— Você falará ou não Andrei? — Indaguei depois de dez minutos na van a caminho do complexo. — O quê? — Ele perguntou confuso. — Tem algo errado! — Afirmei. Enquanto Andrei dirigia, eu estava ao seu lado no banco passageiro e o Bóris amordaçado e algemado no fundo, mas dessa vez com algemas, feita em aço carbono, para não ter riscos de incidentes. Quando me refiro a incidentes, estou falando sobre eu perder a cabeça e meter uma bala no meio da cara desse cretino… Vontade é o que não me falta. Preciso de respostas e com ele morto não vai me ajudar em nada. Mas como sempre, o Bóris fez questão de me testar. Antes mesmo de a van começar a andar o i****a começou a gritar, fui obrigado a descer outra vez para amordaçar ele, porque seus berros estavam deixando a minha cabeça latejando. —