CAPÍTULO 5

1670 Words
Rafael Moretti Acordo com uma p**a dor de cabeça, esses dias estão sendo uma grande merda! Isso mesmo uma bem grande. Meu pai está pegando pesado, antes eu poderia chegar o horário que eu quisesse na empresa, agora ele simplesmente disse que eu tenho que cumprir horário como qualquer funcionário, p***a, eu nem pareço filho do dono, até na cadeira de CEO que eu sempre almejei e fiquei lado a lado com ele, agora eu não posso entrar nem na sala, como ele muda muito rapidamente? Do nada ele apareceu com a conversa que me quer com esposa e filhos, porque o império dele tem que ser levado adiante e eu não quero levar, na boa isso é idiotice, pelo menos para mim, na verdade, acho que ele esta querendo que eu tome um jeito na vida, como o pai do Vitor fez com ele, um casamento colocou o filho na linha, talvez meu pai pense que comigo, vai acontecer o mesmo. Ele só esquece que eu não sou o Vitor e jamais iria fazer uma mulher me domar, por mais que ela tenha uma b****a gostosa. Estou agora na empresa resolvendo alguns pepinos e analisando uns documentos, tenho uma formatura para ir daqui a pouco, mas tive que passar aqui antes para assinar uns contratos. Quando estou saindo da empresa dou de cara com o meu primo Olavo, ele com certeza já está sabendo o que meu pai pensa em fazer. — Bom dia primo — vejo seu sorriso cínico, sei que ele sempre quis meu lugar, mas eu jamais deixaria isso acontecer. — O que você quer? — pergunto sem paciência. — Nossa, sempre tão carismático Rafael — Não preciso ser carismático com você, quero que saia agora da minha frente, tenho um compromisso. — Por causa disso que seu pai quer tirar você da presidência, sempre colocando sua vida pessoal a frente do império da família, digo- lhe mais, essa atitude não é inteligente. — quando ele solta essas palavras, seguro ele pelo seu colarinho fazendo fixar o seu olhar no meu. — Se eu tenho ou não atitudes inteligentes isso não é um problema seu, e esse império é meu por direito e se acha que vai colocar sua b***a na cadeira que é minha, isso nunca vai acontecer. — falo. Ele abre um sorriso. — Nunca é muito tempo priminho, digamos que meu tio já tem uma decisão e te conheço Rafael, você jamais arrumaria uma mulher, apenas para conseguir tudo isso, então aceita, guarda dinheiro primeiro, porque quando eu estiver em frente aos negócios, talvez não tenha espaço para você. — ele fala tirando minhas mãos do seu terno e se afasta com um sorriso i****a no rosto. Quando ele esta distante eu dou um soco na parede próxima, estou revoltado com toda essa situação, a única coisa que me animou foi saber ir ao encontro dos meus amigos, pelo menos estaria me distraindo com eles e isso me deixa mais tranquilo do que preso aqui, só não esperava que quando chegasse lá eu ia acabar vendo aquela morena encrenqueira chegando, eu a vi logo na entrada do local, reparei o quanto ela corre, estava bem ofegante, vendo ela toda suada e com os cabelos bagunçados fico paralisado apenas lhe olhando e escutando ela falar com a Stefany e a cada movimento que ela fazia com as mãos eu acompanhava, era como se eu estivesse vidrado nela, no momento em que ela mencionou o acidente de carro, voltei a me lembrar daquele dia e o prejuízo que ela me deu, então perdi a cabeça e me meti mesmo na conversa, essa mulher nem tinha me visto e estava falando m*l de mim, ah é claro que iria me defender. Essa bruxa uma vez ou outra ronda meus pensamentos, é como se ela fosse um carma na minha vida, primeiro, ela bate no meu carro, segundo descubro que temos o mesmo círculo de amizades, ótimo! Tudo que eu não precisava saber é que aquela louca é amiga da Stefany, esposa do meu melhor amigo, resumindo eu ainda vou acabar vendo aquela infeliz com frequência. Achei muito deselegante da parte dela dar em cima do irmão da Stefany na maior cara de p*u, onde já se viu, tentar seduzir um cara ali diante de todos nós, isso mostra o quanto ela é atirada, uma mulher totalmente vulgar, além de m*l-educada. Não quero nem imaginar encontrar com aquela louca de novo, eu vou enlouquecer. (...) Estou agora a caminho da balada, só quero me distrair um pouco e esquecer o tormento que foi o dia de hoje. Entro no local e vejo que a boate já esta lotada, caminho direto para área vip da balada, quando subo e paro em frente à sala reservada, vejo Guilherme com uma aparência horrível, ultimamente ele está desse jeito, após ter brigado feio com Diana, a irmã do Vitor, eles tinham um rolo e isso não acabou muito bem, desde então ele faz vista grossa e fica cercando a mulher, não entendo porque ele não assume o que está estampado na cara dele, que ele é apaixonado por ela, vejo que em breve eu vou acabar perdendo mais um amigo preso pelas bolas, Vitor foi o primeiro, bem provável que Guilherme seja o próximo. — Vitor ainda não chegou, mas deixou tudo pronto, eu acho. — avisa quando me aproximo. Balanço a cabeça em um sinal positivo, Vitor quer pedir sua esposa em casamento diante de todos na boate, quando ele casou com Stefany foi obrigado pelo seu pai, contudo agora ele quer fazer do jeito certo e fico feliz pelo meu amigo, se ele acha que vale a pena, que vá em frente, posso não querer isso para a minha vida, mas também não julgo os que querem. — Diana está ignorando você? — pergunto o óbvio já que estou vendo ela distante, próxima do Caio, um ex. amigo nosso de infância, digo ex porque acabou fazendo uma merda muito grande, já que transou com a noiva do Vitor enquanto eles ainda estavam juntos, uma v***a que eu sempre avisei que não prestava, mas Vitor não me escutou. — Vitor está a caminho. — ele diz mudando de assunto. Sorrio. — Sabe que não precisa esconder de mim, que é caidinho pela Diana. Guilherme me olha furioso, mas logo abre um sorriso em seu rosto. — Claro igual você ser caidinho pela bruxa que bateu no seu "bebê" — ele diz fazendo pouco caso da minha situação. — Eu jamais ficaria caído por aquela mulher e mais pare de falar com ironia sobre meu carro. — Rafael, é apenas um carro, mesmo você sendo fanático por ele, não deixa de ser apenas um carro, sei que ganhou do seu avô, mas não justifica você tratar como um filho, dar nome a um carro? Realmente você precisa se tratar. — ele fala levando um copo de uísque à boca e contínua com os olhos vidrados na Diana. — Quando tiver algo que realmente você goste, eu quero ver se não vai cuidar como um filho é isso que meus carros são para mim, os filhos que eu nunca vou ter. — explico. — Nunca é uma palavra muito longa, já que seu pai está te pressionando pra casar. Bufo irritado ao me lembrar desse assunto. — Sim, mas ele não vai conseguir, sem contar que eu jamais deixaria ele transferir minha herança pra o i****a do meu primo. — Se considerar que seu pai é amigo do pai do Vitor, tudo pode acontecer, olha nosso amigo aí, vai fazer um pedido digno de casamento, a sua esposa que começou por contrato — ele diz e sorrir. — Ainda lembro quando ele dançou com outra no dia do casamento e colocou a mão na b***a dela, em frente a todos, cara eu fiquei morrendo de vergonha naquele dia, e olha que o casamento nem era meu. — Dois, fico feliz que ele conseguiu colocar a vida dele, no lugar, agora vamos beber, tudo que eu quero é terminar essa noite, com uma gostosa no meu colo. — digo pegando um copo com uísque e bebendo. — Quem sabe você não termina nos braços de uma bela morena de olhos azuis, tipo uma que você nomeou por bruxa. — Guilherme fala com um sorriso i****a e apontando para a porta, olho e vejo-a entrando na sala vip ao lado da mulher que falou com ela na formatura, fico paralisado reparando em cada parte do corpo dela, hoje ela esta um espetáculo, o vestido caiu muito bem em suas curvas e caramba o que são esses lábios pintados de vermelho? Já fico imaginando o quanto deverá ser gostoso eles em volta do meu p*u. Ela tem uma boca grande e deixou em destaque, sem contar aquela maquiagem muito bem feita, fez com que combinasse com o seu vestido. — Quer um lenço para babar mais tranquilo? — escuto a voz irritante do Guilherme, eu nem notei que fiquei tempo demais reparando naquela louca, volto à atenção ao meu amigo. — Eu nunca repararia demais nela. — defendo-me — Sim, eu vi que você estava paralisado olhando para a entrada da sala igual um i****a. — ele fala soltando uma gargalhada. Decido ir dar uma volta pela boate, não vou ficar ali escutando aquele i****a falar, por mais que seja meu amigo. Saio da sala antes que aquela doida me veja e desço para a pista de dança, acabo beijando umas duas mulheres diferentes até retornar a sala vip, quando entro de novo na sala sinto um corpo se chocar com o meu, quase acabo caindo no chão, por sorte encostei-me na porta e segurei a mulher que bateu em mim contra meu peito. — Desculpe — a moça pede ao levantar seu olhar e ir ao encontro do meu, quando nossos olhares se cruzam ela se fasta rapidamente, fico apenas com o cheiro delicioso da sua presença. — Você! — Ela exclama irritada Continua…
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