Otávio Bittencourt
Depois da Jéssica se trocou nós descemos, a Dadata tinha feito uma bela mesa com os seus famosos lanches e tinha claro o meu favorito, bolinho de chuva, a visão do mar era linda e pôr a parede ser de vidro podíamos ver muito bem a vista.
- Dadata, Antônio
- os dois estavam em pé próximos à porta.
- Sim senhor Otávio
- Eles falaram juntos.
- Venham sentar conosco, está comida parece maravilhosa
- Falei sorrindo.
- Não senhor, sabemos o nosso lugar e ele é na cozinha
- o seu Antônio falou
- Então amor, acho que temos que levar tudo para a cozinha
- a Jéssica falou e eu sorrir
- Venham logo, e chamem os outros, vocês sabem que não sou o meu pai
- Falei e a dona Dadata saiu para pegar mais pratos e logo o Zeca e a Júlia chegaram com a pequena Clara.
- Podem sentar, vem coração senta do meu lado
- Falei puxando uma cadeira já que a Jéssica estava ajudando a Dadata.
- Vou chamar as meninas, a Beck deve está com fome
- a Jéssica falou sorrindo.
- Acertou, estamos com fome né Belinha.
- a Beck falou descendo as escadas com a Belinha no colo vestida em um maiô rosa.
- Estou, mas podemos ver o mar
- Ela falou ainda no colo da irmã no meio da escada sorrir para ela e fui até a Beck pega-la.
- Claro meu amor, mas deixa eu te apresentar umas pessoas, você estava dormindo e não viu
- Falei apresentando ela que sorria, a Beck sentou do lado da Jéssica, vi o Zé Felipe olhando para ela, olhando até demais para o meu gosto.
- Depois do lanche vocês vão para a praia?
- o Zé Felipe perguntou.
- Sim, né, por favorzinho
- a Belinha falou sorridente.
- Eu posso ir com eles mamãe
- a Ana Clara pediu.
- Filha, você pode ir outra hora, não vamos atrapalhar o passeio deles
- a Júlia falou para a filha.
- Não atrapalha não, né mãe
- a Bernarda falou.
- Será um prazer
- a Jéssica falou sorrindo.
- Então mamãe, posso ir brincar com a Belinha?
- Ela perguntou e sorriu.
- Não se preocupem, nós cuidamos das duas
- Falei e o Zeca sorriu, a Júlia permitiu que a Clarinha viesse.
- Seu maior é lindo.
- a Clarinha falou e a Belinha sorriu.
- A mamãe quem fez, ela é estilista, a melhor do mundo mundial
- a Belinha falou toda cheia.
- Sim, uma das melhores, em pouco tempo todos vão conhecer o nome da sua mãe, ela é maravilhosa
- Falei e a Jéssica estava vermelha, e amo isso nela que fica vermelha quando é elogiada.
- O Otávio é exagerado, mas eu preciso experimentar este bolinho de chuva o Otávio fez tanta propaganda, que me deixou com água na boca
- a Jéssica falou e a Dadata sorriu.
- Isso eu concordo com a senhora Jéssica, o senhor Otávio é exagerado
- Ela fala sorrindo.
- Experimenta coração
- Falei entregando um para ela que assim que mordeu fez aquele hum, e a Jéssica não é de mentir.
- Meu Deus, isso é maravilhoso, preciso da receita, sério é divino, e Datata, por favor não me chame de senhora é só Jéssica mesmo
- a Jéssica falou fazendo todos rirem ela ia pegar outro, mas puxei.
- Não, o resto é meu
- Falei e ela me olhou com uma carinha triste.
- Que coisa feia papai
- a Belinha falou me olhando seria.
- Tem que dividir, quem não divide é uma pessoa egoísta
- Ela demorou um pouquinho até conseguir falar egoísta, era muito fofo.
- E estás pessoas são feias, e o senhor é o papai mais lindo de todos os pais do mundo mundial, mas assim vai ser rebaixado
- Ela falou seria e me segurei para não rir.
— Eu só estou brincando com a sua mãe, é claro que vou dividir
- Falei e ela sorriu.
— Melhor assim
— Ela respondeu e todos começaram a rir.
- Só podia ser filha do Otávio
- o seu Antônio falou o que deixou a Belinha e eu com um sorriso enorme, amo quando escuto as outras pessoas notarem que ela é minha filha, mesmo ela sendo a minha cara o que deixa bem claro.
- Você não vem a tanto tempo e quando vem nós dá um susto deste com uma família linda, eu nem sabia que você tinha casado
- a Dadata falou.
Está casa era da minha mãe, ela amava este lugar, a Dadata mora aqui desde pai dela era o antigo caseiro da casa, então eles me conhecem desde sempre, mas desde que minha mãe entrou em coma, eu não venho aqui, tem muita lembrança, a minha mãe tinha duas irmãs gêmeas e as três sempre vinham para cá quando as minhas tias morreram naquele trágico dia está casa não fez sentido para ninguém, nem para os Miller, nem para os Bittencourt.
- Casado ainda não somos, a Jéssica acha que devemos ir devagar o que não faz sentido, mas como diria o sábio manda quem pode obedecer quem tem juízo
- Falei e a os meninos começaram a rir.
— Melhor assim
— Ela respondeu e todos começaram a rir.
- Só podia ser filha do Otávio
- o seu Antônio falou o que deixou a Belinha e eu com um sorriso enorme, amo quando escuto as outras pessoas notarem que ela é minha filha, mesmo ela sendo a minha cara o que deixa bem claro.
- Você não vem a tanto tempo e quando vem nós dá um susto deste com uma família linda, eu nem sabia que você tinha casado
- a Dadata falou.
Está casa era da minha mãe, ela amava este lugar, a Dadata mora aqui desde pai dela era o antigo caseiro da casa, então eles me conhecem desde sempre, mas desde que minha mãe entrou em coma, eu não venho aqui, tem muita lembrança, a minha mãe tinha duas irmãs gêmeas e as três sempre vinham para cá quando as minhas tias morreram naquele trágico dia está casa não fez sentido para ninguém, nem para os Miller, nem para os Bittencourt.
- Casado ainda não somos, a Jéssica acha que devemos ir devagar o que não faz sentido, mas como diria o sábio manda quem pode obedecer quem tem juízo
- Falei e a os meninos começaram a rir.
- Jessica, não joga fora este partidão, sei que ele precisa de uns reparos, mas é um ótimo garoto, muito esforçado, trabalhador, uma pessoa boa
- Ela falou e a Jessica sorriu.
- Eu sei dona Dadata, mas nossa história é complicada, é uma mistura de cinderela com Romeu e Julieta, mesmo tendo uma filha juntos, não muda o fato de que nos reencontramos apenas a um mês, tudo aconteceu muito rápido, não quero colocar a carroça na frente dos bois, eu amo o Otávio, mas aprendi com a vida que o verdadeiro sinônimo do amor é sofrer, este sofrimento não seria só meu, já que tenho duas filhas metidas nesta história toda, não me levem a m*l eu amo o Otávio, mas
- a Jessica falou e vejo o olhar da Dadata era diferente.
- Sempre tem um Mas...
-Falei baixo
- Agora entendo porque ele te ama, seu olhar tem uma força, uma força que só vi igual uma vez, também vi está força se transforma em rancor e até mesmo em ódio, não permita que isso aconteça com você menina
- ela falou e todos olharam para ela surpresa.
- Não vou permitir, a minha mãe sempre me falava que ser forte é uma qualidade, mas saber perdoar é uma virtude, depois que você perde tudo, você aprende que a pior coisa é não conseguir se perdoar, mas quando você consegue a sua vida passa a ter uma luz
- a Jéssica falou e a Dadata pegou na mão dela.
- O coração, e a força
- Ela falou pegando na minha mão.
- Se preparem pós a história de vocês só está começando, eu vejo dor, lágrimas, mas vejo muito amor, só este amor pode enfrentar o que está por vim, coração e a força juntos com os símbolos trocados
- Ela parecia estar em um transe, não entendi suas palavras, mas me lembro que ela previu o acidente da minha mãe.
- Assim você vai assustar eles mãe
- o Zé Felipe faltou, depois olhou para a Beck
-Bernarda né?
- Ele perguntou, e não gostei do jeito que ele olha para a Beck é só ia criança grande, eu não sei eu tenho medo de alguém machucar ela.
- Beck, quando me chama de Bernarda, parece que está brigando comigo
- a Beck falou.
- Certo, então Beck quer dá uma volta, conhecer o lugar?
- Ele perguntou sorridente.
- Posso?
- Ela perguntou olhando para a Jéssica.
- Pode, mas ...
- Sempre tem um'' mas''
- a Bernarda falou.
-Antes de ficar escuro, quero vocês em casa.
- Ela se virou para o Zé Felipe
— Se tentar qualquer gracinha com a minha filha, eu te mato
- Ela falou com um olhar de terror.
- Ignora Zé, mas vamos antes que a minha mãe desista
- Ela falou se levantando e dando um beijo na bochecha da Jéssica.
Depois de comermos fomos para a praia, a Belinha estava tão contente.
- Papai isso é gigante
- Ela falou sorrindo e pulando, a Jéssica estava segurando a mão da Clarinha, peguei a mão da Belinha e ela segurou a outra mão da mãe, entramos juntos, quando vi já estávamos rindo muito e correndo das ondas, as meninas riam, peguei a Belinha jogando no ar.
Depois nos sentamos para fazer castelos de areia, sorrir ao ver a felicidade nos olhos da Belinha, sentei do lado da Jéssica para assistirmos ao pôr do sol, era uma cena tão bonita.
- Não importa os obstáculos, vamos vencer todos
- Falei sorrindo.
- Iremos
- Ela falou, deitando no meu peito.
A Belinha estava brincando com a Clarinha ao nosso lado, era um sonho ter-la aqui comigo, pela primeira vez em anos, este lugar me lembrou a felicidade que sentia quando era assim como a Belinha.
- Vamos entrar para tomar um banho, tirar está areia e assistir um filme
- Falei me levantando e puxando a Jéssica.
- Só mais um pouquinho papai - a Belinha pedia.
- Por hoje é só Belinha, amanhã nós brincamos mais.
- Falei pegando-a no colo e a Jéssica pegou a Clarinha.
- Vamos naquele chuveiro para tirar está areia
- a Jéssica falou e saiu correndo, corri atrás delas, ela ligou o chuveiro e ajudei ela a tirar a areia da Belinha e depois a da Clarinha, ela enrolou as meninas, e nós fizemos o mesmo e vestimos as roupas.
- Vem clarinha, vamos tomar um banho.
- a Júlia falou chamando a filha e entramos em casa
- Obrigada por cuidar dela - ela falou sorrindo para nós.
- Depois nós brincamos Clarinha - a Belinha fala antes da Clarinha sair com a sua mãe.
- Vou dar um banho na Belinha
- a Jéssica falou depositando um selinho.
- Certo, vou te esperar
- Falei e fui para o banheiro entrando na banheira depois de um tempo a Jéssica entrou no banheiro.
- Só faltou champanhe e morangos com chocolate
- Ela falou sorrindo e tirando o vestido, como eu sou viciado naquele corpo.
- Desculpa, os morangos eu esqueci, mas o champanhe eu tenho
- Falei pegando o que estava atrás da banheira junto das taças.
- Nossa, mas amor não podemos demora a Belinha está com a Dadata e a Beck não chegou ainda, podíamos deixar o champanhe para mais tarde.
- Ela falou tirando a parte de cima do biquíni devagar mostrando a marquinha que ele deixou na sua pele, ela ficou de costa para mim entrando no chuveiro ligou o chuveiro e tirou a o restante do biquíni lentamente.
- Eu não consigo pensar direito com você assim
-Falei olhando para ela pelada tomando banho.
- Então, é só não olhar
- Ela falou com o sorriso que tanto amor.
- Você sabe que eu não consigo, eu sou viciado em você
- Falei indo até ela e a puxando para mim para beija-la, o beijo ainda era salgado já que a água que escorria pelo seu corpo, tirava o sal e a areia da praia, passei minha mão pela sua pele macia e molhada.
Depois de um momento incrível com a mulher da minha vida, me joguei no sofá esperando-a terminar de se vestir.
- Amor, estava pensando...
- Olha, você pensar está é nova
- Ela falou saindo do banheiro com um vestido solto e uma sandália de dedos.
- Engraçadinha
- Falei puxando-a para sentar no meu colo.
- Melhor parar Otávio, já liguei o modo mãe, preciso ver as meninas, depois eu sou só sua
- Ela falou se levantando.
-Ok, é melhor descermos mesmo, ver se a Beck já voltou não gostei de como ele ficou olhando para ela, ela é só uma menina, ele estava com malícia no olhar.
- falei me levantando.
- Ligou o modo padrasto ciumento?
- Ela falou sorrindo.
- Não, liguei o modo pai preocupado
- Falei saindo do quarto, já era noite umas 18:55h, assim que chegamos na sala vemos a Belinha brincando com a Clarinha de boneca e elas nem ligaram para gente, fomos até a cozinha e a Dadata estava com a Júlia preparando o jantar.
- Vocês viram a Beck? - a Jéssica perguntou assim que entrou.
- Não, para falar a verdade, a última vez que a vi foi no lanche.
- a Júlia falou e não sei já fiquei mais preocupado.
- Também não vi
- a Dadata falou
- Mas os dois devem ter perdido a hora, não se preocupem, coisa de jovens, e outra o Zé conhece tudo aqui
- a Dadata falou doce.
- A minha menina não é jovem, só uma garota e ela nunca desobedeceu uma ordem
- a Jéssica falou preocupada.
- Vamos atrás deles
- Falei já indo até a porta, encontrei com o Zeca e o Antônio.
- Vocês viram a Beck?
- Perguntei aos dois.
- Eles estavam dando uma volta pela redondeza, a última vez que os vi eles estavam na pracinha no parque
- o Zeca falou e fui com a Jéssica até a tal praça.
Fomos andando não era longe, assim que me aproximo vejo dois garotos descendo de um carro e batendo no se o Zé Felipe, sair correndo e vendo outro garoto puxando a Bernarda e tentando beijar.
- O que está acontecendo aqui gritei
- vejo o olhar de súplica da Bernarda.
- Olha cara não se mete se não quiser se machucar
- um deles falou eu estava com tanta raiva que dei um soco na cara do cara que tocava na Bernarda.
- Os outros soltaram o Zé Felipe
- vieram para cima de mim, comecei uma luta com os três, notei que são dois seguranças.
— Você sabe com quem você está se metendo, eu sou um Ermírio de Morais - o cara que estava tocando na Bernarda falou
- E está garota é minha
- Ele falou cuspindo sangue.
- Está menina é minha filha, fique sabendo que só vou descansar quando ver vocês três atrás das grades
- falei a dar o último soco o fazendo desmaiar, vejo o Zé no chão machucado e a Beck já estava nos braços da Jéssica, a polícia não demorou a chegar no local e levou os três e nós fomos para presta queixa.