, trabalha para criá-los, vir e sem hesitar exigir-lhe dinheiro? Gostaria de bater nele com uma frigideira! Seria muito correto. — Anástacia, não estou perguntando se você os tem, não. Eu não ligo. Eu vi que você tinha algum tipo de namorado, certo? Então vá em frente e peça dinheiro emprestado a ele. Acho que você... Ele me olhou com um olhar carnívoro que me dá vontade de vomitar. — Você vai dar um jeito de convencê-lo a te dar dinheiro. E tenha isso em mente. Você sabe. Sem polícia, sem Utin. E não diga a esse seu homem que o dinheiro é para mim. Entendido? Se você fizer tudo da melhor maneira possível, tudo ficará bem, mas se não fizer...
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