CAPÍTULO 2: SENDO HERÓI

876 Words
Merciana, em sussurros para sua amiga: "Amiga, esse homem dando autógrafos não para de olhar pra mim." A amiga respondeu: "Ele é Aloisio Huma, o ícone da música Angolana de Raiz." Merciana, intrigada: "Nunca ouvi falar ou cantar " Amiga, decidida: "Merciana, você está atrasada. Vou lá pegar um autógrafo." Merciana seguiu a amiga, observando atentamente o cantor. Merciana questionou: "Moço, já nos conhecemos?" — "Isso parece impossível", comentei. — "Como assim?" questionou ela. — "Minha agenda é bastante lotada," expliquei. — "Com o quê?" — "Oi, chega de perguntas. Se quiser ficar comigo, é só falar." disse eu — "Hum, convencido." disse Ela Merciana falou e voltou para sua carteira, enquanto eu continuava dando autógrafos até a entrada do professor que cumprimentou a todos. — "Good afternoon." — "Good afternoon, teacher." — "How are you?" — "We are fine, thanks." — "Iam fine too. Ok, como podem ver, serei o vosso professor de inglês. Então, vamos começar com as apresentações." Realizamos as apresentações, e após alguns minutos, todos, inclusive o professor, foram devidamente apresentados. — "Por hoje é só. A tarefa é revisar o material deixado no cyber. Na próxima aula, teremos conversa em dupla," anunciou o professor. Ele formou grupos de dois para um trabalho, me colocando em parceria com Merciana, e instruiu-nos a estudar, destacando seu gosto por avaliações. Após a saída do professor, Merciana veio até mim. — "Eu não sei inglês e não quero tirar nota baixa, melhor me dizer que tu sabes." -"disse Merciana " — "Não te preocupes, isso é comigo," tranquilizei ela. — "Então, tá bem. Onde estudaremos?" — "Na minha casa." — "Hum, estás a pensar que sou uma dessas miúdas fáceis?" — "Miúda, eu não penso,." — "O que queres dizer com isso?" — "Você só faz perguntas " Ao dizer isso, deixei a sala, deixando-a perplexa. No caminho para a cantina, onde pretendia comer algo, fui abordado e empurrado por um colega no corredor. — "Oi, você me conhece?" perguntei já todo furioso. — "Hã, é preciso te conhecer?" perguntou todo convencido. — "O ambiente está tenso sem motivo, vou abrir a tua porta sem chave e olha que não sou carpinteiro," alertei já todo furioso" — "O que você está dizendo, engraçadinho?" perguntou ele. — "Melhor você sair daqui logo," disse eu todo furioso. Ele ignorou meu aviso e tentou me socar. Eu esquivei, contra-ataquei com firmeza, e todos observavam ansiosos para ver o desfecho. Ele tentou reagir novamente, e acabei acertando um golpe que o deixou inconsciente. Eu estava prestes a ir além, mas Jackson me segurou. Os professores intervieram e me orientaram a ir até a diretoria. Tranquilamente, dirigi-me para lá. As colegas estavam sussurrando: O Aloisio é muito forte, quem me dera ter um homem assim só pra mim. Enquanto isso, Merciana estava conversando com a Teresa dizendo: Uau que homem Teresa alertou: Cuidado mana nem sempre o que parece é Merciana disse: Cuidado com quê? Eu só estava elogiando o novo colega Teresa disse: Está bem Enquanto isso, na diretoria o diretor estava a dizer pra mim que está instituição tem regras que pra eu seguir, ainda mais sendo um novo aluno e no seu primeiro dia de aula já arrumar uma briga é muito f**o. Eu disse: Está bem diretor, nunca voltará a acontecer. Em seguida o diretor me dispensou, disse pra mim ir na minha sala. A verdade é que eu e o meu irmão Jackson estamos nessa instituição pra recrutar novos homens, depois o que fizemos ao Sr. Xavier é muito provável que ele venha se vingar de nós. Depois de tanta agitação dirige-me a minha sala, assim que entro deparo-me com Jackson, ele aproximou -se e ralhou-me dizendo: — Irmão arriscaste muito , lembra que temos um objetivo, acho que estas a perder o seu poder de cálculo e regras — Claro que lembro, cálculo e regras faz parte de mim, nunca mais repita isso Em seguida dirige-me a minha carteira, fiquei alí sentando a pensar na Merciana, na sua beleza e a forma de ser e agir, até que o professor de matemática entrou, fizemos as apresentações e algumas considerações sobre a matéria até que o sino tocou e todos dirigimo-nos ao ponto de ônibus. Chegando lá, eu e o meu irmão ficamos a espera do ônibus, até que vi a Merciana atravessando a estrada manejando o seu celular e um dos ônibus vinha em direção a ela, sem ela perceber, vários colegas tentavam alertar ela mas ela não nos ouvia porque estava com auricular, então eu corri, corri até que cheguei a tempo e empurrei ela , tirei ela da faixa do ônibus e o ônibus acabou por pisar a mim. O condutor assim que se apercebeu acabou parando o ônibus e a Merciana de imediato veio até mim, chorando, pedindo ajuda para que chamacem a ambulância mas não demorou muito a ambulância havia chegado e acabaram por me levar ao hospital, o meu irmão seguiu-me de mota. Enquanto a Merciana chorava ela conversava com a Teresa dizendo: — Foi tudo por minha causa — Nada haver amiga, tu não tens culpa — Então, quem tem culpa? Eu vou lá no hospital lhe fazer companhia — Se tu vás, eu também vou CONTINUA ...
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