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1639 Words
Ana luiza Acordo com o meu despertador tocando e quando pego meu celular vejo que era sete horas da manhã, e por mais que a minha vontade era ficar na cama eu não podia pois tinha que ir para a faculdade, me espreguiço e me levanto com toda a minha preguiça, tomo um banho demorado e me vesti saindo do quarto em seguida. — Olivia você viu os meus pais ? — Pergunto para a governanta da casa assim que desço as escadas, e ela era uma segunda mãe pra mim até por que ela me viu nascer — Eles estão tomando café na varanda minha linda — ela fala sorrindo e pra falar a verdade eu amava o lado romântico dos meus pais — Esses dois — Falo dando risada e olho para a mesma que já estava me repreendendo com o olhar — Isso se chama amor minha linda — ela fala me olhando — Mas ainda assim eles estão velhos — Falo abraçando ela — Mas são os velhos que mais amo no mundo todo — Falo dando um beijo na bochecha dela — Eu te amo minha filha — ela fala dando risada — Agora me deixa trabalhar — ela fala me dando tapas na b***a e eu dou risada — Vai lá — falo dando risada e sigo até a varanda — Romantismo que fala logo cedo hein — Falo chegando perto deles e me apoio na cadeira do meu pai — Mas não tem hora para ser romântico(a) minha filha, e eu amo quando seu pai faz isso — minha mãe fala dando risada — Eu também quero um homem romântico igual ao senhor papai — Falo sorrindo — Eita quando chama assim é por que está querendo algo — minha mãe fala sorrindo — Não quero nada não mamãe — Falo dando risada — Então hoje é o dia que você começa a trabalhar na ONG né filha ? — meu pai me pergunta e eu estava sentindo um frio na barriga já — Sim papai, tenho que te falar que estou bem ansiosa pra isso — Falo sorrindo — Já eu estou bem preocupada — minha mãe fala me olhando — Eu não estou nenhum pouco tranquila com você subindo um morro, ainda mais que ontem eu vi na televisão que teve tiroteio lá — Não é morro amor e sim comunidade, e ontem eu pesquisei sobre ela e está bem tranquila agora — meu pai fala — Não é morro ? — minha mãe fala sem entender — Nem todo morro é r**m mamãe — Falo e meu pai da risada — Só prometa pra mim que não irá se envolver com nenhum bandido filha — minha mãe fala e eu seguro a minha risada — Ela ainda não perdeu o juízo — meu pai fala me olhando — Ei para vocês saberem eu não estou indo pra lá na intenção de ficar com ninguém não, ainda mais pessoas que mexam com coisa erradas — Falo pegando um pouco de suco e bebo — E eu não estou nenhum pouco afim de ficar criando histórias não — Falo debochada e minha mãe dá risada — Isso continua pensando assim filha eu não preciso de genro agora mesmo — meu pai fala e eu reviro os olhos — Agora para de ser mau educada e para de tomar o meu suco — Os meus pais não me deram educação — Falo dando risada e devolvo o suco dele — Eu te dei educação sim sua sem vergonha — escuto minha mãe gritando e eu dou risada entrando no meu carro Vou o caminho todo ouvindo minhas músicas e assim que chego na faculdade vejo a animação do povo de manhã e não sei como eles conseguem, mas apenas quando é véspera de feriado é que o povo fica realmente animado. — Olha aí se não é a minha branquela preferida — escuto a minha amiga falando assim que me vê — Oi minha linda — Falo sorrindo e abraço ela — Então está animada para começar na ONG ? — ela pergunta entrelaçando os nossos braços e então fomos andando até o campus — Eu estou ansiosa, então não fico pensando tanto se não minha ansiedade vai atacar e não trouxe os meus remédios, e também fico pensando se vão gostar ou não de mim — Falo fazendo careta — Gostar de você ? — ela me pergunta e eu assenti — Amiga você é incrível e é claro que voce irá conquistar todos por lá — ela fala simples — Eu falei que iria ter as aulas de pintura e eles estão super animados, mas o seu único problema é conquistar o meu primo — E por que eu teria que conquistar ele ? — Pergunto sem entender — Por que ele é quem cuida da ONG e eu tenho certeza absoluta que ele irá pegar no seu pé, ele irá fazer testes com você pra ver se você quer realmente trabalhar lá — ela riu — E eu tenho certeza que isso irá acontecer — Nossa você literalmente acabou com a minha animação agora — Falo — Fica tranquila — ela fala rindo e eu empurro ela [...] E assim que a aula acaba eu fico esperando a Paola no estacionamento, nós não fazíamos o mesmo curso mas os nossos horários eram praticamente parecidos, já estava parada ali tinha uns cinco minutos quando vejo ela se aproximando, e minha amiga era linda demais. — Você já está aqui a muito tempo ? — ela pergunta me olhando — Não estou aqui há uns cinco minutos — Falo e entro no carro — Nós vamos para a minha casa almoçar e depois o Jorge vai levar a gente lá — Quem é Jorge ? — ela me pergunta ligando o som — Ele é o motorista da minha família, ele trabalha mais para a minha mãe por que ela não gosta de dirigir e nem tem vontade pra isso — Falo — Nossa eu espero que sua mãe esteja lá, quero pedir pra ela fazer algumas roupas pra mim — ela fala me fazendo dar risada — Ela é sua estilista dona Paola ? — Falo assim que paro no sinal — Não amiga, ela apenas me ama — ela fala dando de ombros — E quem não tem ama né ? — Pergunto totalmente debochada e ela me dá um tapa — Eu ainda vou ir no estúdio de tatuagem para fazer uma tatuagem com a marca da sua mão, assim eu evito ficar toda roxa — Você precisa pegar mais uma cor né amiga — ela fala me olhando debochada — Vai dormir garota eu hein — Falo estacionando o carro [...] Assim que nós terminamos de almoçar a minha mãe chegou do seu ateliê e a minha amiga já foi encher o saco dela para a minha mãe fazer alguns looks pra ela. — Nós vamos nos atrasar Paola — Falo pegando a minha bolsa — Essa semana ainda eu faço os desenhos para você ver minha linda — minha mãe fala sorrindo e ela amava a Paola então ela não negaria nada — Eu também vou precisar de uma modelo para a minha nova coleção, eu tinha chamado a minha própria filha mais ela não quer fazer — Não mesmo — Falo rindo — E por que não ? — minha mãe pergunta me olhando — Por que eu faço isso desde de sempre — Falo dando de ombros — Por que não fazemos juntas amiga ? — Paola me pergunta e eu n**o — Depois te passo os detalhes, mas te garanto que você irá ganhar um bom cachê, e irá ganhar as roupas da nova coleção — minha mãe fala — Pra você eu faria até de graça — minha amiga fala rindo — Pelo menos as roupas eu iria querer — Vamos Paola — Falo puxando ela pelos braços — Pô Ana eu não sou uma boneca não — ela reclama e tenta me bater mais eu desvio dela — Pode ir parando — Falo rindo — Você que é o motorista ? — Paola pergunta olhando para o Jorge — Sim sou eu mesmo menina Paola — Ele fala sorrindo e Paola abraça ele — Tô perdida agora — Falo curiosa — Nós somos vizinhos, ele é amigo da minha avó — Paola explica me olhando — Mas como eu nunca te vi aqui ? — Ele está trabalhando para a minha família só tem seis meses amiga — Falo e ela assente — Mas ele quase não fica aqui, pois minha mãe é bem ocupada com o ateliê — Falo assim que entramos no carro — Então qual o destino meninas ? — Jorge pergunta olhando para nós — Lá na ONG, a Ana vai trabalhar lá agora — Paola fala — Nossa é muita coincidência vocês morarem na mesma comunidade — Falo dando risada — Ixi pode ir parando de falar comunidade e pode ir falando favela mesmo — Paola fala e o Jorge dá risada — E não fica encarando ninguém não, apesar de ver algumas coisas bem fora da sua realidade — Não vou ficar encarando ninguém não, isso também é falta de educação né — Falo óbvia — Não, até por que se você ficar encarando demais vai ganhar um tiro na cara que nem vai ter como explicar antes — Paola fala e eu me assusto — Paola — Jorge fala — Não fica assustando a menina não — Então não é pra olhar e nem falar igual na faculdade né — Falo e ela assente — Viu ela entende rápido — Paola fala dando risada e o Jorge n**a Votem Comentem Até o próximo capítulo
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