Capítulo 60

1090 Words
Ricardo permitia que Estela controla-se aquele beijo, ele entendia que depois do que tinha acontecido ela precisava provar os seus limites, e por mais que o seu desejo fosse arrancar aquela venda e a tomar debaixo do chuveiro ele não fez, ele simplesmente permitiu que ela explorasse a sua boca da forma que queria, o que acendeu ainda mais o seu desejo por ela. A doce boca de Estela explorava com desejo a sua, as suas pequenas mãos agarradas aos seus cabelos dando alguns puxões que o deixava louco, Ricardo gemia desejando mais do que ela estava-lhe dando, a sua mão desce em direção a suas pernas lentamente, ele sabia que se ela não se sentisse confortável com o seu toque ela o pararia, mas não fez. Ricardo se apoia entre as pernas de Estela as abrindo para acomodar a sua forma grande, a suas mãos encontram a sua b*ceta molhada, e ela geme quando os seus dedos começam a acariciá-la lentamente. Ele queria que ela sentisse prazer, que ela esquecesse tudo de ru*m que tinha acontecido com ela, e acima de tudo, ele queria que ela entendesse que ela tinha o controle sobre ele, que podia fazê-lo parar a hora que quisesse, mas ela não fez isso. Estela abre mais as pernas permitindo maior acesso à mão de Ricardo, ele acariciava o seu c******s lentamente sentindo o seu corpo estremecer sobre o seu toque, com cuidado ele insere um dedo no seu interior, Estela geme na sua boca com aquela invasão, mas não o repele. O peito de Ricardo se enche de esperança por vê-la tão tranquila nos seus braços, por saber que ela gostava dos seus toques no seu corpo, e antes que ele pudesse provar o seu gosto Estela se desfaz nos seus braços, a suas mãos puxando com mais força os seus cabelos. Estela se sentia satisfeita ela nunca pensou que poderia sentir algo tão bom, e saber que foi Ricardo a lhe dar isso deixava um gosto doce na sua boca, quando o turbilhão de emoções passa ela olha envergonhada para Ricardo. _ Queria poder ver o seu rosto agora, - diz ele com um sorriso nos lábios. - Aposto que está vermelha como um pimentão. _ Não está me ajudando muito. - diz ela com o rosto apoiado no seu ombro, ela desejava ficar daquela forma para sempre. _ Não se preocupe, em breve vou corrompê-la o suficiente para não se importar com isso. - diz Ricardo tateando o seu rosto e lhe dando um beijo rápido antes de se levantar. - Se enxague, vou buscar um roupão, não quero que fique doente por estar muito tempo debaixo da água. _ Culpa sua. - diz ela brincando, uma gargalhada irrompe do peito de Ricardo, Estela olhava fascinada para o homem que agora era seu marido. _ Acho que tem razão. - diz passando a mão pelos cabelos. Ricardo volta minutos depois com um roupão nas mãos, ele estende para Estela e se vira para que ela pudesse se vestir. Quando ela estava pronta ele pega-a com cuidado no colo a levando para o quarto, mesmo relutante Estela aceita a ajuda de Ricardo para se vestir, ele retira a sua roupa molhada e se troca, pega Estela novamente e desce para tomar café. Estela olhava fascinada para a vista da cozinha da casa, tinha uma parede toda de vidro e ela via de longe os morros e as cascatas que circundavam o lugar. _ Onde estamos? - pergunta sem conseguir desviar o olhar da bela vista a sua frente. _ Lauterbrunnen, Suíça.- responde ele entregando-lhe uma xícara de café. _ É lindo aqui! - diz ela com os olhos brilhando. _ Sim, também gosto bastante, mas nem sempre tenho tempo para aproveitar esse lugar. - Estela entendia aquilo perfeitamente, Ricardo não era apenas absurdamente rico, mas era também uma pessoa muito influente no mundo deles, algo que dificultava que ele se afastasse do seu trabalho. _ É uma pena, aqui parece ser maravilhoso. - diz ela tomando um gole do seu café. _ Podemos vir sempre que você quiser. - diz ele enquanto passava geleia num pedaço de pão e colocava no prato de Estela. _ Sério? - pergunta animada, os seus olhos brilhando. _ Sim, qual é a graça de ter uma casa em outro país se não pudermos desfrutar dela. - diz ele sorrindo. _ Mas e o seu trabalho? - Estela sabia que Ricardo era um homem ocupado e não queria que ele abrisse mão do que mais gostava por ela. Manter uma organização não era fácil e a dedicação era muito importante para que tudo fosse bem, por isso a Fênix era o que era. _ Nada jamais vai ser mais importante na minha vida do que você querida. - diz ele tranquilamente. Quando Ricardo havia aceitado aquele casamento ele havia entrado de cabeça, ele não queria uma mentira, ele queria ter o que todos tinham, um lar com uma pessoa que o amasse. Para conseguir a sua felicidade longe de toda a dor que ele já tinha passado Ricardo estava disposto a tudo, até mesmo abrir mão do que ele mais amava. Mas ele sabia que Estela jamais pediria isso a ele. Ao olhar para Estela, Ricardo vê uma lágrima solitária descer por seu rosto, ele coloca a sua xícara sobre a mesa e da a volta ficando ao seu lado, ele seca as lágrimas dela e a encara preocupado. _ O que foi? A suas costelas estão doendo de novo? - pergunta. Estela olhava o rosto de Ricardo se perguntando como ela tinha tido tanta sorte por tê-lo na sua vida. _ Abriria mão do seu trabalho por mim? _ Claro Estela, se isso te fizesse feliz, - diz acariciando a sua bochecha. - Já disse que pretendo cuidar de você. Sem pensar ela joga-se nos seus braços, então trava ao sentir a suas costelas doerem. Ricardo se afasta e encara o seu rosto pálido. _ Tem que tomar mais cuidado. - diz ele ajeitando-a na cadeira, ele corre até o quarto e volta com alguns comprimidos na mão. - Beba, vai parar a dor. Estela pega os comprimidos e o copo de água que ele lhe oferecia e bebe, um sorriso se forma nos seus lábios ao ver o rosto preocupado de Ricardo. _ Do que esta rindo? - pergunta. _ Dá sua cara de preocupado. - diz ela levantando-se com cuidado e o abraçando, mesmo com a suas costelas doendo ela não desejava estar em outro lugar.
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