dinastia de assassinos

dinastia de assassinos

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intro-logo
Blurb

Ao longo dos seus 18 anos, Ângelo está acostumado em trabalhar com o que faz de melhor: ser um assassino profissional.

Tudo que ocupa sua mente é a sede de vingança que tem contra todos os envolvidos na morte de seus pais, mas quando um novo Assassino à procura de treinamento aparece em seu clã, Ângelo se ver dividido entre sua pacata rotina e os sentimentos que seu coração o faz sentir constantemente.

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prólogo
(°°°) O vento fétido e pesado faz o garoto prender a respiração por longos Segundos antes de inspirar novamente, fazendo o cheiro de peixe podre e xixi entrar pelas suas narinas e deixa-lo meio atordoado enquanto caminha pelas ruelas sujas. As pessoas não olham duas vezes para ele, não notam o olhar assustado que fazem as pupilas dilatarem até deixarem o azul claro das suas íris quase imperceptíveis, ou sequer notam as suas mãos sujas de sangue. O menino continua caminhando, sem saber ao certo para onde está indo. A sua mente não para de ser bombardeada com lembranças. tudo estava tão bem até horas atrás... (°°°) "- mamãe, pode ler aquela história do pirata para mim de novo?- o garoto pergunta, deitado em sua cama, enquanto encara a mulher em pé a poucos metros. O vestido azul longo e volumoso faz ela parecer uma verdadeira rainha para ele, e não uma simples Lady. - já está na hora de você dormir Âng...- a voz da mulher é cortada pelo som estridente de algo se estilhaçando no andar de baixo, seguido por um alto grito de dor e desespero. O garoto arregala seus grandes olhos azuis ao ouvir aquela voz assustada, a voz da pessoa que ele mais venera em todo mundo, do seu melhor amigo, do seu herói. A voz do seu pai. O medo o consome por completo, fazendo-o se esconder sob o lençol pesado e quentinho, encolhendo-se logo em seguida. O grito horrorizado da sua mãe ecoa pela casa alguns poucos segundos depois. O garoto não tem coragem de levantar o lençol, mas consegue ouvir o som de passos de várias pessoas contra a madeira do piso, assim como o som de espadas sendo desembanhadas. Tudo em seguida é apenas como um borrão. O garoto sequer lembra de quando levantou da cama e tomou coragem para sair do quarto, mas há algo que, com certeza, aquele garoto nunca irá esquecer, nem mesmo dali dez, vinte ou cinquenta anos. - m-mamãe...- ele gagueja ao se deparar com a mãe caída no chão, já sem vida. Há sangue praticamente minando do seu peito perfurado e da garganta cortada de orelha à orelha, mas isso não impede o garoto de se ajoelhar e tocar as bochechas de sua mãe, que ainda estão quentes e coradas, mas não por muito tempo. Ele nem sequer se importa em se sujar com o sangue, enquanto observa os olhos escuros da mulher, ainda abertos. Com os dedinhos pálidos e ainda meio rechonchudos, ele fecha os olhos dela, sem conseguir impedir as lágrimas de rolarem livremente pelas suas bochechas e pingarem na face da mulher. Depois de algum tempo, ele ergue o olhar e dá de cara com o corpo do pai, só que pelo ângulo, ele percebe algo estranho. Não. Não é o ângulo. Algo está faltando. O garoto levanta assustado, sem desviar os olhos do corpo à poucos metros. Seus olhos vagueiam pelas pernas longas do pai, sobem pelo dorso musculoso e chega aos ombros largos, mas ele não encontra nada depois dali. "Papai!", Ele quer gritar, mas sua voz não obedece seu cérebro. Tudo que ele consegue fazer é continuar olhando aquele corpo, perguntando-se onde foi parar a cabeça do seu pai..." (°°°) - hey! - uma voz grossa e firme faz o garoto parar de andar e olhar por cima do ombro, em direção a um beco velho, escuro e sujo, onde há um homem alto encostado em uma das paredes, escondido nas sombras. O garoto lembra do que os seus pais sempre diziam, "não converse com estranhos, não aceite nada de estranhos, não vá até eles caso te chamem!", Mas seus pais estão mortos, e depois de todo que ele viu a poucas horas, o garoto não se importa com mais nada. - oi.- responde, ainda com os pensamentos meio distantes. O homem cruza os braços e sai da sombra, revelando sua aparência que para muitos pode ser um pouco assustadora. Os olhos escuros parecem mais dois buracos negros sem fim, cabeça raspada, braços grossos repletos de tatuagens e um rosto que a muito tempo seria atraente para muitas mulheres, agora está repleto de longas e profundas cicatrizes, que tomam grande parte de sua face. - está perdido? - não.- o menino diz, nem um pouco intimidado pela aparência do homem. - está procurando alguém? - não. - você não é muito novo pra andar por aí sozinho? Para onde está indo? - eu não tenho para onde ir.- responde ele, então o homem parece pensar por algum tempo em silêncio, antes de concordar levemente com a cabeça e se aproximar, com um pequeno sorriso nos lábios. - qual seu nome? - Ângelo. - quantos anos você tem? - oito. - hum, é um prazer Ângelo, você pode me chamar de Devil, e acho que tenho o lugar certo para você.- o homem diz, estendo a mão calejada e cheia de cicatrizes para o garoto, enquanto seu sorriso se alarga. O menino pode ser muito novo e pequeno para sua idade, mas não é i****a. Desde cedo foi ensinado a analisar as pessoas e saber qual a verdadeira intenção por trás dos movimentos. Muitos diriam que o homem não tem uma aparência nada amistosa, mas o sorriso parece ser sincero e com um traço de gentileza levemente mascarado pelas cicatrizes. - prazer, Devil.- ele devolve, antes de apertar a mão do sujeito. (°°°)

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