Capítulo 29 - Otávio

2650 Words
Otávio Bittencourt Depois da Jéssica se trocou nós descemos, a Dadata tinha feito uma bela mesa com os seus famosos lanches e tinha claro o meu favorito, bolinho de chuva, a visão do mar era linda e pôr a parede ser de vidro podíamos ver muito bem a vista. - Dadata, Antônio - os dois estavam em pé próximos à porta. - Sim senhor Otávio - Eles falaram juntos. - Venham sentar conosco, está comida parece maravilhosa - Falei sorrindo. - Não senhor, sabemos o nosso lugar e ele é na cozinha - o seu Antônio falou - Então amor, acho que temos que levar tudo para a cozinha - a Jéssica falou e eu sorrir - Venham logo, e chamem os outros, vocês sabem que não sou o meu pai - Falei e a dona Dadata saiu para pegar mais pratos e logo o Zeca e a Júlia chegaram com a pequena Clara. - Podem sentar, vem coração senta do meu lado - Falei puxando uma cadeira já que a Jéssica estava ajudando a Dadata. - Vou chamar as meninas, a Beck deve está com fome - a Jéssica falou sorrindo. - Acertou, estamos com fome né Belinha. - a Beck falou descendo as escadas com a Belinha no colo vestida em um maiô rosa. - Estou, mas podemos ver o mar - Ela falou ainda no colo da irmã no meio da escada sorrir para ela e fui até a Beck pega-la. - Claro meu amor, mas deixa eu te apresentar umas pessoas, você estava dormindo e não viu - Falei apresentando ela que sorria, a Beck sentou do lado da Jéssica, vi o Zé Felipe olhando para ela, olhando até demais para o meu gosto. - Depois do lanche vocês vão para a praia? - o Zé Felipe perguntou. - Sim, né, por favorzinho - a Belinha falou sorridente. - Eu posso ir com eles mamãe - a Ana Clara pediu. - Filha, você pode ir outra hora, não vamos atrapalhar o passeio deles - a Júlia falou para a filha. - Não atrapalha não, né mãe - a Bernarda falou. - Será um prazer - a Jéssica falou sorrindo. - Então mamãe, posso ir brincar com a Belinha? - Ela perguntou e sorriu. - Não se preocupem, nós cuidamos das duas - Falei e o Zeca sorriu, a Júlia permitiu que a Clarinha viesse. - Seu maior é lindo. - a Clarinha falou e a Belinha sorriu. - A mamãe quem fez, ela é estilista, a melhor do mundo mundial - a Belinha falou toda cheia. - Sim, uma das melhores, em pouco tempo todos vão conhecer o nome da sua mãe, ela é maravilhosa - Falei e a Jéssica estava vermelha, e amo isso nela que fica vermelha quando é elogiada. - O Otávio é exagerado, mas eu preciso experimentar este bolinho de chuva o Otávio fez tanta propaganda, que me deixou com água na boca - a Jéssica falou e a Dadata sorriu. - Isso eu concordo com a senhora Jéssica, o senhor Otávio é exagerado - Ela fala sorrindo. - Experimenta coração - Falei entregando um para ela que assim que mordeu fez aquele hum, e a Jéssica não é de mentir. - Meu Deus, isso é maravilhoso, preciso da receita, sério é divino, e Datata, por favor não me chame de senhora é só Jéssica mesmo - a Jéssica falou fazendo todos rirem ela ia pegar outro, mas puxei. - Não, o resto é meu - Falei e ela me olhou com uma carinha triste. - Que coisa feia papai - a Belinha falou me olhando seria. - Tem que dividir, quem não divide é uma pessoa egoísta - Ela demorou um pouquinho até conseguir falar egoísta, era muito fofo. - E estás pessoas são feias, e o senhor é o papai mais lindo de todos os pais do mundo mundial, mas assim vai ser rebaixado - Ela falou seria e me segurei para não rir. — Eu só estou brincando com a sua mãe, é claro que vou dividir - Falei e ela sorriu. — Melhor assim — Ela respondeu e todos começaram a rir. - Só podia ser filha do Otávio - o seu Antônio falou o que deixou a Belinha e eu com um sorriso enorme, amo quando escuto as outras pessoas notarem que ela é minha filha, mesmo ela sendo a minha cara o que deixa bem claro. - Você não vem a tanto tempo e quando vem nós dá um susto deste com uma família linda, eu nem sabia que você tinha casado - a Dadata falou. Está casa era da minha mãe, ela amava este lugar, a Dadata mora aqui desde pai dela era o antigo caseiro da casa, então eles me conhecem desde sempre, mas desde que minha mãe entrou em coma, eu não venho aqui, tem muita lembrança, a minha mãe tinha duas irmãs gêmeas e as três sempre vinham para cá quando as minhas tias morreram naquele trágico dia está casa não fez sentido para ninguém, nem para os Miller, nem para os Bittencourt. - Casado ainda não somos, a Jéssica acha que devemos ir devagar o que não faz sentido, mas como diria o sábio manda quem pode obedecer quem tem juízo - Falei e a os meninos começaram a rir. — Melhor assim — Ela respondeu e todos começaram a rir. - Só podia ser filha do Otávio - o seu Antônio falou o que deixou a Belinha e eu com um sorriso enorme, amo quando escuto as outras pessoas notarem que ela é minha filha, mesmo ela sendo a minha cara o que deixa bem claro. - Você não vem a tanto tempo e quando vem nós dá um susto deste com uma família linda, eu nem sabia que você tinha casado - a Dadata falou. Está casa era da minha mãe, ela amava este lugar, a Dadata mora aqui desde pai dela era o antigo caseiro da casa, então eles me conhecem desde sempre, mas desde que minha mãe entrou em coma, eu não venho aqui, tem muita lembrança, a minha mãe tinha duas irmãs gêmeas e as três sempre vinham para cá quando as minhas tias morreram naquele trágico dia está casa não fez sentido para ninguém, nem para os Miller, nem para os Bittencourt. - Casado ainda não somos, a Jéssica acha que devemos ir devagar o que não faz sentido, mas como diria o sábio manda quem pode obedecer quem tem juízo - Falei e a os meninos começaram a rir. - Jessica, não joga fora este partidão, sei que ele precisa de uns reparos, mas é um ótimo garoto, muito esforçado, trabalhador, uma pessoa boa - Ela falou e a Jessica sorriu. - Eu sei dona Dadata, mas nossa história é complicada, é uma mistura de cinderela com Romeu e Julieta, mesmo tendo uma filha juntos, não muda o fato de que nos reencontramos apenas a um mês, tudo aconteceu muito rápido, não quero colocar a carroça na frente dos bois, eu amo o Otávio, mas aprendi com a vida que o verdadeiro sinônimo do amor é sofrer, este sofrimento não seria só meu, já que tenho duas filhas metidas nesta história toda, não me levem a m*l eu amo o Otávio, mas - a Jessica falou e vejo o olhar da Dadata era diferente. - Sempre tem um Mas... -Falei baixo - Agora entendo porque ele te ama, seu olhar tem uma força, uma força que só vi igual uma vez, também vi está força se transforma em rancor e até mesmo em ódio, não permita que isso aconteça com você menina - ela falou e todos olharam para ela surpresa. - Não vou permitir, a minha mãe sempre me falava que ser forte é uma qualidade, mas saber perdoar é uma virtude, depois que você perde tudo, você aprende que a pior coisa é não conseguir se perdoar, mas quando você consegue a sua vida passa a ter uma luz - a Jéssica falou e a Dadata pegou na mão dela. - O coração, e a força - Ela falou pegando na minha mão. - Se preparem pós a história de vocês só está começando, eu vejo dor, lágrimas, mas vejo muito amor, só este amor pode enfrentar o que está por vim, coração e a força juntos com os símbolos trocados - Ela parecia estar em um transe, não entendi suas palavras, mas me lembro que ela previu o acidente da minha mãe. - Assim você vai assustar eles mãe - o Zé Felipe faltou, depois olhou para a Beck -Bernarda né? - Ele perguntou, e não gostei do jeito que ele olha para a Beck é só ia criança grande, eu não sei eu tenho medo de alguém machucar ela. - Beck, quando me chama de Bernarda, parece que está brigando comigo - a Beck falou. - Certo, então Beck quer dá uma volta, conhecer o lugar? - Ele perguntou sorridente. - Posso? - Ela perguntou olhando para a Jéssica. - Pode, mas ... - Sempre tem um'' mas'' - a Bernarda falou. -Antes de ficar escuro, quero vocês em casa. - Ela se virou para o Zé Felipe — Se tentar qualquer gracinha com a minha filha, eu te mato - Ela falou com um olhar de terror. - Ignora Zé, mas vamos antes que a minha mãe desista - Ela falou se levantando e dando um beijo na bochecha da Jéssica. Depois de comermos fomos para a praia, a Belinha estava tão contente. - Papai isso é gigante - Ela falou sorrindo e pulando, a Jéssica estava segurando a mão da Clarinha, peguei a mão da Belinha e ela segurou a outra mão da mãe, entramos juntos, quando vi já estávamos rindo muito e correndo das ondas, as meninas riam, peguei a Belinha jogando no ar. Depois nos sentamos para fazer castelos de areia, sorrir ao ver a felicidade nos olhos da Belinha, sentei do lado da Jéssica para assistirmos ao pôr do sol, era uma cena tão bonita. - Não importa os obstáculos, vamos vencer todos - Falei sorrindo. - Iremos - Ela falou, deitando no meu peito. A Belinha estava brincando com a Clarinha ao nosso lado, era um sonho ter-la aqui comigo, pela primeira vez em anos, este lugar me lembrou a felicidade que sentia quando era assim como a Belinha. - Vamos entrar para tomar um banho, tirar está areia e assistir um filme - Falei me levantando e puxando a Jéssica. - Só mais um pouquinho papai - a Belinha pedia. - Por hoje é só Belinha, amanhã nós brincamos mais. - Falei pegando-a no colo e a Jéssica pegou a Clarinha. - Vamos naquele chuveiro para tirar está areia - a Jéssica falou e saiu correndo, corri atrás delas, ela ligou o chuveiro e ajudei ela a tirar a areia da Belinha e depois a da Clarinha, ela enrolou as meninas, e nós fizemos o mesmo e vestimos as roupas. - Vem clarinha, vamos tomar um banho. - a Júlia falou chamando a filha e entramos em casa - Obrigada por cuidar dela - ela falou sorrindo para nós. - Depois nós brincamos Clarinha - a Belinha fala antes da Clarinha sair com a sua mãe. - Vou dar um banho na Belinha - a Jéssica falou depositando um selinho. - Certo, vou te esperar - Falei e fui para o banheiro entrando na banheira depois de um tempo a Jéssica entrou no banheiro. - Só faltou champanhe e morangos com chocolate - Ela falou sorrindo e tirando o vestido, como eu sou viciado naquele corpo. - Desculpa, os morangos eu esqueci, mas o champanhe eu tenho - Falei pegando o que estava atrás da banheira junto das taças. - Nossa, mas amor não podemos demora a Belinha está com a Dadata e a Beck não chegou ainda, podíamos deixar o champanhe para mais tarde. - Ela falou tirando a parte de cima do biquíni devagar mostrando a marquinha que ele deixou na sua pele, ela ficou de costa para mim entrando no chuveiro ligou o chuveiro e tirou a o restante do biquíni lentamente. - Eu não consigo pensar direito com você assim -Falei olhando para ela pelada tomando banho. - Então, é só não olhar - Ela falou com o sorriso que tanto amor. - Você sabe que eu não consigo, eu sou viciado em você - Falei indo até ela e a puxando para mim para beija-la, o beijo ainda era salgado já que a água que escorria pelo seu corpo, tirava o sal e a areia da praia, passei minha mão pela sua pele macia e molhada. Depois de um momento incrível com a mulher da minha vida, me joguei no sofá esperando-a terminar de se vestir. - Amor, estava pensando... - Olha, você pensar está é nova - Ela falou saindo do banheiro com um vestido solto e uma sandália de dedos. - Engraçadinha - Falei puxando-a para sentar no meu colo. - Melhor parar Otávio, já liguei o modo mãe, preciso ver as meninas, depois eu sou só sua - Ela falou se levantando. -Ok, é melhor descermos mesmo, ver se a Beck já voltou não gostei de como ele ficou olhando para ela, ela é só uma menina, ele estava com malícia no olhar. - falei me levantando. - Ligou o modo padrasto ciumento? - Ela falou sorrindo. - Não, liguei o modo pai preocupado - Falei saindo do quarto, já era noite umas 18:55h, assim que chegamos na sala vemos a Belinha brincando com a Clarinha de boneca e elas nem ligaram para gente, fomos até a cozinha e a Dadata estava com a Júlia preparando o jantar. - Vocês viram a Beck? - a Jéssica perguntou assim que entrou. - Não, para falar a verdade, a última vez que a vi foi no lanche. - a Júlia falou e não sei já fiquei mais preocupado. - Também não vi - a Dadata falou - Mas os dois devem ter perdido a hora, não se preocupem, coisa de jovens, e outra o Zé conhece tudo aqui - a Dadata falou doce. - A minha menina não é jovem, só uma garota e ela nunca desobedeceu uma ordem - a Jéssica falou preocupada. - Vamos atrás deles - Falei já indo até a porta, encontrei com o Zeca e o Antônio. - Vocês viram a Beck? - Perguntei aos dois. - Eles estavam dando uma volta pela redondeza, a última vez que os vi eles estavam na pracinha no parque - o Zeca falou e fui com a Jéssica até a tal praça. Fomos andando não era longe, assim que me aproximo vejo dois garotos descendo de um carro e batendo no se o Zé Felipe, sair correndo e vendo outro garoto puxando a Bernarda e tentando beijar. - O que está acontecendo aqui gritei - vejo o olhar de súplica da Bernarda. - Olha cara não se mete se não quiser se machucar - um deles falou eu estava com tanta raiva que dei um soco na cara do cara que tocava na Bernarda. - Os outros soltaram o Zé Felipe - vieram para cima de mim, comecei uma luta com os três, notei que são dois seguranças. — Você sabe com quem você está se metendo, eu sou um Ermírio de Morais - o cara que estava tocando na Bernarda falou - E está garota é minha - Ele falou cuspindo sangue. - Está menina é minha filha, fique sabendo que só vou descansar quando ver vocês três atrás das grades - falei a dar o último soco o fazendo desmaiar, vejo o Zé no chão machucado e a Beck já estava nos braços da Jéssica, a polícia não demorou a chegar no local e levou os três e nós fomos para presta queixa.
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