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A professora e o Ceo: Uma história de amor.

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Blurb

Um amor que precisa vencer tudo para sobreviver. Mathew e Carolina vivem em mundos diferentes mas o destino cruza os seus caminhos e um amor nasce, mas com todos contra vai ser uma luta para os dois vencer e viver esse sentimento.

Ele um poderoso CEO, dono da maior rede de produtos hospitalares de Nova York, um homem poderoso, atraente, linha dura no seu trabalho, mas um homem romântico, amigo e com um coração enorme. Tem um relacionamento de longa data com uma amiga de infância, uma relação confortável que diante de uma situação delicada fica balançada e ali Mathew consegue enxergar que a mulher que está ao seu lado não é quem ele achava que era.

Carolina é uma jovem que cresceu num lar amoroso, com pais dedicados que lutavam todos os dias para dar uma vida melhor a ela e futuramente a sua irmã. Com muito esforço Carolina se forma e consegue um emprego em uma das melhores escolas de Manhatan, uma professora dedicada que adora seus alunos e muito elogiada na escola por seu jeito meigo e dedicado a cada aluno.

Seu destino cruza com o do famoso CEO Mathew Cross, duas personalidades diferentes, dois mundos difentes. Será que essa atração, esse amor que surgirá entre eles conseguiria sobreviver a todas as tempestades, a todo ódio, preconceito que surgirá no caminho dos dois? Isso é o que veremos nessa história de amor e superação.

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Capítulo 01
Carolina Dois anos, longos dois anos se passaram desde que eu fiquei só com a Lizy. É um dia que eu procuro esquecer, mas ainda está bem vivo na minha mente. Meus pais faleceram em um acidente de carro quando eles voltavam de uma viagem de trabalho. Eu havia ficado com a Lizy em casa, ela não estava bem nesse dia tinha dado febre e eles acharam melhor não levá-la, na verdade nos levar já que sempre eu tinha que ir a essas viagens para ajudar a cuidar da Lizy que era pequena ainda. Conforme ela foi crescendo mais eles a levavam mais vezes porque eu estava fazendo a minha faculdade e nem todas as vezes eu conseguia ir. Meus pais eram professores palestrantes então sempre estavam viajando para ministrar suas palestras nas cidades vizinhas e foi numa dessas viagens que um caminhão perdeu o controle e atingiu o carro deles em cheio e eles não resistiram e morreram ali no local mesmo. Foi um dia bem difícil, a Lizy estava com quatro anos e explicar a ela que nossos pais não iam voltar mais foi bem difícil. Nesses dois anos que eles se foram tem sido bem difíceis, principalmente logo após a morte deles, eu tinha acabado de me formar e ainda não tinha emprego, fiquei vivendo apenas do dinheiro dos direitos dos dois, eles não tinham um emprego fixo então não tínhamos uma renda segura, o que eles ganhavam dava para vivermos, mas não tinha garantias nenhuma, depois da morte deles eu só recebi as palestras que eles deram e o seguro do carro, isso foi o que nós manteve até eu conseguir a vaga na Dwight School que fica na Upper West Side em Manhattan é uma das escolas mais conceituadas aqui de Nova York e eu não podia perder essa oportunidade, até porque conseguir uma vaga lá não é fácil e eu conseguir, por ter tido ótimas notas durante a faculdade e ter me saído muito bem na prova de classificação. O salário é muito bom e eu tenho conseguido me manter com a Lizy sem problemas, ainda bem que meus pais me deixaram uma casa, assim eu não tenho mais uma despesa com aluguel. Vivo só com a Lizy e minha rotina é casa e trabalho, sem muito tempo para relacionamentos. Antes dos meus pais morrerem eu estava saindo com um colega de faculdade, estávamos até nos dando bem, mas isso foi até o dia que ele queria me levar para a cama e eu recusei e foi a melhor decisão que tomei na minha vida. Porque ele queria apenas ganhar a aposta que fez com um amigo, que conseguiria tirar a minha virgindade, depois disso eu me afastei dele e fui focar em terminar a minha faculdade e depois da morte dos meus pais eu não tenho tempo para relacionamentos, até porque preciso cuidar da Lizy. Mas, não pretendo passar muito tempo sozinha, vou me estabilizar e esperar a Lizy crescer mais um pouco para ir em busca de alguém até porque não quero ficar virgem para o resto da minha vida, já estou com Vinte e dois anos, daqui a pouco eu chego aos trinta e nada de conhecer os prazeres da vida. Com a minha vaga na escola eu acabei conseguindo uma bolsa para a Lizy, assim já me ajuda bastante porque não preciso pagar uma pessoa para cuidar dela já que dou aula nos dois períodos e ela fica a tarde fazendo atividades extras que a escola oferece. Após um final de semana bem divertindo com minha pimentinha, a rotina da segunda volta ao normal. Como só ficamos nós duas em casa, dividimos o mesmo quarto. Me levanto mais cedo para organizar tudo e em seguida fazer nosso café e só depois vou acordar meu bichinho preguiça. Entro no quarto e vejo a cama vazia e só escuto sua voz cantando no banheiro, vou ao seu encontro para tomar meu banho também. __ Bom dia docinho, não quis me esperar para tomar banho. __ Oi Caca eu achei que você já tinha tomado banho e eu estava atrasada, aí para você vão brigar comigo eu corri e vim tomar meu banho. __ Eu não tomei meu banho ainda, fui arrumar meus materiais e fazer nosso café, como ainda estava cedo eu deixei você dormi mais um pouco. __ Se eu soubesse que podia dormi mais um pouco, não tinha vindo tomar banho agora. __ Mas, agora já está na hora vamos terminar esse banho se não vamos nos atrasar. __ Você termina de lavar meu cabelo. __ Termino sim, vem cá. Ela se aproxima e eu lavo todo o seu cabelo e quando ela vai se ensaboar eu ligo a ducha e começo o meu banho. Desde que meus pais se foram que tento de alguma forma suprir a falta que a mamãe faz para a Lizy, eu já sou adulta e sei o quanto é difícil perde-la, para a Lizy então é ainda mais difícil. Terminamos o nosso banho e fomos nos trocar, Lizy não me dá muito trabalho ela mesmo tendo apenas seis anos já é bem independente, isso me ajuda muito apesar de eu não querer que ela perca a sua infância tentando crescer antes da hora. Prontas, fomos tomar nosso café e quando terminamos escovamos nosso dente pegamos nossas coisas e fomos pegar o ônibus. O carro dos meus pais ficou destruído no acidente e não teve como recuperar e eu ainda não consegui o dinheiro para comprar um para mim, mas já estou guardado uma parte do meu salário para isso, essas idas e vindas de ônibus é cansativo para mim e para a Lizy, mas é o que temos no momento. __ Caca hoje é dia de balé, você vai ter um tempinho para ir lá me ve? __ Hoje eu tenho, não vou dar aula a tarde só vou planejar, quando for a hora eu vou lá te vê. __ A tia Nana disse que eu estou muito boa. __ Eu imagino. __ Quando eu puder, você vê se eu posso participar da aula de música eu gosto do balé, mas eu prefiro a música. __ Esta bem meu amor, depois eu vejo com o professor de música está bem. __ Tá bom. Nosso ônibus chegou e seguimos em direção a escola, vamos todo o caminho conversando a Lizy é bem ativa e não consegue ficar muito tempo quieta. Mesmo fazendo esse trajeto todos os dias ela não deixa de observar todos os detalhes dos lugares que passamos. Nosso ponto chegou, descemos e seguimos de mãos dadas até a entrada da escola, eu a deixo em sua fila e vou para a sala dos professores já organizar meu material para iniciar meu dia com meus pequenos. Sou professora da turma de cinco anos, os pequenos que estão chegando a escola agora, tenho uma turminha de vinte alunos que as vezes me deixa de cabelo em pé, mas eu amo cada um dos meus anjinhos. Chego a sala dos professores e já encontro a Bia, ela é a outra professora da turma de cinco anos, é a única que eu tenho mais amizade, as outras professoras me olham meio torto porque eu moro no Bronx e elas tem um certo preconceito, mas eu não me importo, estou aqui por mérito e faço meu trabalho bem feito e onde eu moro não me diminui em nada. __ Oi Carol, e aí como você está? Como foi o final de semana. __ Foi bem agitado, Lizy e shopping. __ A pimentinha te arrastou para o shopping? __ Foi eu que tinha prometido a ela e você sabe que prometer alguma coisa para a Lizy já viu né. E você o que fez? __ Passei o final de semana na casa de um boy que conheci na balada de sábado. __ Fala sério Bia, você conheceu o cara no sábado e passou o final de semana inteiro com ele. __ Sim, ele me convidou para ir ao apartamento dele e eu fui, passamos o sábado e o domingo jogados na cama só transando e pense num homem Carol. Ui chega me dá arrepios e pensar. __ Então agora você tem um boy para abaixar seu fogo. __ Sim, já combinamos de sair na quinta de novo. Depois eu vou ver se ele tem um amigo, assim eu te apresento e você e quem sabe você tira essas suas teias de aranha. __ Não precisa estou bem assim. __ Carolina você precisa viver meu amor, descobri o quanto uma boa varada é boa. __ Eu vou descobrir, mas na hora certa. Logo o sinal tocou e saímos em direção a nossa sala, a Bia seguiu para a sua sala e eu para a minha e de longe já vejo a diretora Grace na porta com um homem todo de terno e segurando a mão de uma pequena garotinha. Ando e me aproximo da sala. __ Bom dia professora Carolina. __Bom dia diretora. __ Carolina esse é o senhor Mathew Cross e ele veio trazer a sua filha Melissa para o primeiro dia de aula. __ Bom dia senhor Mathew, é um prazer conhecê-lo. __ O prazer é todo meu professora. Diz oi a professora Mel. __ Oi tia. __ Oi meu amor. __ Como eu lhe disse senhor Cross, a professora Carolina é a nossa melhor professora e vai cuidar muito bem da Mel. __ Não tenho dúvidas disso, será que eu posso ter uma palavrinha com ela a sós diretora? __ Claro, eu vou levar a Melissa para dentro. A diretora entra com a pequena e eu fico com o senhor maravilhoso se olhos azuis e um sorriso que derrete qualquer mulher. __ Então professora eu só queria pedir um pouco da sua atenção para a Mel, ela passou por algumas situações difíceis e as vezes ela é bem retraída e não gosta muito de se socializar com outras crianças da idade dela, nem com alguns adultos. __ Eu preciso saber o que aconteceu com ela para saber como lidar com isso. __ A diretora Grace sabe de toda a história, depois ela lhe passa. __ Claro. Conversamos mais alguns minutos e depois ele vai até a porta chama a Melissa e se despede dela e sai, e eu fico parada olhando aquele lindo homem que penetrou minha alma só com o olhar e logo volto a minha realidade que ele e eu nunca será algo possível.

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