Hoje é o meu primeiro dia de trabalho na empresa Bittencourt, estou muito ansiosa.
Diferente do meu avô as minhas filhas ficaram muito felizes por mim.
Assim que terminei de arrumar a lancheira da Belinha vejo a Jack com uma fantasia de médica, meu avô está comendo e olhou para ela sem entender nada.
— Por que se fantasiou assim Jack?
— o meu avô perguntou.
— Eu não quero dizer, quero fazer uma surpresa, mas posso adiantar que em pouco tempo serei uma imagem muito importante para a medicina
— Ela falou dando pulinhos, não conseguir conter a risada e ela veio até mim me abraçando. Uma
— É verdade Jessica
— ela falou, mas estava rindo ainda.
— Você vai começar a fazer medicina?
— meu avô perguntou, mas ela não respondeu e vez disse ela pegou a bolsa
— Não sei que horas vou chegar hoje o meu namorado me prometeu uma surpresa
— Ela falou empolgada.
— E quando nos vamos conhecer o seu namorado?
— Perguntei
— Bom ele ainda não é meu namorado assim nós só estamos ficando...
— Jack não me diga que ele é casado
— o meu avô falou.
— Não, ele não é casado, não tem namorada ele é solteiro, só que ele não quer um compromisso assim agora...
— Cuidado, e usa camisinha, não siga o meu exemplo pelo amor de Deus
— Falei beijando a testa dela e peguei minha bolsa e a bolsa da Belinha.
— Não se preocupe, e Jessica boa sorte
— ela falou
— Obrigada e boa sorte também
— falei me ajeitando.
— Vamos meninas eu não posso me atrasar
— gritei e as duas vieram correndo
— Tchau vô te amamos
— falei e mandei um beijo soprado.
Deixei a Beck no ponto de ônibus e fui andando com a Belinha até a escola.
— Mamãe agora você é uma grande estilista?
— Ela perguntou e eu sorrir.
— Não eu não sou uma grande estilista eu sou a chefe da área de desenhos e uma estilista
— falei e ela parou um pouquinho para pensar.
— A senhora é chefe dos estilistas
— ela falou sorrindo.
— Mais ou menos isso, e vamos que hoje a mamãe vai de ônibus para o trabalho, o seu pai esta cheio de trabalho
— Falei andando com ela até o colégio quando cheguei na porta encontrei o Gustavo com o Emílio assim que ela viu o Emílio me deu tchau e saiu correndo.
— Oi Gustavo, bom dia
— falei ele sorriu.
— Bom dia Jéssica, quer carona, estou indo para a empresa e já soube que você é a mais nova funcionária da empresa Bittencourt
— Ele falou sorrindo e não achei nada demais em pegar uma carona com um amigo.
— Agradeço, se não for incomodo
— ele sorriu.
— Vamos para o mesmo lugar entre
— ele falou entrei no seu carro.
O caminho foi tranquilo ele me contou várias histórias do Emílio e não parava de rir chegamos na empresa era 7:25 horas ele foi para o andar dele e eu para o meu ontem eles me deram o meu graxa e era só colocar ele nas portas que elas se abriam fui direto para um mural ver os modelos que eles estão trabalhando, e realmente a Olga está certa os modelos falta alguma coisa.
Enquanto fazia isso a porta foi aberta e olhei para trás e era as duas pessoas de ontem o rapaz hoje está com o lenço no pescoço da cor vermelha combinando com o blazer.
— Você é a nova chefe da área de desenho?
— Ele me perguntou com um sotaque francês.
— Sou meu nome é Jéssica, e qual é o nome de vocês?
— Perguntei tentando ser simpática.
— Eu sou o Frederico, mas todos me chamam de Fred
— Ele falou sorrindo.
— Eu sou Maria de Lourdes, mas pode me chamar de Malu
— Ela falou e achei, eles tão simpáticos.
— É verdade que você estudou na ESMOD, tipo era o meu sonho estudar lá, eu sou de Nice você conhece?
— Ele perguntou empolgado.
—Sim eu estudei e sim conheço Nice, as praias de lá são lindas.
— Jessica só Jessica?
— ela me perguntou.
— Jessica e nada mais
— Falei sorrindo e os dois arregalaram os olhos.
— Você quem fez aquele sapato bafônico?
— o Fred falou de boca aberta.
— Sim Fred, a Olga me deu carta branca para apresentamos para ela a nova coleção, eu estava vendo estes desenhos, mas não é nada demais não quero ofender o trabalho de vocês, mas está faltando algo
— os dois me olhavam prestando muito atenção.
— O que falta é uma questão de harmonia entre a tela e o corpo da mulher, é simples a nossa prioridade é a mulher, ela tem que se sentir confortável, bela e elegante
- peguei duas telas de tecido muito parecidas.
— Peguem nestas telas sentiram a diferença, está tem textura e isso é o que me interessa, as texturas, que em todo o processo criativo desde a escolha até a elaboração da tela, exista harmonia, quando me apresentar um conceito, até a forma da costura todo este tem que ser o nosso compromisso, me digam que vocês me entenderam por favor
— Pedir e eles sorriram.
— Entendemos sim chefinha
— o Fred falou sorrindo.
— Eu sabia que você era a pessoa perfeita, para este cargo Jessica
— a Olga falou sorrindo para mim.
— Eu vim te apresentar formalmente, mas vocês já se resolveram, vamos ter uma reunião às 11:00 com os acionistas e preciso que você me entregar algo do trabalho de vocês isso é muito importante
— Ela falou.
— Não se preocupe será entregue
— Falei e ela sorriu e saiu e voltei a minha mesa para fazer um desenho.
Depois de uma hora tinha terminado o desenho.
— Fred, Malu
— os chamei e logo eles se aproximaram.
— Nossa focou lindo Jéssica
— a Malu falou.
— Você quer seguir está linha?
— o Fred perguntou.
— Estão vendo a harmonia e ao mesmo tempo a elegância, e isso que eu procuro
— Falei e eles foram para as suas mesas, escutamos batidas nas portas, e com as portas e a metade da sala tem paredes de vidro, então já tinha visto que era o Otávio.
— Bom dia
— Otávio falou assim que entrou e vejo a Malu e o Fred olharem surpresos.
— Bom dia
— respondemos juntos, e os dois se olharam e depois olharam para o Otávio.
— O senhor precisa de alguma coisa?
— o Fred perguntou
— Não, eu só vim falar com a Jéssica
— Ele falou sorrindo para mim
— Em que posso te ajudar?
— Perguntei tentando manter o meu lado profissional.
— Você poderia ir na minha sala?
— Ele perguntou e vi uma certa malícia no olhar dele.
— A dona Olga me pediu alguns desenhos até às 11h, dá para esperar ou é muito urgente?
— Perguntei para ele e os dois me olham com os olhos arregalados, como se eu tivesse matado alguém.
— Tudo bem, eu tenho uma reunião às 11h com os acionistas, se você pode passar na minha antes, eu preciso revisar uns números e preciso que você me repasse uns dados do seu anda...
— Assim que eu terminar eu subo
— falei.
— Ok, Bom trabalho pessoal
— Ele falou e saiu da sala e os dois olharam para mim incrédulos.
— Jéssica, você sabe quem ele é?
mas do que você imagina pensei, mas não disse nada.
— Sério chefinha você deveria ter ido com ele, o Otávio é o vice-presidente da empresa, e ele nunca chama ninguém para a sala sem ser algo de grande
importância para tratar, ele quase nunca vinha aqui e olha que a Sabrina a nossa antiga chefe era namorada dele
— o Fred falou preocupado.
— Vamos trabalhar, depois eu resolvo isso como Otávio.
— Falei voltando para minha mesa e os dois se entre olharam e depois olharam para mim incrédulos, e não sei se é porque eu acabei mostrando a minha
irritação por falar da Sabrina, está mulher simplesmente não me desce. E
— A baixei minha cabeça para volta a fazer o meu trabalho.
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Quando acabei os desenhos me ajeitei para ir entregar para a Olga.
— Jessica
— a Olga falou vendo os croquis que entregue para ela.
— Estes croquis estão muito bons, você realmente é o que eu esperava a criatividade corre pela suas veias, isso é o que a Bittencourt precisava.
— Eu achei que a senhora ia gosta, a harmonia das cores são relacionadas a primeira coleção da Bittencourt que eu conheci e me apaixonei...
— Mas não teve nada parecido na história da Bittencourt, e é tão não sei explicar
— Ela falou me fazendo sorrir.
— Fico muito feliz que a senhora gostou do resultado, mas isso foi um trabalho em equipe, eu não faço nada sozinha...
— Você é muito modesta, e gostei que vocês estão trabalhando com harmonia...
— Eles são muito talentosos, só precisam de orientação, mas queria solta eles sabe, eu quero saber o potencial escondido atrás do medo de errar.
— Meu instinto nunca falha sabia que você era a pessoa certa para este cargo, continue neste caminho que você vai longe, eu quero uma coleção mais glamour para sexta preciso da um gostinho do que esperar da Bittencourt
— Ela falou.
— Obrigada e iremos trabalhar nisso.
— agradece e sair, fui até a sala do Otávio.
Bati na porta do Otavio depois de entregar os desenhos para a senhora Olga ele sorriu quando me viu e fechou as persianas.
— Desculpa a demora
— Falei assim que entrei e ele me puxou pela cintura.
— Eu estava louco para beijar os seus lábios
— Ele falou me beijando.
— Otávio, qual parte de sermos profissionais no trabalho, você não entendeu.
— Estamos sendo.
— Ele falou me abraçando, e olhei para ele levantando a sobrancelha.
— Então você trata assim todas as suas funcionárias, bom saber...
— Calma, amor da minha vida, eu estou sendo profissional, eu não fiz nada na frente de ninguém, minha vontade é de te agarrar toda vez que te vejo, mas eu não fiz isso, então eu estou sendo profissional
— Ele explicou voltando a me beijar e comecei a rir da cara de debochado dele.
— Mas qual era o assunto que você tinha para falar comigo?
— Perguntei e ele sorriu
— Ou era só uma desculpa para me dar um beijo?
— Sim e não
— Ele falou com aquela cara safada.
— Vou ter uma reunião às 11 horas e não posso buscar a nossa filha, você pode ir hoje?
— Ele perguntou e fiz que sim com a cabeça e ele me entregou a chave do carro dele, ele me deu outro beijo antes de ir para a reunião.
Voltei para o meu anda e assim que o Fred me viu chamo a Malu e se aproximaram quando eu entrei na sala.
— O que ela falou?
— Os dois perguntaram assim que entrei na sala.
— Ela gostou muito agora ela quer que até sexta seja feita uma coleção mais chique são só seis croquis então a tarde nos vemos como vai ficar, eu já estou saindo para a hora de almoço
— Falei pegando minha bolsa.
— Certo, íamos te convidar para almoçar com a gente, o refeitório aqui da empresa faz um almoço maravilhoso
— a Malu falou sorrindo.
— Vou deixar para próxima, hoje eu vou almoçar em casa.
— Comidinha da mamãe
— o Fred falou
— Bateu até saudades da minha mãe.
— Nem me fale já tem seis meses que não vejo a minha mãe, ela mora em Curitiba
— a Malu falou com cara de nostalgia.
— A sua mãe mora aqui?
— Ela me perguntou.
— Minha mãe morreu quando eu tinha 14 anos
— Falei e os dois me olham com aquela cara de pena.
— Desculpa nós falando aqui....
— O Fred falou todo sem jeito.
— Tudo bem já tem muito tempo
— Falei forçando um sorriso.
— Eu tenho que ir, vão pensando em ideias quero debater com vocês a tarde
— Falei saindo fui até o estacionamento.
Está procurando o carro do Otávio e quando finalmente cheguei escuto uma voz.
— Conseguiu o que queria, sua ladra
— ouvi a voz da Sabrina atrás de mim e me virei.
— Eu não quero discutir, nem brigar com ninguém
— Falei e ela sorriu.
— Você acha que ganhou, mas o Otávio é meu...
— Sabrina, eu nunca quis competir com você, e eu não tive nada absolutamente nada com o Otávio enquanto vocês estavam juntos, e realmente peço desculpas por ter te batido naquele dia, mas a questão é que eu amo o Otávio e ele me ama nosso amor e recíproco...
— Ele não te ama, você é só um caso, ele é meu e vai continuar sendo meu, ele está apenas se divertindo com você, como ele já fez antes, mas sabe para quem ele volta? para mim, porque eu sempre vou estar esperando-o
— Ela falou com raiva no olhar.
— Eu sinto pena de você, se você tiver um pouquinho de amor próprio você seguiria em frente, e sabe eu desejo do fundo do meu coração que você seja feliz, que você encontre uma pessoa que te faça entender o que é o amor porque o que você sente pelo Otávio é obsessão
- Ela levantou a mão para me bater, mas fui, mas rápido ao segura-la.
— Você é uma prostituta as pessoas vão amar saber quem é a nova estilista da Bittencourt
— Ela falou com tanto ódio
— Uma mãe solteira, que nem sabe quem são os pais das suas filhas, e que só conseguiu o emprego porque está dormindo com o chefe, imagina o que as pessoas vão falar de você
— Ela falou com um sorriso.
— Fique à vontade, não vai me afetar em nada, eu tenho muito orgulho de ter criado as minhas filhas na maior parte do tempo sozinha e eu não tenho vergonha de ter sido mãe solteira, e as mentiras sempre desaparecem.
— Falei e ela olhou para mim com Odeio.
— Você não vai ficar com o meu homem, entendeu o Otávio sempre será meu.
— Eu vou embora, porque diferente de você eu tenho coisa melhor para fazer
— falei abrindo a porta do carro do Otávio.
Respirei fundo antes de sair, eu já aprendi com o tempo a ignorar pessoas como a Sabrina, o caminho eu estava com certeza meio aérea, mas foi só ouvir os gritos da Belinha correndo para o meu braço que meu coração se encheu de luz.
— Mamãe, onde está o papai?
— Ela perguntou procurando por ele.
— Ele teve uma reunião importante e por isso eu vim
— Falei e ela sorriu.
— Eu gostei que a senhora veio mamãe, nunca mais a senhora veio
— Ela me abraçou apertado outra vez.
— Que bom, eu também estava com saudades de buscar minha filhota linda, agora é só papai
— falei e ela riu.
— Eu amo os dois, mamãe
— Ela falou enquanto eu a colocava no carro.
— Eu sei meu amor e eu te amo muito minha vida, e como foi na escolinha hoje
— Perguntei e ela foi o caminho todo me contando como foi.
Chegamos em casa e fui dar um banho nela e acabei tomando um banho também me arrumei e vestir ela, quando saímos do quarto a Beck entrou em casa.
— Oi mãe, oi Belinha
— Ela veio até nós dando um beijinho no topo da cabeça da Belinha e me deu um beijo.
— Oi meu amor, como foi no colégio hoje?
— Perguntei colocando a Belinha sentada na mesa.
— Normal, ah o professor de matemática me convidou para um grupo de alunos que participam de competições....
— Nossa filha que legal.
— Não mesmo mãe este é um atestado de nerd...
— Aí filha não é r**m ser inteligente
— Falei a abraçando.
— Eu sei, mas não quero, eu não me encaixo com os alunos avançados fora que se eu aceita eu vou ter que perde os treinos, e eu não quero ser nenhuma matemática, eu quero ser uma jogadora de futebol a próxima Marta
— ela falou e me fez sorrir.
— Tudo bem, mas eu estou feliz mesmo assim, e como está a sua convivência com o Oliver?
— Eu estou tentando, seria mais fácil se eu não fosse obrigada a está do lado dele o tempo todo...
— Ela falou revirando os olhos.
— Obrigada filha, mas se você de uma chance vai ver que ele é legal.
— Mas chances do que eu já estou dando, impossível, e mãe eu posso dormir na casa da Sofia e da Sarah na sexta?
— Ela pergunta indo até o banheiro.
— Quem vai?
— Perguntei indo até a cozinha esquenta o nosso almoço.
— Só a Anne, a Mirella e eu, vamos maratona séries, nada demais só uma noite com as garotas a senhora sabe como é
— Ela falou voltando para a sala.
— Não sei não, mas vou pensar, eu amo que você tenha amigas, mas você tem que ter uma média alta para não perder a bolsa
- Falei colocando a comida.
— Mãe eu sempre fui uma ótima aluna, e sei que tenho que ter notas altas e eu amo estudar nesta escola não posso perder a bolsa, eu, mais do que ninguém quero estar lá
— Ela falou colocando a comida.
— Os pais delas vão está em casa?
— coloquei o pratinho na mesa na frente da Belinha.
— Sim, vão está
— Ela me pediu fazendo biquinho.
— Vou pensar
— Falei começando a comer.
— Certo, mãe, e como está sendo o seu primeiro dia com a chefe da área de desenho?
— Ela perguntou sorrindo.
— Bem, muito bem
— Falei sorrindo.
— Minha mãe agora é uma estilista
— a Belinha falou empolgada.
— A melhor de todas
— a Beck faltou.
— Obrigado meus amores, Filha
— falei olhando para a Beck
— Você pode ficar com a sua irmã hoje o Otávio está cheio de trabalho hoje.
— Claro que fico mãe, hoje não vai ter treino nos ficamos em casa não se preocupe
— Ela falou.
Elas me perguntaram como era a empresa e tudo sobre lá, e falei comendo eu amo estes pequenos momentos com elas, assim que terminei corre para lava a louça e escova os dentes, olhei para o relógio e vinque já era quase uma hora da tarde já estou atrasada.
— Filhas eu estou atrasada, podem pegar a sobremesa na padaria
— falei pegando a minha bolsa e dei um beijo em cada uma e sair.
Voltei para a empresa e já eram 13:30 estava trinta minutos atrasada, fui correndo para a sala do Otávio, mas a secretária dele a dona Mercedes uma senhora de seus quase cinquenta anos me avisou que ele estava em outra reunião, resolve ir para a minha sala com a chave do carro dele.
Entrei na sala e nenhum dos dois perguntou nada sobre o meu atraso e até achei estranho, mas estava mais animada em fala das novas idéias que eu estava tendo e queria ouvi o que eles tinham para acrescentar.
As horas passaram tão rápido, e depois de muito diálogo, me sentei para começar a desenhar enquanto eles foram pegar umas novas amostras, está tal concentrada que não ouvi ninguém entrando só me assustei quando sentir braços na minha cintura.
— Está ficando lindo, coração
— escuto a voz do Otávio bem próximo ao meu ouvindo.
— Otávio, aqui não é o melhor lugar, alguém pode nos ver
— falei.
— Coração estamos sozinhos
— Ele falou.
— Ser profissionais lembra
— Falei e ele me soltou.
— Chefinha, você acha melhor
— o Fred falou, ele vinha para sala com dois tecidos na mão, mas parou quando viu o Otávio
— Desculpa estou atrapalhando vocês.
— Não está atrapalhando nada a Jéssica só estava me mostrando o novo desenho, que está maravilhoso por sinal.
— Vocês me perdoem, eu sei que vocês são os chefes e não deveria me meter, mas eu simplesmente não consigo, ontem tanto eu quanto a Malu ouvimos o que a Sabrina falou, a princípio pensei que fosse só frescura dela, afinal ela sempre gostou de da showzinhos por nada, mas agora vendo vocês dos juntos está na cara vocês estão juntos, mas por favor não me demitam por isso...
— Se acalma nós não vamos te demitir por isso, e sim nós somos um casal
— o Otávio falou e eu olhei para ele com cara de não acredito que você está fazendo isso.
— Amor cedo ou tarde eles iam saber
— Ele falou e se virou para o Fred
— Mas eu te peço não espalhem por favor.
— Não se preocupe, da minha boca não irá sai nada
— o Fred falou sorrindo
— Vocês formam um casal bonito, vou deixar vocês a sós, eu não queria ter atrapalhado.
— Não precisa sair Fred, eu só vim pegar a chave do meu carro, vou ter que ir com a minha avó em um dos fornecedores, outro problema quando nos fomos para casa te conto
— Ele falou.
— Já até imagino
— Falei me levantando e fui até a minha bolsa pegar a chave do carro
— Amor não fica com raiva de mim, mas sem querer eu amassei ...
— Falei e ele abriu e fechou a boca e segurei a risada.
— Você amassou?
— Ele perguntou congelando parecia sem saber o que fazer.
— Não, desculpa eu só queria ver a sua reação
— Falei sorrindo
— Ele está do jeitinho que eu peguei
— falei e entreguei a chave com cuidado na mão dele.
— Eu estava na minha cabeça é só um carro, é só um carro, não foi nada
— Ele falou vindo até mim e beijou minha testa.
— Eu já vou, bom trabalho, e eu te amo meu coração
— Ele falou com aquele sorriso fácil.
— Te amo, e bom trabalho também
— Falei e ele saindo e comprimentos o Fred.
— Ele é maravilhoso
— o Fred falou e eu cobrir o rosto.
Só aí que a ficha caiu o Otavio no nosso primeiro dia trabalhando junto já acabou com o vamos ser profissionais.
— Quem é maravilhoso?
— a Malu perguntou entrando, com mais alguns tecidos.
— O poderoso chefinho
— o Fred falou todo sorridente.
— Ele é um gato mesmo, meu Deus oh homem bonito, se bem que