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intro-logo
Blurb

Win é um adolescente que está prestes a completar 18 anos, e desde os 13 anos vive recluso em colégio interno porque sua mãe achava que era uma fase, e ele poderia mudar o que sentia. Win passou os últimos 5 anos de sua vida trancado em um internato por ter beijado seu melhor amigo de infância, Nate, por quem ele sempre foi, e ainda é perdidamente apaixonado. Os anos não foram fáceis para ele, mas foram amenizados pela presença de seus amigos Khai e Freezer.

Nate passou os últimos 5 anos fingindo ser quem não era para agradar os pais, sentindo-se culpado pelo aconteceu no passado, e isso o afastar de Win, por quem sempre foi apaixonado. Embora seus pais acreditem que aquele momento não passou de um m*l entendido, e que Nate estava sob influência de Win, não há como mudar a essência de alguém, e muito menos o amor, pois ele sempre encontra caminhos para ajudar os apaixonados.

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A festa
Win “Somos uma mistura de muitas coisas...”  Uma vez li isso em algum lugar, e acho que concordo, pois, sou uma mistura de tudo que consumo, que escuto, leio, dos lugares que frequento, ou dos que tenho desejo de frequentar. Dentro dessa mistura que forma a minha personalidade, não tão complexa para alguém que ainda vai completar dezoito anos, existem as coisas que me irritam, ou me entristecem profundamente, entre elas estão: 1. Passar as festas de dezembro sozinho; 2. Ter que ir àquelas festas que não conheço ninguém, que toca uma música chata, e todo mundo bebe até cair; 3. As férias escolares estarem acabando, e  amanhã eu ter que voltar para aquele inferno, chamado "Colégio". Esse último, tenho que agradecer a minha mãe, e meu padrasto.   "Você vai encontrar o mundo de oportunidades neste colégio!"  "Vai ser muito melhor pra você, filho!"  "Você vai aprender a ser homem!"  NÃO, EU NÃO ENCONTREI O MUNDO DE OPORTUNIDADES NESTE INFERNO!  NÃO FOI MELHOR PRA MIM, MÃE!  EU SOU HOMEM!  Foi isso que respondi a minha mãe quando a encontrei depois de dois anos sem vê-la. Eu acho que ela esqueceu que tem um filho, e me deixou aqui, o Instituto Athenaeum, "um lugar de excelência para meninos", esse é o slogan falso e i****a que eles vendem para as famílias tailandesas, que querem ver os filhos subindo as escadas do sucesso. Tudo mentira, esse lugar está cheio de caras chatos, arrogantes, burros, machistas, homofóbicos e filhos da... Calma, nem tudo está perdido!  Podemos dizer que eu e meu squad somos os cristais sagrados desse lugar sombrio. Sempre trazendo alegria e confusão para este castelo assombrado, na verdade mais confusão, que alegria. Soou exagerado? Eu sei, essa é a descrição do meu grupo, que meu amigo Khai adora falar! Khai é o mais bonito (lê-se: ele acha isso), diz que é o maior pegador, mas não vejo pegando ninguém, apenas resfriado. Além de sofrer de amores pelo Oat, um dos populares do colégio. Preecha é o mais inteligente do colégio inteiro, sempre conquista os prêmios de melhor aluno, mas calor humano e solidariedade com um amigo que está sofrendo, não é o forte dele. Se alguém está sofrendo por um amor não correspondido (lê-se: Khai), o Preecha não é a pessoa indicada a ouvir os lamentos de ninguém, por isso o apelidamos de Freezer. Win. Esse sou eu. Chefe desse pequeno squad. Sentimental demais, sonhador demais, segundo Freezer. Solidário, e bonito demais, segundo Khai.  Voltando ao assunto "minha mãe". Estou há exatos cinco anos nesse colégio. Por quê? Alguns anos depois da morte do meu pai, a minha mãe casou novamente, com o chefe dela, um cara bem rico, e muito chato, e que percebeu algo que eu ainda não tinha percebido. Meu padrasto me viu olhando para o meu colega de classe, um garoto da mesma idade que eu, que convivi, ou melhor, foi meu melhor amigo naquela época. Enfim, ele disse que eu olhava para o garoto como se ele fosse a coisa mais incrível do mundo. Eu tinha dez anos quando ele percebeu isso, e contou para minha mãe. Eu neguei, afinal de contas, eu não pensava nele dessa forma, embora, eu realmente o achasse lindo e fofo, além dele ser o único garoto na escola, que queria ser meu amigo.  O tempo foi passando, minha mãe e meu padrasto começaram a implicar com a nossa amizade. Eu não conseguia entender toda aquela preocupação em me manter longe da única pessoa que me fazia sorrir, e me sentir tão bem. Entretanto, acho que eles tinham razão em achar que eu sentia algo, pois, não sei o que aconteceu comigo, quer dizer, hoje eu sei, morri de ciúmes ao ouvi-lo dizer que perdeu o B.V. com uma garota da nossa sala. Foi mais forte que eu, sei que foi errado, eu não devia ter feito aquilo, mas num momento de loucura juvenil, aos treze anos, eu beijei o meu melhor amigo, e eu não estava sozinho nessa, ele retribuiu o beijo.  Seria muito fofa a cena, um beijo doce que fez meu coração disparar, e sentir algo que nunca tinha sentido, e que até hoje não senti por ninguém. A cena seria incrível, se o desfecho não fosse tão triste. Fomos flagrados pela mãe  dele. O caos foi lançado na Terra, e eu fui jogado em um calabouço de um colégio interno (lê-se: quarto), com o pretexto de que seria melhor para mim, e que eu aprenderia a ser homem de verdade. Como alguém em sã consciência manda seu filho gay, estudar em um colégio que só tem garotos da mesma faixa etária, e com os hormônios em ebulição?  Não sei. Minha mãe fez isso, e depois percebeu a ideia furada que ela teve, e para resolver o problema,  ela finge que eu não existo enquanto mima os filhos que teve com seu marido de merda. Embora, o fato de ser gay não queira dizer que eu quero pegar todos os garotos do colégio. Tive muitos flertes, vários beijos, e muitas decepções, pois, a maioria dos caras que eu beijei (não foram muitos), não tinha coragem de sair do armário e sempre me tratavam como seu eu fosse um ET, ou tivesse uma doença infectocontagiosa.  O celular toca Kill this love, das minhas divas coreanas, me tirando do tédio, e dos flashbacks shakespearianos. Pego o telefone, a foto de Khai aparece no visor. “O que o rei do exagero quer comigo?” “Te chamar pra ir a uma festa, e adivinha de quem?”, ele pergunta com empolgação, como se tivesse ganhado na loteria. “Ah... Na casa da Lady Gaga?”, pergunto e solto uma gargalhada, pois, são nove horas da noite de um domingo chuvoso, e Khai querendo ir a uma festa?  “p**a que pariu, Win! Desse jeito você vai morrer virgem...” “Se for para perder a virgindade com um dos babacas do colégio, eu prefiro morrer virgem!” “Ai Winnie, por favor!”, ele exclama com a voz manhosa que ele costuma usar para nos convencer. “Eu não tô afim de festa nenhuma! Chama o Freezer pra ir com você...” “Eu já chamei, mas eu quero que você vá comigo. Você sabe como o Freezer é chato, e sempre pega no meu pé nessas festas!” “Para de se lamentar, a festa é na casa de quem?” “A festa é na casa do Oat!”, ele diz com uma empolgação fora do normal, e eu já sei que ele deve estar planejando se aproximar do Oat, e que mais uma vez, ele vai se decepcionar, pois, geralmente o Oat tá sempre com alguma garota a tira-colo nessas festas. O cara é um i****a, paga de macho hétero para a escola, e pra todo mundo, mas eu o presenciei se pegando forte no banheiro ao lado da piscina com um dos babacas do time de natação. Desde então, o Khai tem a esperança de que ele vai olhar nos olhos dele e dizer: você é o amor da minha vida, Khai.   “Winieeee, é o nosso último ano, e eu preciso aproveitar qualquer momento para me aproximar dele!” Faz dois anos que ele diz isso, e nunca consegue nada. “Tá, eu vou!” [...] Uma hora depois dos lamentos de Khai, finalmente chegamos à festa do Oat. Descemos do táxi, atravessamos, e Khai parou diante de um carro estacionado em frente à casa, para olhar sua aparência. Olho para Freezer que sempre está disposto a ser fofo com os amigos, da maneira “Freezer de ser”. “p***a Khai, vai parar pra olhar o quê? Eu tô afim de beber aquela cerveja importada, que o o****o, que o namorado dos seus sonhos gosta de esbanjar pra os convidados!” “Eu tô conferindo se estou bonito!”, ele diz e Freezer solta uma gargalhada debochada.  Ele se aproxima do Khai, põe as mãos no rosto dele. “Cadê?” “O quê?”, khai pergunta. “O cabelo preto, a franja caindo na testa, os olhos puxados menores que os meus, algo que é proveniente de sua ascendência coreana. O nariz pequeno, queixo um pouco pontudo, bochechudo e a boca bem vermelha, como se tivesse usado gloss. Bem, tá tudo aí, mas a beleza passou longe...” Khai o empurra de leve, enquanto o Freezer como se não tivesse dito nada. “Engraçadinho!” Eu me sinto do mesmo modo, é sempre a mesma coisa, chego e já tenho vontade de ir embora, a festa m*l começou e já tem um monte de gente bêbada, se pegando pelos cantos, uma música chata tocando bem alto. O senhor Freezer sempre é o primeiro a sumir, enquanto eu e Khai ficamos olhando a movimentação de gente pela casa, até que um dos idiotas da escola, Somchai, caminha em nossa direção.  Eu não gosto dele, desde que assumi diante de todos que estavam no refeitório, que sou gay, os caras acham que eu estou disponível, e vou virar a p*****a da escola. Coitados. Pelo Khai, eu já devia ter cedido ao Somchai, por que eu não estou com ninguém, e por ele ser bonito. Tenho que concordar que ele é bem bonito. O cabelo está sempre caindo pelo rosto, ou amarrado, seus olhos são um pouco grandes e caídos para baixo, acho que deve ter ascendência chinesa. Seus lábios são bonitos, bem carnudos, ele é bem musculoso, tem um belo corpo. É realmente uma perdição, mas para outra pessoa. “Eu acho que ele tá muito afim de você, Winnie!”, Khai fala e sorri. “Só que eu não tô afim...” “Ah, não acredito! Essa história de novo?” “Eu ficaria com ele, se não estudássemos na mesma escola!” Quando Khai se prepara para responder, o Somchai fica diante de nós. “Oi” “Oi Somchai”, Khai responde e eu apenas balanço a cabeça. “Cadê o anfitrião?” , Khai pergunta.  Somchai me olha daquele modo que eu detesto, como se eu fosse um prato muito apetitoso, e ele quisesse me comer. Eu estalo os dedos diante de seu rosto, e ele fica sem reação. “Ele te fez uma pergunta!” “Ah, foi? Eu não ouvi, desculpa!” “Eu perguntei onde está o dono da festa!”, Khai pergunta mais uma vez. “Oat foi buscar o primo dele!” “Que interessante! De onde saiu esse primo?”, Khai pergunta com curiosidade. “Pelo que entendi ele morava em Hong Kong, e chegou a alguns dias em Bangkok!”, ele responde e torna a olhar para mim.  “Eu vou buscar uma cerveja!”  “Khai”, ele simplesmente me dá as costas e não espera que o siga. Filho da p**a! “Então Win, não quer ir lá para fora? Tem uma piscina, e...” “Não, eu tô bem! Eu vou ficar aqui mesmo!” “Não me entenda m*l, é porque sei que você não gosta muito de festa e nem de barulho, a gente podia sair daqui, e ir pra um lugar mais tranquilo!” Que cara insistente! “Eh... Eu vou ao banheiro!” “Eu posso te...” “Não, não precisa... Eu vou sozinho!” Digo e não espero que ele responda, dou as costas e saio à procura dos meus amigos. Antes de seguir por um corredor, esbarro com Khai segurando uma cerveja, me aproximo e dou um leve tapa no topo de sua cabeça.  “Tá louco, Winnie?” “Louco? Eu devia te dar um murro, isso sim!” “O que houve?”, ele pergunta fingindo uma falsa inocência. “Como é que você me deixa sozinho com aquele...” “Gostoso?”, ele pergunta com um sorriso cínico nos lábios, e dou outra tapa na sua cabeça. “Ai Winnie, isso dói!” “É pra doer mesmo, seu i****a! Saiba que essa história de você querer que eu desencalhe, já tá beirando a loucura. Onde é que já se viu, me empurrar pra aquela caçamba de lixo, chamada Somchai?” “Win, o Somchai é lindo, e tá caidinho por você!” “Ele é lindo, mas eu não tô afim dele! Dá pra você entender isso?” Antes que o Khai responda, escutamos um barulho de comemoração vindo da sala, e meu amigo sai desesperado para ver o que está acontecendo. Sigo atrás dele, e nos deparamos com o i*****l do Oat, acompanhado de um cara. Observo o rapaz ao lado de Oat, e sinto que há algo de familiar nele, um olhar expressivo demais, os olhos são grandes, o cabelo caindo no rosto, e uma boca incrivelmente avermelhada.  “Será que esse é o primo do Oat? Ele é lindo!”, Khai pergunta. Antes que eu fale algo para Khai, eu escuto claramente quando o Oat desliga o som, fala em alto para todos ouvirem. “Esse é o meu primo, Nate, ele acabou de mudar de Hong Kong para Bangkok. É pra tratá-lo bem, ouviram?” A aparência dele é familiar, seu nome é... Balanço a cabeça em negativa. “Não. Isso não pode ser possível!”

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