Enquanto tento abrir meus olhos, uma luz forte faz minha esclera doer. Ao mesmo tempo que não reconhecia o cenário que estava, também era bombardeada pelo meu próprio cérebro que preenchia as memórias da minha mente. O primeiro rosto que vejo é o da minha mãe. Seu cabelo preso numa daquelas piranhas. Sua expressão demonstrava uma noite m*l dormida, ela segurava um copo que deduzi que fosse de café. — Ela acordou. — Minha mãe diz para alguém enquanto seu rosto permanecia em cima do meu, olhando para mim. — O que está acontecendo? — Consegui dizer. De repente sua expressão aliviada muda para irritada em um segundo. — Você está de castigo! — Afirma, se afastando. Olhei ao redor e vi que se tratava de um hospital quando notei a presença de uma enfermeira que injetava algo na minha veia.