O homem olhava para Ricardo chocado, ele não acreditava no que Ricardo estava-lhe dizendo. Diego era um cliente antigo e importante na sua empresa, e que lhe dava um lucro significativo todos os meses.
_ Não pode estar falando serio. - diz ele ainda sem acreditar.
_ Eu pareço estar brincando? - pergunta, olhando de forma sombria para o homem a sua frente.
_ Não.
_ Rompa com ele, a menos que você queira que a justiça apareça na sua empresa. - diz Ricardo com um sorriso sombrio no rosto.
_ Como...
_ Eu sei de tudo o que me cerca Cristian, a sua vida não seria diferente. - Ricardo não fazia uma visita sem conhecer o seu inimigo, e já tinha um tempo que ele estava investigando as pessoas que estavam perto do seu pai, depois do que ele leu no relatório de Xavier, ele já sabia que medidas tomar.
_ Não posso fazer isso, ele injeta muito dinheiro na minha empresa. - diz Cristian desesperado.
_ Ou você rompe com ele, ou eu dou um jeito em você. - diz Ricardo serio. Cristian sabia que Ricardo faria qualquer coisa para ter o que queria, e a menos que ele obedecesse, o seu negócio seria arruinado por ele.
_ Vou dar um bom motivo para você obedecer. - diz Aurélio dando a volta na mesa, ele pega Cristian pelo cabelo e bate a sua cabeça na mesa. - Dá logo o que ele quer, a menos que queira morrer aqui e agora.
Aurélio pega um pequeno canivete no seu bolso, estendendo a mão de Cristian sobre a mesa e passa sobre o seu dedo mínimo, Cristian urra de dor segurando a mão com o dedo decepado.
_ Viu o que acontece quando você não colabora, a próxima coisa que vou cortar vai ser o seu p*u, - diz Aurélio o encarando. - O que tem a dizer agora?
_ Tudo bem, a partir de hoje não farei mais negócios com Diego. - diz o homem com o rosto pálido.
_ Gostei da nossa conversa, sabia que poderíamos chegar a um acordo. - diz Ricardo sorrindo. - Estou de olho em você, se sair da linha, eu vou saber.
Juntos eles deixam o escritório, do lado de fora vários seguranças os esperavam, mas quando reconheceram Ricardo apenas se afastou deixando que eles passassem, não havia nada que eles pudessem fazer quando se tratava da Fênix.
Entrando no carro Ricardo parte para a mansão, havia algumas coisas que exigiam a sua atenção antes que ele viajasse para a Rússia. Ele não desejava deixar as suas irmãs sozinhas, mas não tinha escolha, ele devia um favor a Yuri.
Seu dia estava cheio, Ricardo tinha participado de algumas reuniões e planejava a chegada de uma nova remessa das suas mercadorias, ele não gostava de ficar viajando, mas sabia que era inevitável no seu ramo. No fim do dia ele suspira aliviado por ter conseguido resolver tudo a tempo, Xavier ficaria no comando até ele voltar, e Ricardo confiava cegamente no seu amigo.
_ Ainda aqui? - pergunta Klaus entrando no laboratório.
_ Resolvendo algumas coisas, e você? Não devia estar com a Síria? - Ricardo havia dado folga de alguns dias a Klaus, ele sabia o quanto ele desejava acompanhar os primeiros dias dos filhos mais de perto.
_ Síria me mandou, e sabemos que vai viajar, então vim ajudar. - responde ele sentando-se ao lado de Ricardo.
_ Tem certeza? - pergunta Ricardo.
_ Vai ficar tudo bem, Olga está com ela. - diz ele falando com carinho da tia de Aurélio.
_ Obrigada pela ajuda. - diz Ricardo.
_ Não por isso chefe. - responde Klaus sorrindo. Ricardo já havia se acostumado com Klaus por ali, ele sorri ao se lembrar que até uns meses atrás ele era apenas o agente, agora era um m****o batizado da Fênix.
_ Tem certeza que não precisa de ajuda. - pergunta Nico entrando. A mudança nele era admirável desde que se casará com Alícia, Nico estava mais leve.
_ Tenho, preciso de vocês aqui para ajudar o Xavier, e para ficar de olho em tudo. - diz Ricardo olhando serio para eles, eles sabiam que o seu chefe estava falando das suas irmãs.
_ Não se preocupe chefe, já falei com a Síria, elas podem ficar lá se quiser. - diz Klaus.
_ Falando nela. Como ela está esses dias?
_ Ansiosa para voltar, já disse que depois do batizado ninguém segura ela em casa. - diz Klaus frustrado.
_ Ninguém mandou se casar com a assassina número um da Fênix. - diz Nico rindo.
_ Eu já esperava por isso, diga a ela que se o médico liberar ela pode voltar. - diz Ricardo sorrindo, ele sabia que se tratando de Síria não tinha muito o que fazer.
_ E as crianças? - pergunta Nico.
_ Estamos procurando dentro da organização duas babas de confiança. - responde Klaus, mas pela cara dele, eles sabiam que aquela ideia não o agradava.
_ Vocês vão encontrar, temos boas pessoas trabalhando aqui. - contratar funcionários sempre era um problema para eles, até porque, as vezes eles chegavam sujos de sangue ou ferido, e não era qualquer um que sabia lidar com aquilo, então as pessoas que trabalhavam para eles passavam por uma investigação minuciosa antes de desenvolver as suas funções.
_ Eu não tenho visto o Max esses dias Ricardo, está tudo bem? - pergunta Klaus preocupado com o seu amigo.
_ Ele deve estar de volta no final de semana, está cuidando de algo para mim. - Ricardo havia subestimado Max, ele estava se provando muito melhor do que ele esperava.
_ Vai ser bom ter ele de volta. - diz Klaus, ele sentia saudades das conversas dele com o seu amigo.
_ Sim, e tenho pensado muito a respeito de Max. - diz Ricardo com os olhos distantes.
_ Por quê? - pergunta Klaus apreensivo.
_ Sei que ele tem uma dívida comigo, mas uma hora essa divida vai ser paga, preciso decidir o que fazer com ele. - diz Ricardo, ele não desejava perder Max, ele havia demonstrado ser uma pessoa de valor para a organização, e por mais que ele aceitasse melhor o papel de cão da Fênix, Ricardo sabia que em algum momento isso iria mudar.