Naquela noite Rino não estava para brincadeira, ele queria apenas sangue, algo que acalmasse o seu demónio interior. No seu pequeno porão ele examinava a variedade de armas a sua frente tentando escolher qual usar naquela noite.
Rino tinha um lugar especial para suas coisas, ele gostava de ter tudo a mão quando precisasse, e de uma forma que não levantasse suspeita para sua identidade. Ele já sabia onde encontrar o seu alvo, tudo o que precisava fazer era aparecer e dar-lhe um susto, e esse susto seria algo que ele nunca mais esqueceria na sua vida, pensa ele sorrindo.
Rino pega algumas pistolas com silenciador, adagas e o seu amado soco ingles. Com tudo pronto ele pega a sua moto e parte até o seu alvo, ele era um borrão na noite com as suas roupas negras, um capuz cobria a sua cabeça e na sua garganta ele tinha um dispositivo que mudava a sua voz.
Assim que ele entra no quarto de hotel barato em que o homem estava, ele ouve o barulho de sexo, ao que parece o seu alvo resolveu se divertir aquela noite, mas para Rino a diversão só começava quando ele chegava. Rino abre a porta com cuidado entrando no quarto.
_ Saia! - diz ele de forma firme assustando as pessoas na cama. Rapidamente a mulher cata as suas roupas e desaparece do quarto, o homem o encarava assustado, e quando ele vê a tatuagem no braço de Rino seus olhos quase saltaram das órbitas.
_ Sabe quem eu sou? - pergunta Rino, ele vê o homem sacudir a cabeça, o seu desespero o enchia de prazer. - Então sabe que irritou alguém.
_ Eu p**o o dobro. - diz o homem assustado. Aquela não era a primeira vez que ele ouvia aquilo, e se ele não tivesse princípios seu nome já estaria na lama.
_ Não funciona assim George. - quando ele ouve o seu nome na boca de Rino, George sentia como se fosse desmaiar, aquilo não era nenhum engano, o alvo do assassino cr**l a sua frente realmente era ele. - Você não vale o meu tempo, mas dinheiro é dinheiro.
George se encolhe no canto da cama desesperado, ele não sabia como sairia daquela situação, ele conhecia bem o homem a sua frente, já tinha ouvido muitas coisas sobre ele, mas nunca pensou que um dia estaria na sua mira.
_ Quem te mandou? - pergunta ele.
_ Seu genro mandou lembranças. - diz Rino, George quase teve um treco ao perceber que aquela era a forma que Ricardo havia encontrado para se vingar do que ele havia feito. - Não se preocupe, a sua morte não vai ser hoje, apesar de eu já ter recebido por ela.
Quanto mais Rino falava mais George se tremia, na sua mente ele amaldiçoava Ricardo pelo que ele estava passando, ele nunca pensou que o homem fosse proteger a sua filha, pelas histórias que ele ouvia ele pensava que Ricardo era apenas mais um sádico como ele.
_ Vamos conversar! Eu converso com o meu genro. - pede desesperado tentando evitar o que estava para acontecer.
_ Comigo não tem conversa, tem p*******o, e já recebi por esse serviço. - Rino caminha até George e desfere um forte tapa no seu rosto, depois vai até um canto e coloca uma câmera para gravar.
_ O que está fazendo?
_ Seu genro quer prova de que não fui mole com você. - diz ele voltando até George e o puxando do canto. O punho de Rino desce sobre a face de George sem piedade, a sua raiva sendo liberada em cada golpe que ele levava, quando o seu rosto já estava bem inchado ele pega o seu soco inglês e distribui vários golpes por seu corpo, George implorava e pedia socorro, mas ninguém viria, ainda não tinha nascido alguém para desafiar a fúria de Rino.
George cai no chão e a primeira coisa que sente é um chute na sua costela, ele tinha certeza que havia a quebrado, uma dor terrível se espalha por seu corpo enquanto Rino o espancava, George acreditava que morreria ali naquele lugar, o homem era implacável enquanto o batia.
_ Agora me diga George, vai desafiar o seu genro novamente? - pergunta Rino puxando os seus cabelos o fazendo encará-lo.
_ Não. - diz ele com dificuldade, todo o seu corpo doía.
_ È bom saber, quanto melhor você se comportar, mais tempo levara para você me ver de novo. - diz ele soltando-o e pegando a câmera que estava no canto. - Tenha uma boa noite.
George estava ferido de mais para poder xingar o mald*to pelo que lhe tinha feito, ele m*l conseguia respirar direito.
George havia subestimado a fúria de Ricardo e agora estava pagando o preço da sua burrada, mas ele não deixaria aquilo como estava, ele acharia uma forma de se vingar de Ricardo pelo que ele estava passando. Se arrastando George vai até a lateral da cama e paga o seu telefone, cada movimento era uma tortura para ele. Ele seleciona um número na sua agenda e faz a ligação.
_ Alô? - responde a voz de Oscar no telefone.
_ Preciso de ajuda. - diz ele com a língua enrolada.
_ Onde você está? - pergunta Oscar, George passa o endereço com dificuldade e se permite cair no chão, ele não tinha forças para mais nada. Após alguns minutos a porta do seu quarto se abre e Oscar entra com alguns homens.
_ Meu Deus! O que ouve? - pergunta ele vendo o estado lamentável do homem a sua frente.
_ Rino. - responde George, os olhos de Oscar arregalam-se ao perceber que o seu filho havia feito aquilo.
_ Quem você andou irritando? - pergunta Oscar.
_ Ricardo. - reponde George.
_ Já te falei para ficar longe dele, ele não é como nós. - diz ele sinalizando para que os seus homens pegasse George. Oscar estava espantado com a forma em que Ricardo tinha lidado com o seu futuro sogro, ele era cr**l, e isso estava marcado em cada hematoma no corpo de George.