Capítulo 14

1112 Words
Assim que Alícia e Nico voltaram para a festa foram cercados por sua família, todos ansiosos para saber o que tinha acontecido no hospital. _ O que houve Alícia? Deixou-nos preocupados. - diz Bred o irmão de Alícia assim que a vê. _ Meus sobrinhos nasceram, - diz ela com um largo sorriso no rosto. - Eles são as coisas mais lindas desse mundo. _ Achei que você fosse apenas amigo dela, o que você está escondendo cara? - diz Tony aproximando-se de Nico de forma hostil. _ Qual é o seu problema? - diz Nico visivelmente chateado. - Você sabe que não tenho ninguém, e para mim Síria é como uma irmã, então é claro que os seus filhos seriam meus sobrinhos. Nico olhava para Tony com raiva por seu julgamento sobre as suas origens. Para se casar com Alícia, Nico havia contado algumas informações do seu passado, algo que não tinha agradado muito os irmãos dela. O pai de Alícia vai até Tony e lhe dá um tapa na cabeça. _ O que foi pai? - pergunta ele chateado. _ O que foi? O seu desrespeito é o que foi. Nico confiou em nós nos contando a sua vida, e você ainda tem a ousadia de desconfiar dele! Não foi assim que te criei Tony! - Nico podia ver a vergonha nos olhos de Tony ao ser repreendido por seu pai. _ Obrigada senhor Luiz, nos convivemos há tantos anos que nos consideramos família, mesmo que não seja de sangue. - diz Nico. _ Sei disso Nico, e pude ver o carinho que eles têm por você e por minha filha, não ligue para as palavras de Tony. - diz ele dando um tapinha nas costas de Nico. Após o incidente inicial eles seguem para a pista de dança, agora com um novo motivo para comemorar. A festa continua ainda mais animado após o anúncio da chegada dos gêmeos, aquele era um dia muito especial para a Fênix. _ Está na hora! - diz Olga se aproximando de Alícia. _ Mas já? _ Está tarde querida, as suas coisas já estão prontas só precisa trocar de roupas. - diz Olga sorrindo para ela. Alícia acompanha Olga até a mansão e troca de roupa colocando uma calça e camisa, calça uma sapatilha e desce. Nico também havia trocado de roupa, agora ele usava uma calça rasgada nos joelhos e uma camisa preta colada ao corpo, Alícia amava a forma que ele se vestia, e os seus olhos passeiam por seu corpo de forma lenta, absorvendo cada detalhe. Assim que eles saem, os outros os esperavam na frente da mansão. _ Como a Síria e o Klaus não estão aqui, então eu vou entregar as chaves da casa para vocês. - diz Ricardo entregando um molho de chaves a Nico. _ Para onde vamos? - pergunta Alícia animada. _ Síria tem um chalé nas montanhas, ela deixou tudo preparado para vocês lá. - diz Ricardo. _ Agradeça a ela por mim chefe. - diz Nico. _ Ainda dá tempo de você desistir, ninguém te culparia. - diz Bred chegando por trás de Alícia. _ Bred! - diz Alícia brava. _ Não custa tentar. - diz ele erguendo as mãos. Nico o olhava com fúria nos olhos. _ Aproveite a folga, e vejo vocês na próxima semana. - diz Ricardo dando um abraço em Alícia e em Nico. _ Aproveitem. - diz os outros animados, quando Alicia ia entrando no carro se lembra do buquê de noiva. _ Esperem! Meu buquê! - grita ela, Olga sai e volta logo em seguida com o buquê e as meninas que estavam na festa. _ Aqui querida. - diz lhe entregando o buquê. _ Prontas? - pergunta Alícia de costas para elas. _ Sim! - respondem animadas. _ Um! Dois! Três! - diz Alícia jogando o buquê, assim que ela se vira ela vê o choque nos rostos de todos ali presentes. Xavier segurava o buquê com olhos arregalados como se ele fosse algum animal que poderia atacá-lo. _ Eu não acredito nisso. - diz Aurélio caindo na risada. _ Pelo que vejo vai ficar mais alguns anos solteiro Aurélio - diz Yuri rindo dele. _ Oi Xavier. - diz Mel a irmã de Ricardo segurando o seu braço, como que para se livrar do buquê ele o entrega a ela deixando todos chocados. _ Não! - brada Ricardo com raiva brilhando nos seus olhos. _ O que foi? - pergunta ele sem entender o espanto de todos. _ Só entregamos o buquê para alguém que queremos muito querido, - diz Olga sorrindo. - A sua futura noiva. Xavier arregala os olhos com as palavras de Olga, então olha para Mel que estava sorrindo agarrada a ele, rapidamente ele se desvencilha dela dando um passo para trás, Xavier podia sentir a hostilidade vindo do seu chefe. _ Eu não sabia disso! - diz ele branco como um papel. - Isso é apenas história. _ Veremos. - diz Olga sorrindo. _ Vou arrancar o seu corro se chegar perto dela. - diz Ricardo transbordando de raiva. _ Isso é apenas superstição irmão, e Xavier sempre foi muito respeitoso conosco. - diz Sofia tocando no seu braço. _ Vamos Alícia. - diz Nico abrindo a porta do carro para ela, ele sabia que o seu chefe não levaria aquilo como brincadeira, ele tinha até dó do pobre Xavier. _ Aproveitem o restante da festa! - grita Alícia pela janela do carro. Ricardo ainda encarava Xavier com hostilidade, mas lentamente as pessoas voltam para a festa aproveitando o restante da noite. _ Ela não vai ser sua garotinha para sempre. - diz Aurélio. _ Ele está certo, - diz Yuri. - Não seria melhor a entregar a alguém que você conhece e tem confiança! _ Ela só tem dezoito anos, não devia estar pensando nessas coisas. - diz ele frustrado. _ Sua irmã já é de maior Ricardo, e tenho visto a forma em que ela olha para Xavier. - diz Aurélio o fitando. _ Não é assim. - diz ele, mas Ricardo também havia percebido, só um t**o não veria o interesse de Mel no seu amigo. _ Apenas não o mate, Xavier é um bom homem. - diz Yuri. _ Dá uma chance a ele, se não for ele vai ser outro. - diz Aurélio. Ricardo suspira, ele sabia que os seus amigos estavam certos, mas era difícil pensar que a sua irmãzinha já era uma moça adulta, afinal, ele sempre a viu como uma criança. Uma criança que estava a demonstrar interesse por seu amigo, Ricardo já imaginava a dor de cabeça que teria pela frente.
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