Capítulo 34 - Jessica da Silva

1641 Words
Depois, de comemos as pizzas e eles me ajudarem com as sacolinhas e encher os personalizados, e foram se arrumar neste meio tempo a Belinha acordou muito dengosa, ela literalmente grudou em mim e não tinha ninguém que a tirasse do meu colo, mas nada que não esteja acostumada, e é tão engraçado porque a cinco anos atrás este horário eu estava sentindo as primeiras contrações. Ajudei a Beck a se arrumar depois de fazer o cabelo e a maquiagem, mostrando ainda mais a sua beleza, a minha menina não gosta destas coisas e ela fica ainda mais linda de maquiagem. — Não, coloquei nada demais sei que você não gosta — Falei a virando para o espelho e ajeitando a Belinha no meu braço a Mirella sorria ao ver minha situação. — Amei, sério ficou lindo — a Beck falou me depositando um beijinho. — Você é linda de qualquer maneira, meu amor — Falei e ela sorriu mais ainda. — Vou me vestir — Ela falou entrando no banheiro. — Quer ajuda, Mirella? — Perguntei e ela sorriu para mim. — Se não for incomodo eu queria sim tia — Ela falou sorrindo e ouvimos batidas na porta deixamos entrar era o Otávio com o leitinho da Belinha — Vem com o papai Princesa, vamos comer? — Ele falou entregando o copo e ela foi para os braços dele finalmente. — Nossa noite vai ser longa meu amor — Ele ele falou me beijando. — Pode ter certeza, olha para mim por favor, se os cupcakes já estão bons — Falei e ele olhou para mim e fez uma careta. — Peça para sua mãe então, por favor — pedi e ele sorriu. — Vou pedi, mas não consigo confeitar... — Tudo bem, eu faço isso, coloque mais no forno viu... — Sim senhora — Ele falou. — Sabe a minha mãe nunca faria isso — a Mirella começou a falar enquanto separava a maquiagem dela. — Fazer o que? — Perguntei sem entender. — Você tem várias coisas para fazer, mas parou tudo para maquiar e arrumar o cabelo da sua filha, mesmo com a outra no colo, e ainda vem ajudar a amiga da sua filha, minha mãe não tem muito tempo para mim — Ela falou triste. — Mas você já falou a ela como você se sente? — Perguntei ajeitando seus cachinhos. — Ela não tem tempo, sempre está viajando com o meu pai e me deixam, a Beck quando fala da mãe sempre falou que você sempre faz o tempo, agora eu entendi — Ela falou e a abracei e ela me retribui. — Vimos limpar estas lágrimas para se arrumar — Falei me abaixando com o lenço e ela sorriu. — Obrigada, posso te fazer uma pergunta? — Ela falou meio sem jeito. — Pode — falei — Você se arrepende? — Ela perguntou. — Das minhas filhas? — Perguntei e ela fez que sim com a cabeça meio sem graça —Não Mirella, elas são tudo na minha vida, não querendo ser clichê, mas sendo, eu só sou o que sou por causa delas, não foi fácil, não é fácil, mas não me arrependo de nada — responde e comecei a arrumar ela assim que terminei de fazer a maquiagem dela a Beck saiu do banheiro e estava tão linda e eu só conseguia chorar. — Aí mãe não chora — a Beck falou. — Você está tão linda, minha bonequinha está parecendo uma princesa, onde está meu celular eu preciso registrar este momento, a minha filha de vestido. — Falei sorrindo e ela sorriu para mim. — Nossa amiga este vestido ficou incrível — Mirella falou sorrindo. —Eu estou me sentindo uma princesa, ele é perfeito, sério mãe, obrigada, obrigada mesmo, você é a melhor estilista do mundo — a Beck estava muito animada se olhando no espelho. — Se eu colocar um tênis fica bom? — Ela me perguntou. — De jeito nenhum, você acha mesmo que eu sou uma fada amadora — Falei pegando as duas caixas. — Trouxe opção para você ver qual vai ser mais confortável. — É maravilhoso, é meu? — a Beck perguntou e eu sorri. — Claro que é seu, eu fiz pensando em você. — Falei e ela calçou — Como diria a Belinha, eu sou bem bonitona — Ela falou nos fazendo rir — E o outro posso ver? — Sim este é diferente, sem brilho e o salto e menor e com um maior apoio — Este é a minha cara, agora estou na dúvida — Ela falou rindo — Pense com carinho, os dois são seus eu vou ver a sua irmã antes dela começar a chorar, qualquer coisa vocês gritam — Falei e elas riram. Assim que cheguei na sala vi o Oliver conversando com o Otávio na varanda, e fui direto para a cozinha a Helena estava com a Belinha no colo sentada na ilha comendo um doce, assim que ela me viu sorriu e fui até ela lhe dei um beijinho, e vestir o avental, para fazer os cupcakes a Helena ficou em silêncio me observando, mas sei que ela quer falar alguma coisa, volto a minha atenção para fazer o chantilly, vejo ela colocando a Belinha na cadeira do lado ela já está calma então foi sem nenhum problema, estavam me observando — Vovó, vamos ajudar a minha mamãe? — Ela falou e a Helena sorriu. — Claro Princesa, eu só estou esperando para saber o que fazer? — a Helena falou, peguei o prato rotativo e coloquei na ilha, peguei os gênios de chocolate na geladeira eu fiz ele ontem e entreguei para elas e a Belinha sorriu. Arrumei o chantilly azul e comecei a fazer de seis em seis, a Helena me olhou de boca aberta, pela agilidade. — Menina como você fez isso? — Ela perguntou e sorrir. — Prática, eu trabalho como estás coisas desde que tinha a idade da Beck — Falei e vejo sua expressão dela mudar. Desculpa, te perguntar, mas é verdade que a Bernarda é sua filha? você é tão novinha — Ela falou meio sem jeito e antes que eu falasse o Oliver entrou na cozinha com o Otávio. — É mãe, a Jéssica é mãe da Bernarda, a Beck me falou, que mundo pequeno né — o Oliver falou e apenas concordei se a Beck não falou a verdade acho melhor não falar nada. — Oli, você está parecendo um príncipe. — a Belinha falou sorrindo. — Então você é a minha princesa — Ele falou pegando-a no colo e saiu dançando. — Desculpa mesmo, eu não quis ser indelicada, só que não sabia que você tinha outra filha, mas ela é parecida com você — Ela falou meio sem graça. — Sério? — Sim, tão linda quanto a mãe, mas me desculpa mesmo... — Tranquilo, dona Helena, já estou acostumada — Falei e sinto os braços do Otávio a minha volta. — Nossa você é tão fofinha e tranquila, não quero nem pensar como foi ser mãe tão novinha, você tinha a idade deles né? — a Helena perguntou e fiz que sim com a cabeça e o Otávio beijou minha cabeça. — Mãe, deixa a minha mulher por favor. — o Otávio falou. — Não fala assim com a sua mãe, E sim dona Helena eu fui mãe com quatorze anos e aprende até paciência com elas ou eu tinha paciência ou surtava, e quando eu surtava não adiantava muita coisa aprende na marra a ter paciência, não é fácil, acho que nunca vai ser fácil. — Mas agora eu estou aqui para te ajudar, você não está mais sozinha — o Otávio falou beijando o meu pescoço. — Se m*l lhe pergunte, e o pai da Bernarda? — Ela perguntou — Por favor, não toca neste assunto — o Otávio falou — Desculpa — a dona Helena falou levantando a mão. — Ele nos abandonou quando a Beck nasceu e graças a Deus nunca mais voltou, então por favor, não fala dele ou pergunta a Beck não gosta de tocar no assunto, na verdade ela fica m*l ela não entende porque ele não quis ser pai dela, e mesmo eu tentando eu as vezes acho que não sou o suficiente, mas entendo ela quando eu era mais nova, também era insegura e as vezes me culpava pelo que a minha mãe passou, e tentou deixar claro para ela que eu fiz a minha escolha e não me arrependo em nada. — Falei e ela olhou para mim com os olhos arregalados. — Você não precisa ficar se explicando meu amor — o Otávio falou — Por favor Helena, só não faz estas perguntas para a Bernarda — Segurei as mãos delas te pedindo, ela olhou no fundo dos meus olhos e sorriu. — Desculpa, não quero me meter na sua vida e não vou falar nada com a Bernarda, o lado positivo é que agora eu tenho outra neta — Ela falou sorrindo e saiu. — Você sabe que não deve explicações a ninguém, e não precisa que as pessoas te julguem por algo que você não fez — o Otávio falou e me virei para olha para ele. — Já estou acostumada com julgamentos olhares tortos, mas não me importo com o que estás pessoas pensam a única pessoa que me importa é você, e você nunca me julgou mesmo antes de saber de tudo, acho que é por isso que te amo, você é incrível sabia — Falei ele me colocou em cima da ilha e começamos a nós beijar, amo demais os seus beijos estávamos dando uns bons amassos quando escutamos dois corça de garganta como estava de costa demorei um pouquinho para ter coragem de ver quem eram.
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