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Tempo Perdido

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intro-logo
Blurb

Em um mundo de emoções tumultuadas, onde medos e incertezas tecem a trama da vida, ergue-se a história de uma jovem envolta em um relacionamento abusivo. Confrontada pelo amadurecimento, ela anseia desesperadamente retroceder no tempo, anular os erros do passado. Contudo, como as areias implacáveis do tempo, o passado não cede. Diante desse impasse, ela se vê obrigada a encarar suas angústias de frente, decidida a forjar seu próprio destino.

Num labirinto de sentimentos, ela se viu perdida, cativa de um amor silencioso que florescia em seu coração. Cada risada compartilhada, cada olhar trocado, ecoavam como suspiros não ditos. Ela era prisioneira de um afeto não revelado, apaixonada pelo seu melhor amigo. Em meio à amizade que os unia, ela caminhava na corda bamba entre a esperança e o medo de arriscar tudo. O dilema pulsava em seu peito, enquanto a linha tênue entre a amizade e o amor desenhava uma narrativa complexa em sua jornada emocional.

Essa história pode conter algumas cenas para +18!

História totalmente criada por mim.

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Lorena
— O destino me deu uma rasteira? ou eu mesma me auto sabotei? imaturidade? Talvez as três hipóteses! Medo do futuro? Tenho muito, mas o pior de tudo foi mandar ele embora da minha mente e do meu coração. E tentar usar o tempo para cicatrizar, sendo que única coisa que fiz foi desperdiçar o meu tempo com alguém que não valia a pena e nem merecia a minha dedicação e muito menos o meu amor. Aprendi com os meus erros e espero algum dia poder recuperar o Tempo Perdido que passou, porém a única certeza que tenho é do sentimento que eu sinto e que mesmo com todas as cabeçadas que dei na vida, estou disposta a viver uma vida completamente diferente e mais decidida, e ensinar para minha filha que indecisão não leva a lugar nenhum! Anos antes... — Estou cansada de você não me dar atenção! É sempre uma desculpa, que parada é essa? Olha melhor cada um seguir sua vida, estou cansada das suas desculpas — Grito sentindo as lágrimas escorrem pelo meu rosto. — É isso mesmo que você quer? Tem certeza? — Lucas questiona indiferente. — Está claro que você não me ama, por que não assume logo que já tem outra? — Grito — Você é um babaca! — Me poupe das suas loucuras! É isso mesmo que você quer? Então até nunca mais! — sai e bate à porta. — Lucas volta aqui? Não vai! — grito, arrependida de tudo que fiz e disse nos últimos minutos. Olho pela janela da sala e o vejo parado com as mãos no volante do carro e a cabeça baixa, caminho lentamente até lá, então ele vê que estou me aproximando e sai com o carro em alta velocidade. — Droga só chama! i****a, você é uma i****a Lorena. — Tento ligar para o celular dele entrando novamente em casa. — O que aconteceu filha? — minha mãe aparece ao ouvir os meus escândalos. Sou burra Mãe, uma i****a! Faço tudo errado, terminei com o Lucas e ele disse que nunca mais quer me ver e agora estou sentindo um vazio enorme aqui dentro — sento-me no sofá, explicando a merda que acabei de fazer. — Mais se ele aceitou assim tão bem, será que ele já estava querendo isso? — senta-se ao meu lado — Não fica assim não você merece alguém que entenda você, que te ame como você é! Se ele aceitou assim numa boa ele não te ama como diz. Levanta a cabeça e vai da volta por cima, saia com as amigas, se divirta, seja feliz, e deixa que o destino se encarrega do resto tá bom? — sorri, então coloco minha cabeça no seu colo que afaga meus cabelos carinhosamente. — Está ok! — Soluço Após conversar com minha mãe, acabei pegando sono por estar com a cabeça doendo de tanto chorar. Algumas horas depois acordo, sozinha no sofá, decido então enviar uma mensagem para Lucas me desculpar por tudo. — Ótimo! Ele me bloqueou. Sinto raiva de mim mesma. Então envio uma mensagem para o Leonardo, meu melhor amigo. Lorena: Léo tá aí? Leonardo: Fala! Lorena: Terminei com o Lucas! Leonardo: Tá brincando? Lorena: Não iria brincar com um assunto desses Leonardo! Leonardo: Tô indo aí! Após falar com o Leonardo, deixei o celular ao lado fui para o meu quarto me joguei na cama com o sentimento de ser a pessoa mais burra do mundo. Várias imagens de nós dois me vêm à cabeça, dois anos que tivemos juntos, viagens, encontros, passeios, festas, risadas, muito amor. Que ao longe desse último ano foi de esfriando, ficando distante, as visitas que eram diárias passaram a ser de semana em semana e pôr fim a cada quinze dias. — Por quê? — Lorita?! — Leonardo entra. — Sou muito burra Léo! — o abraço.  — Pode parar com isso! Você é inteligente isso sim! Já estava na hora de dar um pé naquele mané! — seca minhas lagrimas. — Não fala assim Leonardo! — Não fala assim Leonardo?  O cara só vinha te ver a cada 15 dias! E quando vinha sempre que falava de ir vê-lo sempre uma desculpa diferente, ah porque tenho prova, ah tenho trabalho, ah vou sair com os amigos. p***a! Eu trabalho, faço faculdade, e sempre estou aqui. E a distância entre a casa dele e a minha é praticamente a mesma! — me encara sério — Então para de se lamentar e me explica o que houve — coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — Estávamos discutindo, porque ele disse que não daria tempo de ficamos juntos no feriado porque ele tinha uma festa para ir e que aconteceu umas paradas que ele não poderia me contar.  Então comecei a gritar com ele, que ficou nervoso, perguntei se ele tinha outra e chamei ele de babaca, falei que não aguentava mais essa situação e gostaria de terminar ele só respondeu beleza então, virou e foi embora. — Suspiro com lagrimas escorrendo novamente — tentei enviar mensagem para ele, estou bloqueada! — seco as lagrimas com as mãos. — Tá vendo! O que eu disse? Ele não nem aí para você Lorena! — Acaricia meu rosto — não vale a pena ficar assim não! vocês caíram na rotina, e ele simplesmente cansou e não sabia como terminar, você acabou fazendo isso por ele. Não fica assim não vai por favor? — Encosto a cabeça em seu ombro. — Como? São dois anos! Imaginei que casaríamos, tantas coisas que vivemos juntos — me lamento. — Dois anos da sua vida perdido com esse embuste. Pode parar de chorar! — Levanta. — Vem vamos tomar um sorvete no Ibirapuera que hoje é sábado e a tarde está linda — segura minha mão — Vou fazer você esquecer esse mané! — Sorri — Mas se encontrar com ele na rua, vai tomar uns socos para aprender ser homem — Leonardo sorri sarcástico. — Não! Quero ficar aqui! — Abraço meu travesseiro. — Já sei quem pode me ajudar! A Jéssica! Pega o celular e liga para ela.   Chamada ... — Jess? Oi é o Léo! Tá ocupada? Pode me ajudar com uma moribunda que deu um pé num mané? — Abafa o riso. — Oi Léo! Como assim que moribunda? Tá maluco é? — Gargalha. — Sua amiga Lorena! Terminou com o Lucas e tá aqui se acabando de chorar se sentindo a pior pessoa do mundo! Vem me ajudar, por favor? — súplica — se não vou virar Nazaré Tedesco e jogar ela da escada — me olha com um sorriso largo. — Ai meu Deus! Coitadinha dela Léo! — daqui apouco estou aí! Beijo tchau — desliga a ligação.   — Só você mesmo! Nazaré Tedesco? De onde tirou isso? Sorrio. — Da novela ué! Não lembra? — Assim que gosto de te ver! Sorrindo! Acaricia meu rosto.   Jessica é a outra integrante do nosso trio inseparável, ela começou a fazer parte da nossa vida na escola, fomos obrigados a formar um grupo para um trabalho e ela com seu jeito extrovertido e sua voz de gralha, acabou se identificando com nossas loucuras e juntando- se a nós. E Sempre que estamos tristes basta fala com ela, que sempre da um jeito de animar e alegrar quem precisa. Mesmo que o tempo tenha nos afastado um pouco o carinho e amizade permaneceram intactos. Cerca de Trinta minutos depois, Jéssica chega, entra no quarto com seu jeito único e espalhafatoso, perguntou-me o que houve, contei tudo novamente entre lágrimas. — Querida fila anda! — Bate as mãos — o Léo está completamente certo, vamos tomar umas cachaças e vida que segue.         — Cachaça não! Sorvete — Leonardo grita.         — Pode ser também! — Jessica diz — vai tomar um banho lavar essa cara inchada e ficar bem linda, aquele babaca não merece suas lágrimas, seu arrependimento e muito menos seu amor! — Reviro os olhos, enquanto eles me encaram. — E por falar nisso sábado é minha festa de formatura em! Vocês que não apareçam lá para ver! Cabeças iram rolar e amizades vão acabar. — Meu Deus! Que exagero — digo. — Exagero nada! Já foi e já veio? — Me puxa da cama. Tomo banho rápido, coloco short jeans, uma camiseta regata e um tênis de corrida qualquer, prendo o cabelo em um r**o de cavalo e então saiu do quarto seguindo as vozes altas que ecoam da sala de estar. — Gostaria que ela namorasse um rapaz igual a você Léo! Centrado, responsável e lindo, né Jéssica? — Minha mãe diz sorridente, sem se preocupar com a minha presença ali. — Mãe! Menos! — Fico Irritada e constrangida. — Olha ela! Até mudou de cor! — Jéssica brinca desviando o assunto. — Engraçadinha! — Dou a língua — vamos antes que eu mude de ideia, daqui a pouco estou aí mãe! — Deposito um beijo em sua bochecha. Fomos ao parque, tomamos sorvete, andamos de bicicleta, brincamos de pega igual quando éramos crianças, Jéssica nos contou suas histórias engraçadas da vida, as horas passaram e esquecemos totalmente do presente, como se fossemos adolescentes novamente, foi revigorante! 

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