forró

905 Words
Já a noite Líli mais uma vez estava a se arrumar, ele que havia se aprontado primeiro admirava o processo, ela estava a usar uma lingerie preta e em sua mala escolhia o que ia usar, optou por uma saia preta e um e uma blusa que tinha uma certa transparente na região da barriga, ao terminar de se vestir colocou uma sandália rasteirinha, fez uma leve maquiagem e por último colocou perfume. — estou pronta. — e linda. — obrigada, você também está muito bonito. — disse ela indo até ele, então sentou em seu colo e o deu um beijo na bochecha.— você fica muito bonito com aquelas roupas formais, mas com essas roupas mais despojadas fica um gato. — agradeço o elogio. — aposto que vai arrasar corações hoje a noite. — não te incomodaria me ver com outra mulher? — já faz alguns anos que minha mãe se foi, merece refazer sua vida e encontrar alguém que goste de você, mas confesso que só a ideia me deixa com um pouco de ciúmes. — ciúme? — sim, com outra mulher em sua vida não me daria tanta atenção como me dá. — ela disse manhosa recostando a cabeça no peito dele. — a atenção que lhe dou é pelo carinho que lhe tenho, jamais lhe deixaria de lado por uma mulher, e para lhe tranquilizar o ciúme, não penso em me envolver com nenhuma mulher, não seriamente. — vamos? — vamos.— ela levantou do colo dele, arrumou a saia e logo em seguida saíram juntos. Em um bar com mesas ao ar livre e uma banda que tocava animadamente, estavam eles, escolheram um lugar perto do palco e sentaram, logo um garçom chegou e perguntou o que iriam querer beber, optaram por caipirinha. — Diogo, me deixa morar aqui? — disse ela mostrando o quanto estava encantada com o lugar. — e eu como fico nessa história? De jeito nenhum que vou ficar sozinho.— ela cruzou os braços, fez bico fingindo está emburrada e ele riu. — o pedido de vocês. — o garçom colocou os copos sob a mesa em seguida saiu, sem demora ela tomou um gole. — aí Deus, isso é bom e muito forte. — vai com calma ou vai acabar como ontem. — ainda bem que tenho você pra cuidar de mim. — lembro de ter ouvido certa moça dizer que nunca mais beberia. — eu exagerei um pouco. Uma, duas, três caipirinhas, estavam animados e a conversa fluía bem, Diogo disse que precisava ir ao banheiro, então foi por sua necessidade. — olá bela moça. — olá belo rapaz. — disse ela retribuindo o elogio. — me concede uma dança? — no mesmo instante Diogo voltou a mesa e viu o galanteador rapaz.— ah, perdão, não sabia que tinha namorado. — disse ele ao ver Diogo sentar a mesa. — não, ela é minha enteada. — espero que não se importe que eu dance com ela. — de forma alguma. — o rapaz estendeu a mão para ela que logo segurou e juntos caminharam para o salão. — eu não sei dançar. — ela se pronunciou. — mas eu sei e posso lhe ensinar. — ele a segurou pela cintura em seguida sua mão, a aproximou de si e começou a se movimentar. — dois para um lado e dois para o outro o resto deixa comigo que eu te guio. — tudo bem. — Lili logo pegou a manhã e se encaixou perfeitamente com a dança e os giros, de longe Diogo assistia enquanto tomava uma incontáveis caipirinhas. — você é daqui mesmo? — não, nasci em Fortaleza mas moro em gramado rio grande do sul, sempre que posso, venho prestigiar a beleza do meu Ceará. — gramado é uma cidade lindíssima também, um dia quero conhecê-la. — espero que quando for até lá eu tenha o prazer de usufruir da sua companhia. — quem sabe. — mas e você de onde é? — sou de São Paulo, vim para comemorar meu aniversário de dezoito anos. — que legal e meus parabéns. — obrigada. — está faltando algo. — o que? — descobrir seu nome. — Liliana, mas todos me chamam de Lili. — lindo nome. — e você como se chama? — Fernando. Dançaram um total de quatro músicas, então Lili decidiu voltar a mesa, eles trocaram número de telefone e ela foi, Diogo estava um tanto entediado, mexia em coisas aleatórias em seu celular até que ela chegou. — a dança estava animada. — disse ele. — estava sim, Fernando é um cara bem legal, mas você, não tirou ninguém pra dançar. — não sei dançar. — nem é tão difícil, daqui a pouco vai ter que dançar comigo. — aqui a bebida que pediu senhor — disse o garçom que colocou a garrafa sob a mesa e se retirou. — que bebida é essa? Nunca tinha visto, muito bonita a garrafa. — o garçom me disse que quem vem aqui não pode ir embora sem experimentar essa, se chama empalhada, e agora entendo o por que do nome. — disse Diogo olhando a garrafa revestida por um bonito trançado de palha. — quero experimentar também. — ok — ele encheu os dois copos, logo Lili pegou o seu e tomou um gole, ela fechou os olhos e assoprou, Diogo teve uma reação parecida. — é muito forte.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD